Disputa pela segunda vaga no Senado por Goiás aparece indefinida

Nesta quarta-feira (20), a Directa/GBrasil divulgou uma pesquisa de intenção de voto para Senador em Goiás. Os dados apresentados mostraram uma pequena diferença na porcentagem do segundo ao quarto colocado – Lúcia Vânia (PSB), Jorge Kajuru (PRP), Vanderlan Cardoso (PP) e Demóstenes Torres (PTB), respectivamente. Em primeiro lugar está Marconi Perillo (PSDB), que aparece com uma vantagem de 10 pontos.

O ex-governador registrou na pesquisa 24,6% das intenções de voto. Já a senadora Lúcia Vânia, obteve 13,5%, em seguida, aparece o vereador Jorge Kajuru, com 12,1%, a terceira posição é ocupada por Vanderlan Cardoso com 9,8%. Demóstenes Torres aparece em quarto lugar com 8,7%.

A pesquisa mostra ainda, o presidente estadual do PSD, Vilmar Rocha, com 3,8% da preferência, o deputado federal Pedro Chaves (MDB), com 1,5% e em último, o senador Wilder Morais (DEM), com 1,5% das intenções de voto.

Segundo a pesquisa, os votos nulos somam 12,7% e os indecisos representam 11,7%.

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Cobertura de nuvens da Terra diminui, intensificando o aquecimento global

Pesquisas da NASA revelam que a Terra vem recebendo mais energia solar do que é capaz de refletir de volta ao espaço, desequilíbrio que agrava o aquecimento global. Embora o fenômeno tenha sido associado principalmente às emissões de gases de efeito estufa, à redução do gelo polar e à diminuição de partículas na atmosfera que refletem a luz solar, cientistas acreditam que esses fatores não explicam completamente o problema.

Recentemente, o climatologista George Tselioudis, do Instituto Goddard de Estudos Espaciais da NASA, identificou um fator adicional: a redução da cobertura de nuvens reflexivas ao redor do mundo. Nos últimos 10 anos, essas nuvens diminuíram de maneira perceptível, ainda que em um grau relativamente pequeno, permitindo a entrada de mais luz solar e intensificando o aquecimento global. Em entrevista à revista Science, Tselioudis destacou: “Estou confiante de que esta é a peça que faltava.”

A equipe analisou duas regiões principais de formação de nuvens na atmosfera terrestre: o cinturão equatorial, onde os ventos alísios convergem, e as latitudes médias, onde correntes de jato geram sistemas de tempestades. Dados iniciais, baseados em 35 anos de imagens de satélites meteorológicos diversos, apontaram que as nuvens equatoriais estão encolhendo e que as trilhas de tempestades em latitudes médias estão se deslocando em direção aos polos, reduzindo sua área de influência. Contudo, inconsistências entre os satélites limitaram a precisão das conclusões.

Para eliminar essas incertezas, o novo estudo utilizou exclusivamente dados do satélite Terra, que monitora o planeta há 25 anos. A análise confirmou uma redução na cobertura de nuvens de aproximadamente 1,5% por década. Cerca de 80% dessas mudanças decorrem do encolhimento das nuvens, em vez de alterações em sua capacidade de refletir a luz solar.

Agora, o desafio dos pesquisadores é compreender as causas desse encolhimento. Caso esteja relacionado às mudanças climáticas, o fenômeno pode representar um agravante significativo para o cenário ambiental global, acendendo um novo alerta na comunidade científica.

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