Atendimentos por suspeita de dengue em UBSs de Rio Preto ultrapassam 150 por dia em dezembro: epidemia na cidade.

Número de atendimentos por suspeita de dengue em UBSs de Rio Preto passa dos 150 por dia em dezembro

Atendimentos a pacientes com suspeita da doença quase triplicaram em relação ao mês anterior. Situação nas UPAs não é diferente e cidade vive epidemia

Ocorrências de atendimentos de suspeita de dengue nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) em São José do Rio Preto (SP) passaram dos 150 por dia em dezembro.

Segundo os dados divulgados pela Vigilância Epidemiológica de Rio Preto, até o dia 16 de dezembro, foram 1.720 atendimentos nas UBSs, totalizando 156 atendimentos por dia.

O mês de novembro somou 1139 atendimentos, sendo 54 por dia. Esses números, comparados com dezembro, mostram que os atendimentos a pacientes com suspeita da doença quase triplicaram.

Nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), o número de atendimentos também aumentou, totalizando 5.428 casos de suspeita no mês e 339 atendimentos por dia.

Em novembro, o número de atendimentos por dia foi de 171, totalizando 5.131 o mês inteiro.

Em Rio Preto, a dengue se concentra nos tipos 2 e 3, que são os tipos mais agressivos, segundo a Secretaria da Saúde. A situação na cidade já pode ser considerada de epidemia da doença, pois os números estão acima do esperado para o período.

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Disputa na Câmara de São Paulo: Bancada Evangélica x Emendas do PSOL. Polêmica envolvendo LGBT, quilombolas e umbanda gera críticas e denúncias.

A disputa na Câmara Municipal de São Paulo está acalorada. Recentemente, a Bancada Evangélica ameaçou não votar o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) da cidade devido a termos identitários presentes nas emendas das vereadoras Luana Alves e Elaine do Quilombo Periférico, ambas do PSOL. Os vereadores destacaram palavras como “LGBT”, “ONG pró-aborto” e “umbanda”, o que gerou discordância e recusa por parte dos parlamentares evangélicos. A situação chamou atenção da sociedade e do Ministério Público.

As emendas propostas pelas vereadoras visavam destinar parte dos recursos para projetos voltados à comunidade LGBT, como formação audiovisual, acolhimento e capacitação para famílias, além de trabalhos educacionais e culturais em africanidades. No entanto, os termos utilizados foram substituídos por palavras genéricas pelo relator do projeto. A vereadora Luana Alves entrou com representação no Ministério Público denunciando racismo, homotransfobia e associação criminosa.

O vereador Fernando Holiday, do PL, foi enfático ao justificar a recusa das emendas, destacando a importância de barrar propostas que considerou preconceituosas e extremistas. Segundo seus argumentos, mais de 10 emendas foram vetadas por serem consideradas inaceitáveis. A postura dos vereadores evangélicos gerou críticas por parte da vereadora Luana Alves, que classificou a atitude como uma “baixaria” e ressaltou a importância da independência política no processo de aprovação das emendas.

É válido ressaltar que as emendas são direitos dos vereadores e representam uma cota parlamentar para projetos de interesse público, culturais e esportivos. No entanto, a interferência na destinação dos recursos tem gerado polêmica e contestações. Projetos destinados à população LGBT e antirracistas foram alvo de questionamento, o que levantou o debate sobre a liberdade de destinar recursos para causas importantes e socialmente relevantes.

Diante desse cenário, é fundamental analisar o embate entre os vereadores da Bancada Evangélica e as vereadoras do PSOL, destacando a importância do diálogo e do respeito às diversidades. O episódio coloca em evidência a necessidade de garantir a imparcialidade e a democracia no processo legislativo municipal, assegurando que todas as vozes sejam ouvidas e respeitadas. O desfecho desse impasse terá reflexos significativos no cenário político da cidade de São Paulo e no fortalecimento da representatividade das minorias.

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