Marinha apaga vídeo polêmico no Dia do Marinheiro: críticas aos privilégios militares

“Privilégios?” A Marinha apagou um vídeo controverso no Dia do Marinheiro. Em 1 de dezembro, a Marinha DE o Brasil apagou de todas as suas redes sociais o vídeo divulgado no Dia do Marinheiro, em 1º/12, após polêmicas. O conteúdo questionava a ideia de que os militares são privilegiados.

A publicação ocorreu poucos dias após o governo federal anunciar um pacote de corte de gastos, incluindo as Forças Armadas. O vídeo, feito em comemoração ao mês do Dia do Marinheiro, compara pessoas em momentos de lazer com militares trabalhando duro e sob pressão. No fim, uma militar questiona: “Privilégios? Vem para a Marinha”.

O vídeo recebeu diversas críticas nas redes sociais. Entre elas a do professor universitário Piero Leirner, que escreveu no X: “Para a Marinha, não existe classe trabalhadora. Os civis são um bando de turistas no Brasil, enquanto eles fazem tudo”. À época, a Marinha negou qualquer relação do vídeo com a proposta de cortes de gastos do governo federal. “A peça publicitária não visa dirigir eventual crítica ao conjunto de medidas relacionadas ao ajuste fiscal atualmente em discussão”, alegou, em nota.

No sábado que antecedeu o Dia do Marinheiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se encontrou com os comandantes das Forças Armadas e com o ministro da Defesa, José Múcio. A reunião foi marcada de última hora no Palácio da Alvorada e sem publicação na agenda oficial. À época da postagem a presidente do Partido dos Trabalhadores e deputada federal, Gleisi Hoffmann, entrou na polêmica, chamando o vídeo de “grave erro”.

“Ninguém duvida que o serviço militar exige esforço e sacrifícios pessoais, especialmente da tropa que se arrisca nos treinamentos e faz o serviço pesado. Isso não faz dos militares cidadãos mais merecedores de respeito do que a população civil”, argumentou Hoffmann.

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Atriz Maria Padilha é condenada por trabalho análogo à escravidão: saiba detalhes e desfecho judicial

A atriz Maria Padilha foi condenada pela Justiça a pagar mais de R$ 27 mil para uma ex-funcionária que a acusou de trabalhar em condição análoga à escravidão em 2019. A artista nega as acusações e já acionou seus advogados para tomar medidas judiciais cabíveis a fim de responsabilizar os envolvidos pela divulgação da falsa informação.

A funcionária, segundo relatos, foi contratada sob a promessa de trabalhar cinco dias por semana, mas acabou trabalhando seis dias, incluindo os domingos, logo na primeira semana. Além disso, ela realizava diversas funções na residência da atriz, como preparo de refeições, limpeza, cuidado do filho e do animal de estimação da família.

O horário de trabalho da funcionária iniciava às cinco da manhã e em muitas ocasiões se estendia até às 22h, totalizando 17 horas trabalhadas em um único dia. Além disso, ela enfrentava o empecilho da distância, já que residia em Além-Paraíba, Minas Gerais, e precisava viajar semanalmente para o Rio de Janeiro.

O salário recebido pela ex-funcionária era de R$ 2,5 mil, porém ela também tinha que arcar com metade do valor dos trajetos entre as cidades. A trabalhadora afirmou não ter tido carteira assinada, assinando apenas um contrato de confidencialidade que a impedia de compartilhar informações sobre a atriz e a casa.

Após o desfecho do caso, a Justiça determinou que a atriz Maria Padilha pagasse valores referentes a férias, 13º salário, FGTS, vale-transporte, multas e uma indenização por danos morais, totalizando R$ 27.474,89 a serem quitados. A atriz negou veementemente as acusações nas redes sociais e afirmou que tomará medidas legais contra a divulgação da falsa informação.

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