Navio à deriva no Porto de Itajaí após rompimento de cabos: perigo iminente. Marinha investiga incidente.

VÍDEO: cabos de navio se rompem no Porto de Itajaí e embarcação fica à deriva: ‘perigo iminente’

Segundo a nota da praticagem do local, responsável pelo serviço de orientação de embarcações, o navio estava indo em direção ao ferry boat da cidade. Cabos de navio se rompem em Porto de Itajaí e embarcação fica solta em rio de SC; VÍDEO.

Um navio ficou à deriva no Rio Itajaí-Açu, no Litoral Norte, após os cabos que seguravam a embarcação no cais do Porto de Itajaí se romperem nesta quinta-feira (19). Uma lancha e outros barcos menores realizaram uma manobra para estabilizar o navio (assista ao vídeo acima).

Segundo a nota da praticagem, responsável pelo serviço de orientação de embarcações, o navio estava indo em direção ao ferry boat da cidade, “em situação de perigo iminente”.A prefeitura de Itajaí, responsável pelo porto, disse que a embarcação era do tipo cargueiro de contêineres, e que estava finalizando o carregamento quando ocorreu o fato. A Marinha do Brasil foi acionada para fazer uma perícia no local e verificar as causas do incidente.

Procurada pelo g1, a empresa do ferry boat de Itajaí, que faz a travessia do Rio Itajaí-Açu, disse que o transporte foi interrompido quando o navio passou pelo rio, como é normalmente ocorre. Imagens de câmeras de segurança de dentro do Porto de Itajaí mostraram o momento da ação. Um funcionário do local subiu na embarcação, com o navio em movimento, e controlou a manobra. O navio que teve os cabos soltos tem bandeira do Líbano e se afastou do berço 1 de atracação, operado pela JBS Terminais. Depois de estabilizada, a embarcação foi direcionada a alto-mar, onde permaneceu fundeada.

Por rádio, o comandante do navio solicitou apoio urgente à praticagem que, imediatamente, acionou os Práticos de serviço e os rebocadores da empresa SAAM. O navio se chama Irenes Resolve e estava atracado no berço 01 da JBS. Conforme a administração do porto, o Centro de Controle e Comunicação da Superintendência do Porto de Itajaí (CCCCOM) executou os procedimentos estabelecidos, acionando a Praticagem e os rebocadores. Por volta das 11h50 o navio seguia com destino ao Porto de Santos.

O Ministério dos Portos e Aeroportos confirmou na terça-feira (17) a retomada da administração pelo governo federal. A estrutura atualmente estava de forma provisória sob o comando do município, que possui o maior Produto Interno Bruto (PIB) do estado.

Por volta das 7h da manhã do dia 19 DEZ, o navio IRENES RESOLVE, durante sua operação de carga e descarga no berço JBS1 do Porto de Itajaí, teve seus cabos de amarração rompidos se afastando do cais e atravessando para o meio do canal do rio Itajaí-Açú indo em direção ao ferry-boat, em situação de perigo iminente. Por rádio, o Comandante do navio solicitou apoio urgente à Praticagem que, imediatamente, acionou os Práticos de serviço e os rebocadores da empresa SAAM. A presteza e agilidade no atendimento à essa emergência permitiu o embarque do Prático e o início da manobra com os rebocadores para conduzir o navio, em segurança, para a área de fundeio, evitando um acidente de consequências imprevisíveis nas proximidades do ferry-boat.

O Porto de Itajaí informa que nesta quinta-feira (19), pela manhã, o navio cargueiro de contêineres Irenes Resolve, que estava atracado no berço 01 da JBS, teve alguns cabos de amarração do navio junto aos cabeços estourados, quando finalizava o carregamento. O CCCCOM – Centro de controle e comunicação da Superintendência do Porto de Itajaí executou os procedimentos estabelecidos, acionando a Praticagem e os rebocadores, que imediatamente contiveram o navio e o levaram para a área de fundeio, onde desembarcaram os trabalhadores a bordo. O navio já segue com destino ao Porto de Santos. Também foi acionada a Marinha do Brasil para fazer a perícia no local e verificar as causas do incidente.

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Aumento da fome pós-enchentes no RS: Banco de Alimentos como esperança

O aumento de famílias em situação de pobreza no RS após as enchentes surpreendeu a todos, elevando a insegurança alimentar para 18,7% dos lares gaúchos. Uma realidade que emergiu após a tragédia foi a fome, que não era conhecida por muitos antes do desastre. Neste cenário desolador, as doações do Banco de Alimentos tornaram-se essenciais para ajudar as famílias em situação de vulnerabilidade alimentar, oferecendo um raio de esperança em meio ao caos.

O impacto das enchentes continua a prejudicar a população gaúcha, mostrando que os estragos não se limitam aos entulhos e paredes danificadas. A pobreza no estado cresceu 15,4% desde maio, de acordo com dados do governo. A situação das famílias no CadÚnico revela um cenário alarmante, com um aumento significativo no número de famílias em situação de baixa renda, agravando ainda mais a insegurança alimentar nos lares do RS.

A falta de comida está diretamente relacionada à pobreza, tornando a aquisição de alimentos ainda mais desafiadora para aqueles que possuem menos recursos financeiros. A solidariedade tem sido a principal aliada neste momento difícil, com exemplos como o de Erondina Ribeiro Fragoso, uma passadeira aposentada que se vê obrigada a dividir sua casa, agora debaixo d’água, com sua filha, netos e bisnetos.

A história de Clair Mack Germann ilustra bem os desafios enfrentados pelas famílias após as enchentes, que levaram não apenas seus pertences, mas também sua fonte de renda, no caso, seu ateliê de costura. Mesmo diante das adversidades, a solidariedade e as doações de alimentos têm sido fundamentais para que essas famílias consigam reconstruir suas vidas aos poucos.

A prioridade agora é garantir que essas famílias tenham o que comer, mesmo diante das condições precárias em que se encontram. Para muitos, como André Cabeleira da Silva, a comida na mesa depende exclusivamente de doações, já que a enchente impactou diretamente em sua fonte de renda. Doações de alimentos simples fazem toda a diferença para essas famílias, que enfrentam a difícil realidade de não ter comida suficiente para alimentar seus filhos.

A solidariedade e a generosidade daqueles que se dispõem a ajudar são fundamentais para garantir que as famílias atingidas pelas enchentes no RS tenham o mínimo necessário para sobreviver. Em um momento tão desafiador, como o Natal, a solidariedade se torna ainda mais essencial, levando esperança e conforto para aqueles que mais precisam. A gratidão daqueles que recebem essas doações reflete a importância desse gesto de caridade e empatia em tempos difíceis.

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