Passageiro tenta embarcar geladeira em ônibus lotado e xinga motorista: transporte irregular e perigoso.

Passageiro tenta transportar geladeira em ônibus lotado, é impedido e ainda xinga motorista

A Rio Ônibus disse que esse tipo de transporte é irregular e que os motoristas são orientados a não permitir o embarque, para priorizar o conforto e segurança dos passageiros.

Um passageiro foi filmado tentando embarcar com uma geladeira em um ônibus lotado, na Freguesia, na Zona Oeste do Rio, nesta quarta-feira (18).

O homem tentou colocar o objeto pela porta traseira. Como o refrigerador não entrou, o motorista pediu para que o homem descesse.

Então, o passageiro se irritou e chegou a brigar com o condutor do ônibus. Uma pessoa que passava pela região, no momento do incidente, filmou a situação.

> “Ainda está xingando o motorista. Não contente [por ter sido impedido], ainda
> xinga o motorista”.

A Rio Ônibus disse que esse tipo de transporte é irregular e que os motoristas são orientados a não permitir o embarque, para priorizar o conforto e segurança dos passageiros.

CAVALO TRANSPORTADO EM MOTO

No mês passado, duas pessoas foram flagradas carregando um cavalo em uma moto na Avenida Abílio Augusto Távora, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. O animal demonstrava estar desconfortável e dava coices para tentar se soltar.

A cena chamou a atenção dos motoristas e pedestres que estavam perto do Shopping Nova Iguaçu.

A prefeitura do município disse que os agentes da Secretaria Municipal de Trânsito monitoram as ruas diariamente, mas não chegaram a flagrar a situação e nem receberam qualquer chamada sobre o transporte ilegal do animal.

Em outro caso, na Rodovia Presidente Dutra, altura de Belford Roxo, motoristas flagraram um outro cavalo sendo transportado dentro de um carro. O animal foi colocado com a cabeça para fora do veículo.

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Jovem baleada no Rio: família denuncia demora no socorro pela PRF

Policiais rodoviários demoraram a socorrer jovem baleada no Rio, diz mãe

Juliana Leite Rangel, de 26 anos, está internada em estado gravíssimo. Família diz que processará o Estado.

Em depoimento, policiais da PRF reconhecem que atiraram em carro de jovem no Rio.

Baleada na cabeça na véspera de Natal, quando deixava a Baixada Fluminense para uma ceia em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, Juliana Rangel, de 26 anos, demorou a ser socorrida pelos policiais, de acordo com a mãe da jovem.

Dayse Rangel, mãe de Juliana, falou da demora no atendimento. “Eles não socorreram ela. Quando eu olhei eles estavam deitado no chão batendo no chão com a mão na cabeça. E eu falei: ‘não vão socorrer não?’, questionou a mãe da jovem.”

A família da jovem estava na BR-040, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e seguia para a ceia de Natal, em Itaipu, Niterói, na Região Metropolitana do Rio. A família foi surpreendida pelos disparos realizados por 3 policiais rodoviários federais.

Juliana Leite Rangel, de 26 anos, foi baleada na BR-040. Dayse Rangel disse que quando viu os policiais, a família chegou a abrir passagem para a chegada deles ao carro, mas os agentes federais só atiraram. “A gente até falou assim: ‘vamos dar passagem para a polícia’. A gente deu e eles não passaram. Pelo contrário, eles começaram a mandar tiro para cima da gente. Foi muito tiro, gente, foi muito tiro. Foi muito mesmo. E aconteceu que, quando a gente abaixou, mesmo abaixando, eles não pararam e acertaram a cabeça da minha filha.”

Alexandre Rangel, pai da jovem, contou o que aconteceu: “Vinha essa viatura, na pista de alta (velocidade). Eu também estava. Aí, liguei a seta para dar passagem, mas ele em vez de passar, veio atirando no carro, sem fazer abordagem, sem nada. Aí falei para minha filha ‘abaixa, abaixa, no fundo do carro, abaixa, abaixa’. Aí eu abaixei, meu filho deitou no fundo do carro, mas infelizmente o tiro pegou na minha filha.”

Juliana Rangel, atingida na cabeça, foi levada para o Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias. O estado de saúde dela, até às 22h desta quarta-feira (25), era considerado gravíssimo. A jovem foi medicada, passou por cirurgia e está no Centro de Tratamento Intensivo (CTI). Os agentes usavam dois fuzis e uma pistola automática, que foram apreendidos. Em depoimento, os agentes reconheceram que atiraram contra o carro. Eles alegaram que ouviram disparos quando se aproximaram do veículo e deduziram que vinha dele.

Vitor Almada, superintendente da PRF no RJ, disse que, em depoimento, os policiais alegaram que ouviram disparos quando se aproximaram do carro, deduziram que vinha dele, mas depois descobriram que tinham cometido um grave equívoco.

“A Polícia Federal instaurou inquérito para apurar os fatos relacionados à ocorrência registrada na noite desta terça-feira (24/12), no Rio de Janeiro, envolvendo policiais rodoviários federais. Após ser acionada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), uma equipe da Polícia Federal esteve no local para realizar as medidas iniciais, que incluíram a perícia do local, a coleta de depoimentos dos policiais rodoviários federais e das vítimas, além da apreensão das armas para análise pela perícia técnica criminal.”

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