Gerente suspeito de mortes de funcionários recebe prisão domiciliar

Justiça concede prisão domiciliar a gerente suspeito de envolvimento nas mortes de funcionários de ferro-velho na Bahia

DE preso na terça-feira (17), junto com o gerente, segue preso, enquanto o proprietário do ferro-velho, Marcelo Batista, continua foragido. Corpos de Paulo Daniel e Matusalém ainda não foram encontrados.

A Justiça concedeu, nesta quinta-feira (19), a prisão domiciliar do gerente suspeito de envolvimento nas mortes dos dois jovens funcionários de ferro-velho, que desapareceram há 45 dias, em Salvador. Os corpos das vítimas ainda não foram encontrados.

Wellington de Oliveira Barbosa, conhecido como ‘Cabecinha’, vai cumprir medidas cautelares como o uso de tornozeleira eletrônica.

A decisão foi tomada após uma audiência de custódia e depois que a defesa apresentou um laudo médico que comprova que ‘Cabecinha’ tem hanseníase, uma condição que demanda cuidados médicos especializados. O juiz responsável pelo caso determinou que o estado de saúde do investigado justifica o cumprimento das medidas alternativas à prisão.

Apesar de ter sido solto, ‘Cabecinha’ permanece sob investigação pelas mortes de Paulo Daniel Pereira Gentil do Nascimento e Matusalém Silva Muniz, que foram vistos pela última vez no dia 4 de novembro, ao entrarem no ferro-velho onde eles trabalhavam.

O policial militar conhecido como ‘Maguila’ segue preso, enquanto o proprietário do ferro-velho, Marcelo Batista, continua foragido.

Laudos periciais analisados pela Polícia Civil apontaram que os dois jovens funcionários de ferro-velho, que desapareceram há 43 dias, em Salvador, foram assassinados dentro do estabelecimento.

A informação foi divulgada na terça-feira (17) pelo delegado Nelis Araújo, da 3ª Delegacia de Homicídios, no mesmo dia que o soldado da Polícia Militar e o gerente do estabelecimento foram presos.

O desaparecimento de Paulo e Matusalém completou um mês em 4 de dezembro. Os dois jovens foram vistos pela última vez ao sair de suas respectivas casas para trabalhar como diaristas no ferro-velho, localizado no bairro de Pirajá.

O dono do empreendimento, Marcelo Batista da Silva, é considerado o mandante do crime. Em 9 de novembro, a Justiça decretou a prisão preventiva do empresário, mas ele fugiu e é procurado pela polícia, desde então.

O soldado da PM preso nesta terça, em Salvador, foi identificado apenas com o apelido de “Maguila”. Ele lotado na 19ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) de Paripe. O agente foi levado no carro da Corregedoria da Polícia Militar para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde será ouvido.

Nelis Araújo pontuou ainda que apesar das investigações apontarem envolvimento da dupla presa nesta terça, ainda não é possível afirmar a participação de cada um deles nos assassinatos dos jovens.

Marcelo Batista da Silva é o dono do empreendimento. Além do mandado de prisão em aberto em relação ao desaparecimento dos dois jovens, o nome do empresário aparece em investigações a respeito de outros crimes. Segundo a polícia, ele é investigado por duplo homicídio, tentativa de homicídio, envolvimento com milícia e facção criminosa e responde por violência doméstica contra a ex-mulher.

Durante as investigações, foi descoberto que Marcelo acusou os jovens de furto, o que levou à suspeita do envolvimento dele no crime. Além disso, outros suspeitos de envolvimento no caso tiveram pedidos de prisões preventivas solicitados, incluindo policiais. Os detalhes sobre essas pessoas não foram divulgados para preservar o sigilo das investigações.

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Adolescente de 16 anos é assassinado a tiros em Feira de Santana: terceiro caso em três dias

Adolescente de 16 anos é morto a tiros em Feira de Santana

O fato ocorreu na noite de terça-feira (24), no bairro Lagoa Grande, em Feira de Santana. Até o momento, nenhum suspeito foi preso. A vítima foi identificada como Gabriel Aragão dos Santos. Segundo informações da Polícia Civil, o crime aconteceu por volta das 20h, na rua Manaí. A Delegacia de Homicídios de Feira de Santana está investigando o caso e, até o momento, não há pistas sobre a autoria e motivação do ataque. Testemunhas relataram que o jovem foi até o bairro para comprar drogas.

O Departamento de Polícia Técnica realizou perícia no local e o corpo de Gabriel foi removido e encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) para passar por necropsia. Não há informações sobre o sepultamento dele. Esse trágico episódio marca o terceiro adolescente assassinado em Feira de Santana em um período de três dias. No último domingo (22), dois jovens foram mortos no município, sendo os casos também objeto de investigação.

O primeiro homicídio ocorreu na Rua Senegal, também no bairro Lagoa Grande. Conforme informado pela Polícia Civil, um homem encapuzado e armado desceu de um veículo, se aproximou de Cauã Lima e efetuou diversos disparos. Já o segundo registro aconteceu em um residencial na Avenida Alcina Nery Pereira, no bairro Tomba. Adriano Azevedo estava na porta de casa, ouvindo música, quando foi alvejado por três homens que chegaram a pé, atiraram e fugiram pulando os muros do condomínio.

Até o momento, não há informações sobre a prisão de suspeitos envolvidos nesses crimes, nem se há alguma relação entre as ocorrências. Os casos estão sendo investigados pela Delegacia de Homicídios de Feira de Santana. A população local segue apreensiva diante dos recentes episódios de violência na região. Acompanhe as atualizações sobre este e outros acontecimentos em Feira de Santana e arredores.

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