Prefeitura de Guarapuava prorroga contrato de transporte público por mais 10 anos: entenda os detalhes e o futuro do sistema

A Prefeitura de Guarapuava, na região central do Paraná, prorrogou o contrato com a Transportes Coletivos Pérola do Oeste por mais 10 anos, podendo rescindi-lo no prazo de cinco anos. O grupo empresarial detém a concessão do transporte público da cidade desde 1973. O atual contrato, firmado em 2009, venceria em dezembro de 2024. Em julho de 2024, a prefeitura contratou um estudo por R$ 648,5 mil para a elaboração de um modelo de sistema de transporte público, que seria utilizado como base para uma nova licitação. Porém, o prazo de finalização vai até novembro de 2025 e, por isso, ele ainda não foi finalizado.

Segundo a prefeitura, são usadas mais de 15 mil passagens por dia no transporte público de Guarapuava. A tarifa técnica foi definida em R$ 8,50 por passageiro para os próximos doze meses. Para manter o valor da tarifa paga pelo usuário, a prefeitura vai subsidiar a diferença para a empresa. Dessa forma, os valores cobrados dos usuários continuam em: R$ 2,50 para quem usa o Guará Card e a meia passagem para estudantes; R$ 6 para quem paga em dinheiro; R$ 1 para cadastrados no Educard Guarapuava.

A prefeitura contratou um estudo para a elaboração de um novo modelo de sistema de transporte público menos de seis meses antes do vencimento do contrato com a Pérola do Oeste. A intenção era utilizá-lo como base para a criação de um edital de licitação para a escolha de uma nova empresa concessionária – porém, a Urbtec, responsável pelo estudo, pode finalizá-lo até novembro de 2025. O Município já adotou todas as medidas necessárias para que seja realizada a nova licitação. Todavia, por força da amplitude e da complexidade do assunto, a empresa contratada para a elaboração dos estudos e dos documentos que servirão de base para a nova licitação tem prazo contratual até 2025 para a entrega do relatório e documentos pertinentes ao Plano de Transporte Coletivo Urbano (PTU), afirma a prefeitura.

No site da prefeitura, o Município afirmou que a prorrogação visa “evitar prejuízos à população e assegurar que a nova gestão municipal tenha tempo hábil para formar suas próprias convicções quanto ao atual contrato e também sobre a nova licitação, que encontra-se em fase de estudos”. O DE questionou a prefeitura porque a prorrogação foi feita por mais dez anos ao invés de menos tempo e aguarda resposta. A Município também explica que o PTU se encontra na etapa de definição do escopo da concessão e proposta de modelo institucional para licitação, “sendo realizado o diagnóstico detalhado do sistema de transporte coletivo atual, além de estudos que auxiliarão na proposição do novo modelo de sistema para a cidade, que será desenvolvido na próxima etapa do plano”. Após a conclusão da fase de diagnóstico, o Município dará início ao estudo da proposição do novo sistema de transporte coletivo. A etapa seguinte definirá a oferta futura do transporte para o Município, estabelecendo o projeto básico e realizando a licitação para a nova operação.

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Mãe e filha presas por expor crianças a maconha em Pérola, noroeste do Paraná: caso choca e reforça necessidade de proteção infantojuvenil

Mãe e filha foram presas em Pérola, no noroeste do Paraná, após serem acusadas de expor três crianças e um adolescente à fumaça de maconha. As mulheres, de 38 e 21 anos, tiveram a prisão decretada pela Polícia Militar do Paraná (PM-PR) por suspeita de tráfico de drogas, além dos maus-tratos identificados. No total, as autoridades apreenderam dinheiro, uma faca e várias porções da substância ilícita.

As crianças, com idades de sete meses, dois e quatro anos, juntamente com o adolescente de 14 anos, foram encontradas em condições preocupantes durante uma ação policial na Travessa da Abolição. Não foi informado o parentesco entre os envolvidos, mas foi constatado o consumo da droga e a presença de porções de maconha espalhadas pelos cômodos da residência.

Após a identificação da situação, mãe e filha foram detidas e encaminhadas à delegacia da Polícia Civil de Altônia. Elas enfrentam acusações de tráfico de drogas, associação ao tráfico e maus-tratos às crianças. Enquanto isso, o Conselho Tutelar providenciou o acolhimento das crianças e do adolescente, que estão recebendo acompanhamento especializado.

O desdobramento do caso gerou reações na sociedade e chamou a atenção para a importância da proteção e assistência às crianças em situações de vulnerabilidade. Enquanto isso, autoridades locais permanecem vigilantes na busca por garantir o bem-estar e a segurança dos menores envolvidos na ocorrência. A conscientização sobre os cuidados e responsabilidades na criação e proteção de crianças e adolescentes torna-se ainda mais evidente diante de situações como essa, reforçando a importância da atuação conjunta de órgãos públicos e da comunidade em geral.

Diante dos desafios e da gravidade do caso, é fundamental que a justiça seja feita e que medidas preventivas sejam implementadas para evitar que situações semelhantes se repitam no futuro. A atuação de profissionais capacitados e o apoio de instituições especializadas são essenciais para garantir a proteção e o desenvolvimento saudável de crianças e adolescentes em todo o país. A sociedade como um todo deve unir esforços para combater o tráfico de drogas e lutar pela promoção de ambientes seguros e acolhedores para as gerações futuras.

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