Adilsinho, suspeito de duplo assassinato no Rio de Janeiro, é considerado foragido: entenda o caso.

O suspeito Adilsinho tem tido seu nome envolvido em casos de assassinato, sendo apontado como mandante de duas mortes relacionadas às disputas entre contraventores no Rio de Janeiro. As vítimas foram identificadas como Marquinhos Catiri e seu segurança, Alexsandro, ambos mortos na comunidade da Guarda, localizada na Zona Oeste da cidade, no ano de 2022. A polícia solicitou a prisão temporária de Adilsinho, que já é considerado foragido.

A Delegacia de Homicídios da Capital conduziu as investigações que resultaram no indiciamento de Adilson Oliveira Coutinho Filho, conhecido como Adilsinho, como o principal suspeito de ter ordenado os assassinatos. O mandado de prisão foi emitido em novembro, porém as autoridades não conseguiram localizá-lo, levantando a possibilidade de ele ter deixado o país. Adilsinho, que atualmente ocupa o cargo de presidente de honra do Salgueiro, também é suspeito de liderar uma organização criminosa envolvida no contrabando de cigarros no Rio de Janeiro.

Além das mortes de Marquinhos Catiri e Alexsandro, Adilsinho também é apontado como responsável pela morte de outro indivíduo ligado ao mundo do jogo do Bicho, o bicheiro Bernardo Bello. Sua influência e conexões no cenário criminoso o colocam como peça-chave em disputas e rivalidades que resultam em conflitos sangrentos. A repercussão destes eventos tem gerado grande repercussão na mídia e atenção por parte das autoridades.

O portal DE entrou em contato com a defesa de Adilsinho para obter um posicionamento sobre as acusações, porém, até o momento da publicação desta matéria, não houve resposta por parte do suspeito ou de seus representantes legais. A gravidade dos crimes atribuídos a ele coloca a polícia em alerta e reforça a importância de sua captura o mais breve possível para que responda pelos atos cometidos. O desfecho deste caso é aguardado com expectativa pela sociedade e pelos órgãos responsáveis pela segurança pública no Rio de Janeiro.

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STM reduz penas de militares por mortes de Evaldo Rosa e Luciano Macedo: desfecho trágico no Rio de Janeiro

O Superior Tribunal Militar (STM) decidiu reduzir a pena de oito militares do Exército acusados pelas mortes do músico Evaldo Rosa e do catador de latinhas Luciano Macedo em abril de 2019 no Rio de Janeiro. Dois dos militares foram sentenciados a 3 anos e seis meses de prisão, enquanto os outros seis receberam pena de três anos de prisão. A decisão por maioria ocorreu nesta quarta-feira (18) e encerra um capítulo doloroso desse trágico acontecimento na cidade maravilhosa.

A morte de Evaldo Rosa e Luciano Macedo causou comoção nacional. O carro em que Rosa estava com familiares foi fuzilado pelos militares, resultando na fatalidade. O sogro dele também foi baleado, mas sobreviveu, enquanto Macedo, que tentou ajudar a família de Rosa, não resistiu aos ferimentos. As vítimas estavam a caminho de um chá de bebê, quando foram alvo de 62 tiros perfurando o veículo, e a tragédia marcou a cidade do Rio de Janeiro.

Em 2021, os oito militares foram considerados culpados de dois homicídios – de Evaldo Rosa e Luciano Macedo – e de uma tentativa de homicídio do sogro do músico. O tenente Ítalo da Silva Nunes recebeu a maior pena, 31 anos e seis meses de prisão, seguido por outros sete militares com condenação de 28 anos de prisão. A defesa alegou legítima defesa, mas a justiça militar manteve a condenação até o julgamento no STM.

O julgamento do recurso no Superior Tribunal Militar teve desfecho nesta quarta-feira. O relator, ministro Carlos Augusto Amaral, votou pela absolvição dos militares do crime de homicídio contra Rosa e pela mudança da pena relacionada a Macedo para homicídio culposo. A maioria dos ministros acompanhou o relator, decidindo pela redução da pena em regime aberto. O tenente que chefiava a ação foi condenado a 3 anos e seis meses de prisão em regime aberto, enquanto os demais receberam pena de três anos em regime aberto.

A decisão final do STM encerrou o processo na justiça militar, já que é a última instância para recursos. No entanto, a constitucionalidade da decisão ainda pode ser questionada no Supremo Tribunal Federal (STF). O caso de Evaldo Rosa e Luciano Macedo marca um capítulo trágico na história do Rio de Janeiro e traz à tona discussões sobre segurança pública e responsabilidade dos agentes de segurança em ações que resultem em fatalidades.

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