Fernanda Britto: legado de etiqueta e gentileza nas redes sociais. Influenciadora falece aos 64 anos.

Em vídeos, Fernanda Britto ensinava sobre como se portar em eventos e até a fazer miojo com classe. A professora de etiqueta, conhecida por seu conteúdo educativo nas redes sociais, infelizmente faleceu no Rio de Janeiro. Segundo informações da Casa de Saúde São José, Fernanda Britto morreu em decorrência de um quadro neurológico extremamente grave.

Nas redes sociais, Fernanda Britto compartilhava dicas de etiqueta e boas maneiras, conquistando uma audiência fiel. Seus vídeos sobre etiqueta à mesa, horários adequados para eventos e até mesmo a preparação de um simples miojo com elegância ganharam popularidade entre os seguidores.

A influenciadora de 64 anos faleceu nesta quarta-feira, deixando um legado de ensinamentos e gentileza. A assessoria de imprensa de Fernanda Britto divulgou uma nota em que expressou pesar pela perda, destacando o amor da influenciadora pelas pessoas e pela troca de conhecimentos.

“Ela tinha uma paixão imensa por ensinar, seja em palestras, vídeos ou cursos. Sua dedicação ao compartilhar conhecimento e experiências é um exemplo do quanto é importante ser generoso”, afirmou a nota divulgada pela equipe de Fernanda Britto.

A Casa de Saúde São José confirmou o falecimento da influenciadora, que estava internada desde o dia 4 de dezembro. Fernanda Britto sofreu um AVC em novembro, em Curitiba, sendo posteriormente transferida para o Rio de Janeiro em busca de tratamento.

Com mais de 1,7 milhão de seguidores no Instagram, Fernanda Britto era reconhecida por seu conteúdo educativo sobre etiqueta e boas maneiras. Sua presença nas redes sociais será lembrada pelos ensinamentos compartilhados e pela paixão por transmitir conhecimento de forma generosa.

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STM reduz penas de militares por mortes de Evaldo Rosa e Luciano Macedo: desfecho trágico no Rio de Janeiro

O Superior Tribunal Militar (STM) decidiu reduzir a pena de oito militares do Exército acusados pelas mortes do músico Evaldo Rosa e do catador de latinhas Luciano Macedo em abril de 2019 no Rio de Janeiro. Dois dos militares foram sentenciados a 3 anos e seis meses de prisão, enquanto os outros seis receberam pena de três anos de prisão. A decisão por maioria ocorreu nesta quarta-feira (18) e encerra um capítulo doloroso desse trágico acontecimento na cidade maravilhosa.

A morte de Evaldo Rosa e Luciano Macedo causou comoção nacional. O carro em que Rosa estava com familiares foi fuzilado pelos militares, resultando na fatalidade. O sogro dele também foi baleado, mas sobreviveu, enquanto Macedo, que tentou ajudar a família de Rosa, não resistiu aos ferimentos. As vítimas estavam a caminho de um chá de bebê, quando foram alvo de 62 tiros perfurando o veículo, e a tragédia marcou a cidade do Rio de Janeiro.

Em 2021, os oito militares foram considerados culpados de dois homicídios – de Evaldo Rosa e Luciano Macedo – e de uma tentativa de homicídio do sogro do músico. O tenente Ítalo da Silva Nunes recebeu a maior pena, 31 anos e seis meses de prisão, seguido por outros sete militares com condenação de 28 anos de prisão. A defesa alegou legítima defesa, mas a justiça militar manteve a condenação até o julgamento no STM.

O julgamento do recurso no Superior Tribunal Militar teve desfecho nesta quarta-feira. O relator, ministro Carlos Augusto Amaral, votou pela absolvição dos militares do crime de homicídio contra Rosa e pela mudança da pena relacionada a Macedo para homicídio culposo. A maioria dos ministros acompanhou o relator, decidindo pela redução da pena em regime aberto. O tenente que chefiava a ação foi condenado a 3 anos e seis meses de prisão em regime aberto, enquanto os demais receberam pena de três anos em regime aberto.

A decisão final do STM encerrou o processo na justiça militar, já que é a última instância para recursos. No entanto, a constitucionalidade da decisão ainda pode ser questionada no Supremo Tribunal Federal (STF). O caso de Evaldo Rosa e Luciano Macedo marca um capítulo trágico na história do Rio de Janeiro e traz à tona discussões sobre segurança pública e responsabilidade dos agentes de segurança em ações que resultem em fatalidades.

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