Preta Gil passa por cirurgia de 18 horas para retirada de tumores

Na manhã de quinta-feira, 19, Preta Gil foi internada no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para uma nova cirurgia complexa de retirada de tumores, prevista para durar cerca de 18 horas. O procedimento foi iniciado nesta manhã e confirmado pela assessoria da cantora.

Diagnosticada com câncer no intestino em janeiro de 2023, sua saúde teve altos e baixos, incluindo remissão após tratamento inicial. Contudo, em agosto de 2024, após exames de monitoramento, ela anunciou a volta da doença em diferentes partes do corpo: dois tumores nos linfonodos, um nódulo no ureter e metástase no peritônio.

“Fui para o hospital fazer o check-up tranquila. De repente, vem uma surpresa nada agradável como essa, num exame de rotina”, disse a cantora em entrevista ao Fantástico. Além disso, a cantora anunciou que estava fazendo tratamento para combater as células cancerígenas, chamado quimioterapia.

Ida aos EUA

Recentemente, consultou especialistas em Nova York para consulta com um médico especialista nos tipos de tumor que ela tem, em busca de alternativas para o pós-cirúrgico.

“A quimioterapia que eu fiz lá no Brasil, ela não foi tão eficaz como os médicos esperavam e eu também. Então, a gente tem que buscar alternativas em países diferentes, com tipo de estudos diferentes, ensaios diferentes, ainda não publicados ou publicados, drogas que ainda não chegaram o Brasil.”, informou a cantora nas redes sociais.

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Polícia Federal solta 11 investigados na Operação Overclean: detalhes do desvio milionário de emendas parlamentares

O Tribunal Regional Federal (TRF) determinou a soltura de 11 dos 16 presos na Operação Overclean, deflagrada pela Polícia Federal na última semana. O grupo composto por empresários e servidores públicos é suspeito de desviar recursos milionários, fruto de emendas parlamentares, em licitações fraudadas. Conforme decisão judicial, devem ser soltos Alex Rezende Parente, Fábio Rezende Parente, Lucas Maciel Lobão Vieira, José Marcos de Moura, Francisco Manoel do Nascimento, Claudinei Quaresmin, Fabio Netto do Espírito Santo, Flávio Henrique de Lacerda Pimenta, Clebson Cruz de Oliveira, Evandro Baldino do Nascimento e Diego Queiroz Rodrigues. Todos eles deverão usar tornozeleira eletrônica.

Onze dos 16 presos na Operação Overclean foram interrogados na segunda-feira, na sede da Polícia Federal, em Salvador. Até então, foram apreendidos R$ 3.403.521,90 em espécie, 23 carros de luxo, três barcos, três aeronaves, seis imóveis de alto padrão, 38 relógios e joias. A PF informou que não pode divulgar o conteúdo dos depoimentos dos suspeitos para não atrapalhar as investigações. A reportagem da TV Bahia apurou que eles permaneceram em silêncio durante os interrogatórios.

Uma semana antes da Operação Overclean, a Polícia Federal apreendeu R$ 1.538.700,00 com suspeitos de desvios milionários em recursos públicos. Os investigadores descobriram que o dinheiro tinha origem ilícita e destinava-se ao pagamento de propinas em Brasília. A organização criminosa usava um esquema estruturado para desviar recursos públicos de emendas parlamentares e convênios para empresas e indivíduos ligados a administrações municipais.

Alex Rezende Parente é apontado como o líder da organização criminosa, responsável por coordenar as fraudes em licitações e negociar com servidores públicos. Lucas Maciel Lobão Vieira, ex-coordenador do DNOCS na Bahia, também é apontado como membro do núcleo central, atuando nos bastidores a favor da empresa. A organização criminosa teria movimentado aproximadamente R$ 1,4 bilhão, desviando recursos de emendas parlamentares e contratos com órgãos públicos.

A Polícia Federal descobriu que a lavagem de dinheiro era sofisticada, envolvendo empresas de fachada, contas bancárias em nomes de terceiros e uso de laranjas para movimentar os recursos ilícitos. Os crimes apurados incluem corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações e contratos, e lavagem de dinheiro. As penas somadas podem ultrapassar 50 anos de reclusão, além das multas previstas na legislação.

Em nota, a defesa dos principais suspeitos informou que desejam esclarecer todos os fatos no curso da investigação e eventuais processos. A defesa da servidora Kaliane Lomanto nega sua participação na organização criminosa e aguarda acesso aos autos do processo para esclarecer os fatos. As prefeituras e empresas citadas na decisão estão dispostas a colaborar com as investigações e esclarecer eventuais dúvidas.

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