Mãe e padrasto de crianças são presos por agressões no Rio: casos de violência infantil precisam ser combatidos

DE Polícia Civil do Rio prendeu, na manhã desta quinta-feira (19), a mãe e o padrasto de 3 crianças por suspeita de agressões e maus-tratos. Os responsáveis foram presos em casa, no Morro dos Macacos, na Zona Norte do Rio. Duas crianças, de 4 e 6 anos, já estavam com a avó materna, e o mais novo, de 1 ano, foi entregue à familiar após a prisão dos responsáveis. As investigações começaram após uma das crianças apanhar e fugir de casa. Na delegacia, e menor contou que ela e os irmãos apanhavam constantemente do casal. Ela prestou o depoimento assistida por especialistas da Polícia Civil na Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (Dcav).

DE acordo com as investigações, a menor foi agredida pelo casal com chineladas e pauladas, o que a teria feito sangrar e fugir de casa. A criança foi encontrada por moradores do Morro dos Macacos e levada para a avó. Um exame de corpo e delito confirmou que a menor possuía marcas compatíveis com agressões no crânio, coxa, tórax e em outras regiões do corpo. O padrasto das crianças já possuía duas anotações criminais, sendo uma delas uma lesão corporal por violência doméstica e outra por crime de tortura contra sua própria filha menor de idade.

Segundo a decisão judicial, a prisão cautelar se fez necessária em função da gravidade da acusação: “Prática de atos de graves violências físicas contra vítima menor, com abuso de confiança familiar, e da evidente possibilidade de reiteração delitiva, situação que viola a ordem pública”, diz a decisão. No entanto, trata-se de um caso que choca e envolve a sociedade como um todo. A violência contra crianças é um problema sério que deve ser combatido com rigor pelas autoridades competentes.

DE acordo com dados do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, a violência contra crianças e adolescentes é uma realidade alarmante no Brasil. É fundamental que casos como esse sejam investigados e que os responsáveis sejam responsabilizados conforme a lei. A sociedade como um todo também deve abraçar a causa e se manter atenta a sinais de agressão contra menores, denunciando qualquer suspeita aos órgãos competentes.

É importante ressaltar que a proteção das crianças é responsabilidade de todos. É necessário criar um ambiente seguro e acolhedor para que elas possam crescer de forma saudável e feliz. A denúncia de casos de violência infantil é fundamental para garantir que os direitos das crianças sejam preservados e que possam viver livres de qualquer forma de agressão. Vamos lutar juntos para proteger nossas crianças e garantir um futuro melhor para elas.

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Juliana Leite Rangel, de 26 anos, é atingida por tiro na cabeça pela PRF: família busca justiça

Juliana Leite Rangel, de 26 anos, foi atingida por um disparo na cabeça pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na véspera de Natal. O projétil que a atingiu atravessou sua cabeça, segundo informações divulgadas pelos médicos do Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, onde ela está internada. O caso chocou a família da jovem, que estava a caminho da ceia de Natal quando o carro em que estavam foi alvo de tiros disparados pelos agentes da PRF na Rodovia Washington Luis (BR-040).

Após passar por uma cirurgia para a retirada de fragmentos ósseos em consequência do tiro, os médicos do hospital informaram que ainda é cedo para falar sobre possíveis sequelas que Juliana poderá enfrentar. A família da jovem, desamparada e em busca de justiça, está solicitando imagens das câmeras corporais dos policiais militares que prestaram socorro à Juliana, já que os agentes da PRF responsáveis pelos disparos não prestaram auxílio à vítima.

A situação deixou a família em desespero, com a mãe de Juliana, Deyse Rangel, relatando a falta de apoio das autoridades federais e a angústia de ver a filha em estado grave. Jéssica Rangel, irmã de Juliana, descreveu o momento de desespero em que recebeu a notícia do tiroteio que deixou sua irmã entre a vida e a morte. A família segue acompanhando a evolução do estado de saúde de Juliana e espera por justiça.

Os policiais rodoviários envolvidos no caso foram afastados preventivamente de suas funções operacionais enquanto a Corregedoria-Geral da PRF realiza uma investigação interna. O Ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, destacou a importância das polícias federais darem o exemplo. Este des

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