Criança de 5 anos é vítima de bala perdida em Lauro de Freitas: comunidade pede por justiça e segurança.

Uma tragédia abalou a cidade de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador, quando uma criança de apenas 5 anos foi atingida por uma bala perdida enquanto brincava na porta de sua casa. O episódio ocorreu no bairro de Itinga, na quarta-feira (18), e teve como vítima o pequeno Samuel de Andrade de Jesus.

Após o incidente, familiares socorreram imediatamente a criança e a levaram para o Hospital Menandro de Farias, no entanto, infelizmente, os ferimentos foram fatais e o menino não resistiu. Informações preliminares indicam que não havia qualquer ação policial no momento em que Samuel foi atingido, levantando a hipótese de que o disparo tenha partido de uma troca de tiros entre criminosos na região.

Comovida com a triste notícia, a escola Educandário Senhor do Bonfim, onde a mãe de Samuel é professora, se manifestou nas redes sociais lamentando profundamente a perda do aluno. Em uma nota divulgada, a instituição expressou suas condolências à família e amigos do garoto, ressaltando a dor pela partida prematura de Samuel Andrade de Jesus, aluno do G4.

O caso gerou comoção e revolta na comunidade, que clama por justiça e medidas efetivas para coibir a violência que assola a região. A polícia está investigando o ocorrido para esclarecer as circunstâncias do trágico episódio e identificar os responsáveis pela morte da criança.

É fundamental que a sociedade como um todo se una no combate à violência armada, especialmente quando vidas inocentes, como a de Samuel, são ceifadas de forma brutal e injustificada. A tragédia evidencia a urgência de políticas e ações que garantam a segurança e o bem-estar de todos os cidadãos, principalmente das crianças, que merecem crescer em um ambiente pacífico e seguro.

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Gerente suspeito de mortes de funcionários recebe prisão domiciliar

Justiça concede prisão domiciliar a gerente suspeito de envolvimento nas mortes de funcionários de ferro-velho na Bahia

DE preso na terça-feira (17), junto com o gerente, segue preso, enquanto o proprietário do ferro-velho, Marcelo Batista, continua foragido. Corpos de Paulo Daniel e Matusalém ainda não foram encontrados.

A Justiça concedeu, nesta quinta-feira (19), a prisão domiciliar do gerente suspeito de envolvimento nas mortes dos dois jovens funcionários de ferro-velho, que desapareceram há 45 dias, em Salvador. Os corpos das vítimas ainda não foram encontrados.

Wellington de Oliveira Barbosa, conhecido como ‘Cabecinha’, vai cumprir medidas cautelares como o uso de tornozeleira eletrônica.

A decisão foi tomada após uma audiência de custódia e depois que a defesa apresentou um laudo médico que comprova que ‘Cabecinha’ tem hanseníase, uma condição que demanda cuidados médicos especializados. O juiz responsável pelo caso determinou que o estado de saúde do investigado justifica o cumprimento das medidas alternativas à prisão.

Apesar de ter sido solto, ‘Cabecinha’ permanece sob investigação pelas mortes de Paulo Daniel Pereira Gentil do Nascimento e Matusalém Silva Muniz, que foram vistos pela última vez no dia 4 de novembro, ao entrarem no ferro-velho onde eles trabalhavam.

O policial militar conhecido como ‘Maguila’ segue preso, enquanto o proprietário do ferro-velho, Marcelo Batista, continua foragido.

Laudos periciais analisados pela Polícia Civil apontaram que os dois jovens funcionários de ferro-velho, que desapareceram há 43 dias, em Salvador, foram assassinados dentro do estabelecimento.

A informação foi divulgada na terça-feira (17) pelo delegado Nelis Araújo, da 3ª Delegacia de Homicídios, no mesmo dia que o soldado da Polícia Militar e o gerente do estabelecimento foram presos.

O desaparecimento de Paulo e Matusalém completou um mês em 4 de dezembro. Os dois jovens foram vistos pela última vez ao sair de suas respectivas casas para trabalhar como diaristas no ferro-velho, localizado no bairro de Pirajá.

O dono do empreendimento, Marcelo Batista da Silva, é considerado o mandante do crime. Em 9 de novembro, a Justiça decretou a prisão preventiva do empresário, mas ele fugiu e é procurado pela polícia, desde então.

O soldado da PM preso nesta terça, em Salvador, foi identificado apenas com o apelido de “Maguila”. Ele lotado na 19ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) de Paripe. O agente foi levado no carro da Corregedoria da Polícia Militar para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde será ouvido.

Nelis Araújo pontuou ainda que apesar das investigações apontarem envolvimento da dupla presa nesta terça, ainda não é possível afirmar a participação de cada um deles nos assassinatos dos jovens.

Marcelo Batista da Silva é o dono do empreendimento. Além do mandado de prisão em aberto em relação ao desaparecimento dos dois jovens, o nome do empresário aparece em investigações a respeito de outros crimes. Segundo a polícia, ele é investigado por duplo homicídio, tentativa de homicídio, envolvimento com milícia e facção criminosa e responde por violência doméstica contra a ex-mulher.

Durante as investigações, foi descoberto que Marcelo acusou os jovens de furto, o que levou à suspeita do envolvimento dele no crime. Além disso, outros suspeitos de envolvimento no caso tiveram pedidos de prisões preventivas solicitados, incluindo policiais. Os detalhes sobre essas pessoas não foram divulgados para preservar o sigilo das investigações.

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