Tia é presa por esfaquear sobrinha de 3 anos no Pará: criança está estável

Tia é presa em flagrante após esfaquear sobrinha de apenas três anos no Pará

Caso ocorreu eu Parauapebas, sudeste do estado. A criança foi socorrida e levada
para o hospital geral da cidade.

1 de 1 Faca utilizada no crime foi apreendida e deve passar por perícia. — Foto:
Reprodução / TV Liberal

Uma mulher que não teve a identidade revelada foi presa em flagrante após
esfaquear a própria sobrinha, de apenas três anos de idade, em Parauapebas
[https://de.globo.com/pa/para/cidade/parauapebas/], no sudeste do Pará, nesta
quarta-feira (18). A criança está internada com quadro estável.

O crime ocorreu em uma casa no bairro Liberdade, periferia do município. A
prisão foi cumprida pela equipe de plantão da Delegacia Especializada no
Atendimento à Mulher, depois de denúncias feitas pelos vizinhos da família.

A mãe da menina relatou que tudo ocorreu quando ela saiu para comprar pão. Um
dos moradores da área contou que socorreu a criança junto com a mãe e a levou
para o Hospital Geral de Parauapebas. Em seguida, a polícia foi procurada e
informada que a suspeita ainda estava na residência.

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De acordo com a polícia, a tia faz uso de medicamentos controlados e teria tido
um surto. A criança, que teria sofrido mais de 20 golpes, segue internada com o
quadro de saúde considerado estável.

O caso foi registrado na delegacia de Parauapebas, que já abriu inquérito para
investigar o caso. Além disso, a faca utilizada no crime foi apreendida e deve
passar por perícia. Já a tia da criança presa em flagrante foi levada para a
delegacia da cidade.

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Entidades do Pará unem esforços para proteção do Rio Tocantins após queda da ponte entre TO e MA: medidas de prevenção em destaque

Entidades do Pará debatem medidas de proteção socioambiental contra possível contaminação do rio Tocantins após queda de ponte entre TO e MA

No incidente, caminhões carregados com ácido sulfúrico e agrotóxicos caíram no rio Tocantins. Buscas de vítimas após queda da ponte entre o TO e o MA — Foto: Luiz Henrique Machado/Corpo de Bombeiros

Os Ministérios Públicos Federal (MPF) e do Estado do Pará (MPPA) realizaram reunião nesta terça-feira (24), na sede do MPPA em Marabá (PA), para alinhar medidas conjuntas de prevenção e mitigação dos efeitos do desabamento parcial da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que ligava os estados de Tocantins e Maranhão.

No incidente, caminhões carregados com ácido sulfúrico e agrotóxicos caíram no rio Tocantins, tornando necessário o monitoramento da qualidade da água em todos os estados cortados pelo rio, além de outras medidas de precaução.

A menina paraense que viajava com os avós está entre vítimas do desabamento da ponte entre TO e MA. O casal do Pará encontrado morto após desabamento da ponte viajava no caminhão junto com a neta de 11 anos.

Também participaram da reunião a Defesa Civil de Marabá, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Pará (Crea), a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), a Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) e o Instituto Evandro Chagas (IEC).

Até o momento, não há confirmação de vazamento dos produtos tóxicos. Instituições responsáveis seguem monitorando a qualidade da água do Rio Tocantins, enquanto adotam medidas preventivas para garantir a segurança da população. Ainda não foram identificadas substâncias que representem riscos à saúde pública durante as análises realizadas.

ALERTA PARA RISCO DE CONTAMINAÇÃO

Ainda na segunda-feira (23), a prefeitura de Marabá, na região sudeste do Pará, emitiu um comunicado para que as comunidades que vivem às margens do Rio Tocantins não se aproximem da água nem façam uso dela, após a confirmação de que um caminhão carregado de ácido sulfúrico está entre os oito veículos que caíram no desabamento da ponte.

O alerta pede para que os moradores de Marabá evitem contato com a água do Rio Tocantins, por onde a ponte passava, a fim de prevenir possíveis contaminações, como queimaduras, intoxicações e outros problemas relacionados ao elemento químico considerado altamente perigoso.

O comunicado afirma que equipes do Corpo de bombeiros, Defesa Civil e outras autoridades estão avaliando e monitorando a situação e pede para que a população aguarde novas orientações.

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