Operação policial resulta na prisão de suspeitos de roubo de cargas e veículos em Niterói, RJ

Suspeitos são presos em operação contra roubo de cargas e veículos em Niterói, RJ

Uma operação foi realizada para cumprir oito mandados de prisão no morro do Castro, em Niterói, que é dominado pelo Comando Vermelho. Segundo as investigações, os veículos roubados eram levados para a comunidade, onde eram clonados ou desmanchados.

Durante a ação, motos e veículos foram recuperados no morro do Castro, em Niterói. Duas pessoas acabaram sendo presas na operação contra roubo de cargas e veículos na Região Metropolitana do Rio, na última quinta-feira.

A polícia descobriu que os criminosos da comunidade estão envolvidos com os crimes investigados na operação Torniquete. Foi encontrado um imóvel onde eram guardadas as embalagens de produtos roubados, mostrando o envolvimento dos bandidos na prática criminosa.

De acordo com o delegado Gabriel Poiava, responsável pela investigação, a região é conhecida pelos roubos, apesar de se situar majoritariamente em São Gonçalo. A área da 78ª DP, em Fonseca, é alvo constante das ações dos criminosos, que têm priorizado o roubo de cargas de cigarro e outros produtos.

Os roubos eram frequentes nas rodovias, como na BR-101 e RJ-104. A insegurança dos motoristas e das pessoas que transitam pela região foi destacada pelo RJ1 no início da semana. Os veículos roubados pela quadrilha eram levados ao morro do Castro para clonagem ou desmanche, com as peças sendo posteriormente revendidas. Durante a operação, um carro e cinco motos foram recuperados.

Durante as buscas, uma suspeita que usava tornozeleira eletrônica foi presa, enquanto um homem foi detido em flagrante por receptação ao dirigir uma moto não identificada. A ação da polícia resultou na prisão de diversos suspeitos envolvidos com o roubo de cargas e veículos na região de Niterói.

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Defesa de Ludmilla recorre da absolvição de Marcão do Povo em caso de racismo

A defesa de Ludmilla recorrerá da absolvição de Marcão do Povo em um caso de racismo, após o apresentador chamar a cantora de ‘pobre macaca’. No ano passado, Marcão foi condenado a 1 ano e 4 meses de prisão em regime aberto, além de ser obrigado a pagar uma indenização de R$ 30 mil à cantora. No entanto, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) reverteu a decisão na semana passada.

A decisão de absolver Marcão do Povo foi assinada pela ministra Daniela Teixeira e a defesa de Ludmilla, representada pelos advogados Rafael Vieites, Felipe Rei e Bernardo Braga, já afirmou que irá recorrer. A condenação inicial foi realizada pela 1ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, após um recurso apresentado pela defesa da cantora.

Os advogados de Ludmilla confiam que o colegiado do STJ reverterá a decisão, considerando a conduta do acusado como criminosa e preconceituosa. Eles acreditam que esta é uma importante luta contra o racismo no país e não podem permitir um retrocesso nessa questão. Entre as punições previstas estavam prestação de serviços comunitários e pagamento de valores a instituições sociais.

Marcão do Povo foi acusado pelo Ministério Público do DF por injúria racial após o episódio em que chamou Ludmilla de ‘pobre macaca’ em 2017. Apesar de ter sido absolvido pela 3ª Vara Criminal em primeira instância em março deste ano, a defesa da cantora continuará lutando por justiça. Nas redes sociais, Ludmilla agradeceu o apoio do público e reafirmou sua determinação em não desistir dessa luta.

A atitude de Marcão do Povo gerou revolta e mobilizou não só os fãs da cantora, mas também diversos movimentos e organizações de combate ao racismo. A discussão sobre a importância de combater o preconceito racial e garantir a igualdade de tratamento para todos continua sendo um tema relevante e urgente em nossa sociedade. A esperança é de que a justiça seja feita e que casos como esse sirvam de alerta para que atos de discriminação não sejam tolerados.

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