Conheça DJ Barbie Pluz Size, criador do remix tecnomelody de “Caju” de Liniker: “Ela quis abraçar Belém”

“Caju Rock Doido”: conheça o DJ paraense criador de versão tecnomelody do hit de Liniker

Remix independente, na versão tecnomelody, chegou aos ouvidos da cantora horas antes do show e a fez substituir versão oficial para agradecer o público paraense. ‘Ela quis abraçar Belém’, diz DJ Barbie Pluz Size.

Festival PSICA: Liniker faz homenagem ao Pará em show da ‘Caju Tour’ em Belém. — Foto: Liliane Moreira / Festival Psica

Fenômeno esgotando turnê pelo Brasil, a cantora Liniker estreou a “Caju Tour” no Norte surpreendendo o público paraense ao encerrar o show no Festival Psica, em Belém, no domingo (15). Ela trocou o remix funk do hit “Caju” pelo estilo “rock doido”, vertente da cultura tecnomelody, e fazendo uma reverência à música eletrônica feita na Amazônia. O remix foi criado pelo DJ paraense Barbie Pluz Size, ao lado do douradense (MS) DJ Felino.

Em entrevista ao DE, Barbie Pluz Size contou como a faixa independente chegou até a cantora e revelou que já vinha pensando em transformar “Caju” em rock doido. A produção começou poucos dias antes do show da estrela paulista em Curitiba, onde o DJ vive desde os 19 anos. No show, foi quando veio a decisão final de que o remix seria de “Caju”, projeto musical considerado o maior do país atualmente.

“A gente começou a produzir numa quarta e no sábado, no show, quando tive o privilégio de ver de perto a grandeza que é esse projeto da Liniker, com ela falando do impacto disso na vida dela, eu extremamente emocionado, e ela finalizando com um remix de Caju, foi ali que ela me fez aprender a sonhar novamente”, contou.

“Saí do show com a ideia de fazer esse remix pensando que seria o momento da gente levar a grandeza também do tecnomelody, do ‘rock doido’, que está ganhando espaço cada vez mais na música eletrônica mundial”.

Barbie Pluz Size conta que há oito anos faz uma festa com temática amazônica na capital paranaense, a “Fui Pará”, levando a musicalidade, a dança e a gastronomia nortista para o Sul do país. Carimbó, tecnomelody, tudo o que tem direito para paraenses que migraram para o outro extremo brasileiro.

“Morei num interior do Pará chamado Igarapé-Açu e, na adolescência, fui morar no bairro da Terra Firme, periferia de Belém, um lugar muito especial que me ensinou muito e que respira cultura, berço de muitos talentos. Vim para Curitiba, onde comecei a trabalhar com essa cultura, como DJ e produtor musical e de eventos. Aqui, construí um lugar de acolhimento, de empoderamento da nossa cultura, é um lugar extremamente importante para as pessoas que saem do Norte nesse êxodo”.

A “Fui Pará” é uma “domingueira nortista”, como o DJ chama, que também se tornou bloco de carnaval. “É muito gratificante receber essa visibilidade do meu trabalho através desse remix da Liniker, feito com meu amigo Felino”.

CHEGANDO AOS OUVIDOS DE LINIKER

Festival PSICA: Liniker treme ao som do remix de ‘Caju Rock Doido’. — Foto: Divulgação

Antes de chegar até Liniker, o remix independente foi parar no TikTok e foi compartilhado por Pabllo Vittar. Foi quando o DJ paraense começou a imaginar que poderia também chegar até os ouvidos de Liniker. As duas cantoras, inclusive, cantaram juntas em Belém, pela primeira vez no palco a música “Deixe Estar”, parceria que inclui também Lulu Santos.

“Eu não parei até que chegasse na produção dela antes então fui entrando em contato com algumas pessoas da produção, de quem produz conteúdo da turnê, ofereci para usarem pelo menos em algum conteúdo dela em Belém. Até que, no domingo de manhã, quando estava tocando na ‘Fui Pará’, erae a produção da Liniker me procurando. Eu não consegui lidar, foi um momento de grandeza”.

Festival Psica: Pabllo Vittar sobe ao palco de Liniker para cantar ‘Deixe Estar’. — Foto: Matt Sousa / Festival Psica

Liniker, em entrevista à imprensa logo após o show em Belém, disse que assim que ouviu o remix decidiu encerrar a apresentação com versão rock doido. “Seria quase impossível com uma artista da grandeza da Liniker, da produção e de todo o trabalho por trás, que isso pudesse acontecer, foi um milagre de fato, porque ela tem um remix oficial para encerrar o show”.

“Acredito que foi o amor, de fato, que ela sente por Belém, acho que ela quis abraçar Belém e foi a forma dela de transparecer todo esse amor que não é de hoje”, disse o DJ, que disse ter recebido mensagem de Liniker dizendo que ela está viciada na faixa.

Festival PSICA: Liniker agradecendo ao público paraense no show da ‘Caju Tour’ em Belém. — Foto: Divulgação

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Projeto do Magistério: Como Deputados se Posicionaram na Alepa

‘PL do magistério’: como deputados se posicionaram sobre projeto aprovado sob
urgência na Alepa

Votação foi simbólica e não foi nominal. Quem se posicionou contra apenas
levantou o braço. Dez dos 38 deputados presentes se posicionaram contrários ao
projeto do governo.

A Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) aprovou, em caráter de urgência, nesta
quarta-feira (18), o Projeto de Lei (PL) 729/2024, o “PL do Magistério”,
proposto pelo governador Helder Barbalho. A 36ª sessão ordinária, última do
ano, foi marcada por protesto de professores, que foram recebidos com spray de pimenta e balas de borracha. Duas pessoas foram levadas para a delegacia.

A votação dos deputados foi simbólica, sem registro no painel e não foi nominal.
Ou seja, os votos não foram exibidos no telão.

De acordo com a Alepa, de 38 deputados presentes, dez votos contra o “PL do
Magistério”. Apenas a deputada Andréia Xarão (MDB) chegou depois da votação e os
deputados Paula Titan e Antônio Tonheiro se ausentaram.

Antes de ser votado, o PL já havia recebido pareceres favoráveis das comissões
de Justiça, Finanças e Educação na Alepa.

O PL estabelece reformas que revogam leis e gratificações dos professores, como
modificação do Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações (PCCR), além da
possibilidade de acabar com o Estatuto do Magistério.

DE VOTOU CONTRA O PL

Os deputados que se posicionaram contra, e não atingiram a maioria simples,
foram:

* Carlos Bordalo (PT)
* Coronel Neil (PL)
* Dirceu Ten Caten (PT)
* Elias Santiago (PT)
* Lívia Duarte (PSOL)
* Maria do Carmo (PT)
* Bob Fllay (PTB)
* Rogério Barra (PL)
* Toni Cunha (PL)
* Wescley Tomaz (PSC)

O deputado Carlos Bordalo (PT), um dos que votou contra, disse que a bancada do
PT se posicionou contra “porque analisou que o projeto se configura uma retirada
de direitos”. Ele também lamentou que o PL tenha sido aprovado “de modo açodado, sem o devido debate”.

A bancada do PT informou que a proposta também “aumenta a carga horária sem a
devida compensação salarial, penalizando os educadores que já enfrentam
condições precárias de trabalho”.

QUEM ESTAVA PRESENTE E VOTOU A FAVOR

Na votação simbólica, quem não votou contra foi a bancada do MDB, aliada do
governo na Alepa, e outros parlamentares que não se posicionaram contra.

Estavam presentes e não se posicionaram contra:

* Ângelo Ferrari
* Carlos Vinicios
* Chamonzinho
* Chicão
* Diana Belo
* Dr. Wanderlan
* Eraldo Pimenta
* Igor Normando
* Iran Lima
* Martinho Carmona
* Renato Oliveira
* Ronie Silva
* Zeca Pirão
* Adriano Coelho
* Braz
* Luth Rebelo
* Bob Fllay
* Aveilton Souza
* Delegado Nilton Neves
* Gustavo Sefer
* Fábio Freitas
* Josué Paiva
* Thiago Araújo
* Eliel Faustino

DE entrou em contato com as assessorias do deputado e presidente eleito Igor Normando (MDB); dos deputados Iran Lima (MDB), líder do governo na Alepa; e Zeca Pirão (MDB), líder da bancad…

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