Mistério sem solução: A morte de turista italiana em Jericoacoara após 10 anos sem respostas definitivas

Dez anos depois, a morte da turista italiana em Jericoacoara continua sendo um mistério sem solução. Gaia Molinari foi encontrada sem vida em 25 de dezembro de 2014, nas proximidades da famosa Pedra Furada, um dos locais mais visitados desse paraíso turístico localizado no litoral cearense. Mesmo após uma década de intensas investigações policiais, o suspeito desse crime hediondo ainda não foi identificado.

O caso de Gaia Molinari ganhou notoriedade pela brutalidade dos fatos. Câmeras de segurança registraram a presença de Gaia caminhando pela Vila de Jericoacoara dois dias antes do trágico acontecimento. A italiana de 29 anos teve seu corpo encontrado na região de Serrote, em Jijoca de Jericoacoara, um dos destinos turísticos mais procurados no Ceará. No entanto, mesmo após uma década, o caso permanece sem desfecho, sem que o responsável pelo crime tenha sido levado à justiça.

O laudo da Perícia Forense do Ceará revelou que Gaia foi vítima de espancamento, cortes no rosto e pulsos, além de estrangulamento, descartando a possibilidade de violência sexual, uma vez que não foi encontrada evidência de sêmen em seu corpo. Apesar de a investigação ter sido reaberta em 2018, após passar por diversos delegados e acumular um inquérito com mais de 30 mil páginas, o crime segue sem solução, trazendo intranquilidade à comunidade de Jericoacoara e à família da vítima.

A farmacêutica Miriam França de Mello, que viajava com Gaia, chegou a ser presa temporariamente, mas sua inocência foi provada após atuação da Defensoria Pública. Da mesma forma, o cearense Douglas Sousa, erroneamente detido por conta de um vídeo de câmera de segurança que sugeriu seu envolvimento, também foi inocentado depois de investigação aprofundada pela defesa. Ambos foram descartados como suspeitos, deixando o caso ainda sem respostas definitivas.

A Polícia Civil encarregada do caso informou que a investigação segue em andamento sob a responsabilidade da 10ª Delegacia do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa. Com dezenas de laudos técnicos produzidos e diversas diligências realizadas, até o momento o autor do crime não foi identificado. Apesar dos esforços e das perícias realizadas, a elucidação desse crime brutal continua sendo um desafio para as autoridades policiais, que buscam incessantemente por novas evidências que levem à resolução desse mistério. Jericoacoara ainda aguarda por justiça e paz em relação ao caso de Gaia Molinari.

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Homem é morto e três baleados na Barra do Ceará, em Fortaleza: polícia em busca de suspeitos

Homem é morto e três pessoas são baleadas na Barra do Ceará, em Fortaleza

Vítimas foram socorridas e levadas para unidades hospitalares da região.

1 de 1 Vítima de homicídio na Barra do Ceará seria jovem de 27 anos, dono de uma
vidraçaria. — Foto: Redes sociais/Reprodução

Vítima de homicídio na Barra do Ceará seria jovem de 27 anos, dono de uma vidraçaria. — Foto: Redes sociais/Reprodução

Um homem foi assassinado e outras três pessoas foram baleadas, nesta quarta-feira (25), no bairro Barra do Ceará, em Fortaleza. O homem morreu no local, e as outras vítimas foram socorridas e levadas para unidades hospitalares da região.

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A Secretaria da Segurança Pública disse que equipes da Polícia Civil, da Polícia Militar e da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer) foram acionadas para a ocorrência de homicídio.

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Helicóptero do Ciopaer em busca de suspeitos do crime na Barra do Ceará, em Fortaleza.

Uma fonte ouvida pelo DE relatou que o homem morto é Tiago Barbosa, de 27 anos. Duas das outras vítimas são a esposa dele e uma filha do casal. Não há informações de quem seja a quarta vítima.

Tiago era dono de uma vidraçaria e a esposa trabalhava com ele. “Todo o bairro amava esse cara. Ele era trabalhador, pai de quatro filhos, casado. Não fazia mal a ninguém”, declarou a fonte, que vai ter a identidade preservada.

Ninguém foi preso até a publicação desta reportagem. Equipes da Perícia Forense (Pefoce) e do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) também foram acionadas para o local para colher os indícios que subsidiarão os trabalhos policiais. O caso ficará a cargo da 8ª Delegacia do DHPP.

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