Servidores questionam necessidade de reforma da Previdência atingir a categoria

Entidades representativas de servidores públicos questionam a necessidade da reforma da Previdência para o funcionalismo federal. A Confederação de Servidores Públicos do Brasil (CSPB) promete mover este mês uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para questionar as contas do governo. Segundo a entidade, o déficit da União está estabilizado por reformas anteriores.

“Nós estamos em fase adiantada estudando que tipo de medida, se é ADPF [Ação por Descumprimento de Preceito Fundamental] ou ADI [Ação Direta de Inconstitucionalidade] para pedir a suspensão dos itens da reforma que tratam do setor público, por se basear em dados falsos”, declara João Domingos Gomes dos Santos, presidente da CSPB.

De acordo com Santos, os repasses do governo à Previdência do servidor foram prejudicados pela Desvinculação de Receitas da União (DRU). Trata-se de um mecanismo que permite ao governo federal usar livremente 30% dos tributos federais vinculados por lei a fundos ou despesas.

No ano passado, o Congresso aprovou elevou de 20% para 30% o percentual da desvinculação e prorrogou-a até 2023. Além disso, autorizou estender o mecanismo a estados e municípios. Ou seja, essas administrações também passaram a poder utilizar recursos anteriormente com destino específico para cumprir meta de superávit primário. Por isso, segundo Santos, sacrificar servidores de estados e municípios com a reforma também é injusto.

Estados e municípios

“Nos estados e municípios não há déficit, há crise. Há crise porque o governo desvia o dinheiro da Previdência para diversas funções. Como eles falam que [o sistema] está quebrado se todo ano, através da DRU, retirava 20% da receita da seguridade social e agora passou para 30%?”, questiona.

Fonte: Agência Brasil

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Criminosos vestidos de policiais federais assaltam mansão de ex-deputado, em São Paulo

No fim da manhã desta sexta-feira, 22, uma mansão localizada no bairro do Morumbi, em São Paulo, foi alvo de um audacioso roubo. A residência pertence à família do ex-governador de São Paulo, Paulo Maluf, e é habitada por seu filho, Otávio Maluf.

Segundo órgãos policiais, três criminosos estavam armados e vestidos com uniformes da Polícia Federal. Eles invadiram a propriedade e renderam três empregados, além da dona da casa. Os reféns foram ameaçados e amarrados durante a ação. Felizmente, ninguém ficou ferido.

Informações do UOL apontam que Otávio não estava em casa no momento do roubo e que, para conseguirem consumir o assalto, os criminosos se passaram por agentes federais que deflagrariam uma operação na residência da família. A ação durou por poucos minutos.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que o patrulhamento na região foi intensificado para procura dos suspeitos. Até o momento, ninguém foi preso.

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