Diário do Estado determina realocação de famílias em Itabira devido a barragem: Vale terá que arcar com custos

Diário do Estado terá que realocar famílias em imóveis sob risco de desabamento por causa de barragem em Itabira

Decisão judicial fixa prazo de dez dias para transferência provisória, com todos os custos a cargo da mineradora.

O Diário do Estado determinou que a Vale realoque, em até dez dias, as famílias que vivem em casas com risco de desabamento devido às obras no Sistema Pontal, em Itabira, na Região Central de Minas Gerais. Cabe recurso da decisão.

A sentença atende a um pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e determina que a mineradora arque integralmente com os custos da transferência das famílias.

Além disso, deve criar, em até cinco dias, um protocolo de atendimento indicando como o procedimento será feito e disponibilizá-lo publicamente para os afetados e nos autos do processo.

Ainda segundo a decisão, relatórios da Assessoria Técnica Independente (ATI) já identificaram pelo menos 13 casas com risco grave ou crítico. A Defesa Civil de Itabira apontou outras nove residências em situação de risco, somando casos de risco baixo, médio e alto.

A mineradora também terá que elaborar, em 30 dias, um plano para monitorar as casas vazias e evitar saques, mau uso ou problemas de saúde. Por fim, a Vale precisará fazer obras de segurança para evitar novos riscos no local.

As famílias podem pedir para sair das casas a qualquer momento, mas precisam ter o risco comprovado por um relatório técnico da Defesa Civil ou da ATI.

A decisão também garante que os moradores tenham o direito de escolher se querem voltar para as casas no futuro, caso elas sejam consideradas seguras, ou pedir outras formas de compensação.

O Diário do Estado entrou em contato com a Vale e aguarda retorno.

Sistema Pontal

O Sistema Pontal passa por obras de descaracterização de estruturas desde 2019. Estão em intervenção os diques 2, 3, 4, 5, Minervino, Cordão Nova Vista e Rio do Peixe, além da barragem Ipoema, que já teve o processo concluído.

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Homem preso por furto de cofre com mais de R$200 mil em MG: Polícia Civil investiga o caso e pede colaboração da população

Suspeito de participação em furto de cofre com mais de R$ 200 mil em joias,
diamantes e dinheiro é preso em MG

O homem foi preso nesta quarta-feira (18) durante operação da Polícia Civil. No
dia do crime, os ladrões invadiram uma empresa, destruíram uma parede e furtaram
o cofre.

Um homem de 27 anos foi preso nesta quarta-feira (18), em Carmo do Paranaíba,
no Alto Paranaíba, suspeito de participação no furto de um cofre. Ele foi encontrado
durante uma operação da Polícia Civil e é investigado pela participação no crime
cometido no dia 25 de novembro.

Durante o furto, os criminosos destruíram a parede de blindex de uma empresa e
furtaram um cofre que continha R$ 39 mil em dinheiro, além de joias e pedras de
diamantes avaliadas em, aproximadamente, R$ 200 mil.

No cofre também haviam moedas estrangeiras, talões de cheques, cartões bancários
e outros bens.

O suspeito foi levado para o Complexo Penitenciário Nossa Senhora do Carmo, em
Carmo do Paranaíba.

Diversas ocorrências de crimes envolvendo furtos de cofres têm sido registradas na região. É fundamental que as autoridades policiais intensifiquem as ações de combate a essa prática criminosa, garantindo a segurança e a tranquilidade da população local.

A colaboração da comunidade por meio de denúncias anônimas também é essencial para ajudar a desvendar crimes e prender os responsáveis. O apoio da população é fundamental para fortalecer o trabalho das forças de segurança e combater a criminalidade de forma eficaz.

É importante que as empresas reforcem suas medidas de segurança, como a instalação de sistemas de alarme, câmeras de vigilância e o monitoramento 24 horas dos estabelecimentos. Medidas preventivas podem contribuir significativamente para inibir a ação de criminosos e proteger o patrimônio empresarial.

A Polícia Civil segue investigando o caso do furto do cofre e trabalhando para identificar e prender todos os envolvidos no crime. A cooperação da população é fundamental para fornecer informações que auxiliem nas investigações e contribuam para a resolução desse e de outros casos similares na região. Juntos, podemos colaborar para a construção de uma sociedade mais segura e justa para todos.

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