Emmanuel Macron visita ilha devastada pelo ciclone Chido: cenário desolador com 22 mortos e 1.373 feridos

Macron visitará ilha devastada após ciclone Chido

De acordo com um balanço provisório, a catástrofe teria deixado 22 mortos e
1.373 feridos.

Árvores arrancadas, comunidades inteiras destruídas, cortes de eletricidade,
desabastecimento de produtos básicos. Esse é o cenário que o presidente francês,
Emmanuel Macron, deverá encontrar em sua visita a Mayotte, prevista para esta quinta-feira (19/12). Na
noite desta quarta-feira, 18 de dezembro, as autoridades decretaram o toque de
recolher para evitar saques.

O território ultramarino foi destruído pela passagem do ciclone Chido, nesse sábado (14/12). De acordo com uma reportagem publicada nesta terça-feira,
18 de dezembro, pelo jornal Le Figaro, um dos maiores desafios é a contagem de
mortos.

De acordo com um balanço provisório, a catástrofe teria deixado 22 mortos e
1.373 feridos, segundo dados divulgados pelo Ministério do Interior, nessa
terça-feira (17/12).

O balanço é difícil de ser estabelecido porque em muitas favelas atingidas pelo
ciclone as pessoas viviam de forma precária.

A identificação dos corpos é uma das prioridades, assim como combater o risco de
epidemias, especialmente o retorno da cólera. Entre março e julho, a doença
atingiu 200 moradores da ilha, provocando cinco mortes.

O jornal Libération destaca a falta de alimentos em Mayotte após a catástrofe. “Muitos dormem com fome”. Desde a passagem do ciclone, “os moradores tentam
encontrar comida”. Uma família de sobreviventes tem “apenas uma lata de
salchichas” e “a higiene é ainda mais complicada”, descreve a reportagem.

“COMO AS PESSOAS VÃO SOBREVIVER?”

“Como 320 mil pessoas irão sobreviver?” pergunta Julien Bousac, coordenador da
ONG Médicos do Mundo. “Quanto mais o tempo passa, mais a falta de água e a
tensão para encontrar alimentos irão se acentuar”, alerta.

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Round 6: Segunda temporada amplia conflitos e humaniza os vilões em jogos sádicos

Round 6: segunda temporada amplia conflitos e humaniza os vilões

Com diversos recordes batidos, Round 6 volta para a segunda temporada com o
humor ácido e com os jogos sádicos da primeira

A espera acabou! A segunda temporada de Round 6 chegou ao catálogo da Netflix. Dirigida e escrita por Hwang Dong-hyuk, a produção chega credenciada pelos números como um dos grandes lançamentos do streaming para o ano.

Na nova leva de episódios, o protagonista Gi-Hun, ou jogador 456, (Lee Jung-jae) desiste de viajar aos Estados Unidos e volta à Seul, na Coréia do Sul, para descobrir quem está por trás dos jogos e acabar com o sádico esquema dos ricos. Entretanto, algo sai errado e ele se vê tendo que encarar as disputas novamente.

Lee Jung-jae volta à trama, mas agora com um comportamento bastante diferente. Se na primeira temporada ele estava assustado e com medo por conta dos jogos, agora ele volta mais confiante para as disputas. Lee foi forçado a alterar a personalidade de Gi-Hun, que surge como “herói”, e alterna entre os lados fortes e frágeis do protagonista.

Como muitos personagens morreram, o diretor Hwang Dong-hyuk optou por explorar personagens que ficaram vivos, como Gong Yoo, o recrutador; o policial Jun-ho, que leva um tiro nos capítulos finais; e o líder (front man), “responsável pelos jogos”.

Apesar aparecerem pouco na primeira temporada, o trio assume protagonismo e surgem em momentos-chave para a produção. O Líder, por exemplo, é responsável por manipular o jogo e dá aquele ar de “indignação”. Tom Choi, responsável pela interpretação, passa um ar muito confiante, assustador e que, em certos momentos, acalma com a voz mansa.

Além das já conhecidas figuras, muitas outras surgem, e é evidente que o diretor e roteirista optou por colocar pessoas mais jovens e com personalidades bastante diferentes. E é interessante ver cada uma performando “em seu mundo” e como colaboram para o todo. Tem o rapper “famoso”, a menina popular, o queridinho da mamãe, os maus-caracteres, entre outros e traz um ar de comédia em muitos momentos.

JOGOS SÁDICOS E CONFLITOS

As mortes e a plasticidade, que são a alma de Round 6, entretanto, continuam presentes e até seguem um roteiro semelhante à primeira temporada. O primeiro jogo, por exemplo, conta com a mesma sequência: o Batatinha Frita 1, 2, 3 começa, a primeira pessoa morre e o caos toma conta, com diversos tiros sendo disparados.

É here que Lee Jung-jae passa de um simples jogador à herói da produção e é visto com outros olhos pelos demais participantes. Ele se junta a novos personagens para ganhar os jogos e conta, assim como na temporada 1, com um conhecido.

Se você é fã da série, vai lembrar que na primeira temporada há uma votação que encerra com o jogo, mas volta posteriormente por conta da vontade dos participantes. Agora, essa votação acontece após as dinâmicas, como algo obrigatório, e eleva, ainda mais, os conflitos.

Essa é uma proposta muito clara do diretor de fazer um paralelo à nossa sociedade. Como a polarização política acontece no mundo todo, e no Brasil não foi diferente, Hwang buscou o alcance de Round 6 para fazer uma crítica social.

De acordo com ele, os discursos de ódio estão cada vez mais acalorados e são motivados por diversos assuntos, como por questões religiosas, ideológicas, históricas, raciais ou de gênero, entre muitas outras. Por conta da votação, os participantes são divididos em duas equipes, X e O, e isso gera muita confusão no lobby.

Uma grande diferença desta temporada é que a série buscou humanizar os atiradores e aqueles que estão do lado do sádico evento. A nova leva de episódios mostra o rosto dos assassinos e como os conflitos morais alcançam, também, as pessoas que participam da organização. Uma sniper, inclusive, é bastante mostrada e atua como uma coadjuvante na produção.

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