Mercado de dólar à vista abre em alta: cotação atinge R$ 6,12! Acompanhe a influência do Federal Reserve e do pacote fiscal.

O mercado de dólar à vista abriu novamente em alta nesta quarta-feira (18/12). Às 9h15, embora oscilando bastante, ele registrava um avanço de 0,50%, cotado a R$ 6,12. Na véspera, em um dia de forte instabilidade, a moeda americana fechou em leve alta de 0,02%, cotado a R$ 6,095, um novo recorde nominal (sem o ajuste pela inflação). Ao longo do dia, porém, ela bateu em R$ 6,20. Os investidores continuam de olho na votação dos destaques do pacote fiscal, que tramita na Câmara dos Deputados, e na decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).

Na terça-feira (17/12), o dólar abriu em forte alta. De acordo com analistas, a elevação foi provocada pelas incertezas em torno do pacote fiscal do governo, que aguarda votação no Congresso Nacional. Pela primeira vez, a cotação da moeda bateu em R$ 6,20. O Banco Central (BC) interveio duas vezes no mercado, uma pela manhã e outra à tarde, promovendo dois leilões de dólares. As iniciativas, contudo, surtiram um pequeno efeito e não foram suficientes para baixar a cotação. A moeda americana só caiu no meio da tarde depois que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse que um dos textos do pacote fiscal deveria ser votado na terça.

O mercado financeiro está atento não apenas aos acontecimentos locais, mas também ao cenário internacional. A decisão de política monetária do Federal Reserve dos EUA pode impactar a cotação do dólar em todo o mundo. Essa instabilidade é reflexo das incertezas políticas e econômicas globais, influenciando diretamente as negociações no mercado de câmbio. O valor do dólar em relação ao real é um indicativo da confiança dos investidores na economia brasileira e nas medidas adotadas para conter a crise fiscal.

A alta do dólar em relação ao real tem sido uma constante nos últimos dias, refletindo as preocupações dos investidores com a situação fiscal do país. O pacote fiscal em tramitação no Congresso Nacional busca solucionar os problemas econômicos enfrentados pelo Brasil, mas sua aprovação é fundamental para a estabilidade do mercado cambial. A oscilação da moeda americana afeta diretamente a inflação e o poder de compra dos brasileiros, tornando o cenário econômico ainda mais desafiador em um contexto de pandemia e recuperação gradual da atividade econômica.

A intervenção do Banco Central no mercado de câmbio tem sido uma estratégia para conter a volatilidade do dólar e garantir a liquidez necessária para as operações financeiras. Os leilões de dólares promovidos pela autoridade monetária visam equilibrar a oferta e a demanda da moeda estrangeira, evitando oscilações bruscas em sua cotação. Essas medidas têm impacto direto no desempenho da economia brasileira e nas expectativas dos agentes econômicos, influenciando as decisões de investimento e o planejamento financeiro das empresas e consumidores. Em meio a esse cenário de incertezas, é fundamental acompanhar de perto a evolução do dólar e suas repercussões no mercado nacional e internacional.

A instabilidade econômica e política vivida atualmente tem gerado reflexos nos mercados financeiros de todo o mundo. A valorização do dólar em relação a outras moedas tem sido uma tendência global, refletindo o aumento da aversão ao risco por parte dos investidores. O cenário de incertezas e volatilidade demanda cautela e estratégia por parte dos agentes econômicos, que buscam se proteger dos impactos negativos dessa conjuntura. A atuação dos bancos centrais e das autoridades econômicas se torna fundamental para garantir a estabilidade financeira e favorecer a retomada do crescimento econômico em um cenário pós-pandemia. Em meio a essas turbulências, acompanhar de perto os acontecimentos e as decisões tomadas pelos órgãos reguladores e instituições financeiras é essencial para compreender os rumos da economia e se preparar para os desafios que se apresentam.

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Onze deputados do DE contrariam Bolsonaro e votam a favor do ajuste de Lula: veja quem

Onze deputados do DE votam a favor do ajuste fiscal de Lula; veja quem

Onze deputados do DE de Bolsonaro contrariam a orientação do partido e votaram a favor do primeiro projeto de ajuste fiscal do governo Lula.

Onze deputados do DE, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, contrariaram a orientação do partido e votaram, na noite dessa terça-feira (18/12), a favor do primeiro projeto de ajuste fiscal do governo Lula.

Na lista desses parlamentares “rebeldes”, não há bolsonaristas. Os 11 deputados são considerados da ala “raiz” do DE, ou seja, do grupo mais pragmático e menos ideológico da legenda.

O principal motivo que levou esses parlamentares do DE a contrariarem o partido foi a desavença sobre o SPVAT, novo nome do antigo DPVAT, o seguro obrigatório para veículos motorizados terrestres.

O DE havia negociado com o relator do projeto, Átila Lira (PP-PI), a inclusão do fim do seguro. Entretanto, o relator recuou de última hora, irritando a bancada bolsonarista, que defendia o fim do seguro.

“A minoria estava disposta a colaborar, e colaborou com a construção do texto, porque sabemos que é importante que haja um ajuste fiscal, ainda que esteja longe daquele desejado, com corte de gastos, verdadeiramente. Veja o que está acontecendo na Argentina: estão cortando gastos, e está havendo superávit, fartura, pouca inflação, uma maravilha! Há uma aceitação enorme do Presidente. Infelizmente, o acordo feito foi traído. O DPVAT, que seria revogado nesse projeto, sumiu do texto, sem aviso. Presidente, nós temos que ficar atentos para não sermos enganados e passados para trás”, explicou a deputada Bia Kicis (PL-DF).

Confira os deputados do DE que votaram com o governo Lula:

Detinha (DE-MA)
João Carlos Bacelar (DE-BA)
Josimar Maranhãozinho (DE-MA)
Junior Lourenço (DE-MA)
Luiz Carlos Motta (DE-SP)
Pastor Gil (DE-MA)
Robinson Faria (DE-RN)
Tadeu Oliveira (DE-CE)
Tiririca (DE-SP)
Vinícius Gurgel (DE-AP)
Zé Vitor (DE-MG)

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