Descubra os Vinhos Justino’s Madeira: Tradição e Excelência em Portugal

Como uma pequena ilha de Portugal produz um dos melhores vinhos do mundo

Na Ilha da Madeira nascem vinhos fortificados complexos e elegantes.

Apesar de suas dimensões reduzidas, a Ilha da Madeira é um verdadeiro tesouro
para os amantes de vinho. A combinação de fatores únicos torna seus vinhos
verdadeiramente excepcionais.

Localizada geograficamente na África, fica a 600 km a oeste do litoral do
Marrocos, essa ilha portuguesa elabora vinhos fortificados desde o final do
século XVII quando os produtores começaram a adicionar brandy ao vinho para
estabilizar e conservar.

Dessa maneira, o vinho se tornou apto a percorrer longas distâncias nos quentes
e úmidos porões dos navios sem estragar. Pelo contrário, armazenado por meses
naquele calor equatorial, o vinho amadurecia para uma bebida ainda mais rica.

Reza a lenda que a Declaração da Independência dos Estados Unidos, assinada em
1776, foi brindada com vinho Madeira. Hoje, essa bebida é servida como aperitivo
ou para encerrar uma refeição, mas pode também acompanhar comida. Um dos
empregos mais apreciados é para preparar o famoso molho Madeira que acompanha
carnes.

Método de produção do vinho Madeira

O processo de elaboração do Madeira é um dos mais peculiares do mundo dos
vinhos. O segredo é o processo de estufagem. Após a fermentação, os vinhos são
aquecidos em tanques de aço inox ou madeira por vários meses, o que acelera o
envelhecimento e desenvolve aromas complexos de nozes, caramelo e frutas secas.

Já os rótulos mais especiais, cerca de 3% dos produzidos anualmente, são
elaborados segundo o processo natural: na primeira etapa, eles são estocados por
até 20 anos no sótão dos armazéns para sofrer o processo de estufagem. Em
seguida, são resfriados e deixados para descansar por um ano ou mais para se
recuperar do choque.

Então, o vinho é amadurecido em barricas não completamente preenchidas com o
líquido para permitir que a bebida oxide, ganhando mais complexidade. O
amadurecimento pode durar de 3 a 20 anos. Por isso, os melhores rótulos ficam
prontos depois de 40 anos.

Terroir único

A ilha possui um terroir singular, com solos vulcânicos ricos em minerais, clima
subtropical com grande amplitude térmica entre o dia e a noite, e ventos que
trazem umidade do mar.

O clima é marítimo e a proximidade com o oceano Atlântico proporciona umidade e
temperaturas amenas que favorecem o cultivo da videira. Essa combinação
proporciona às uvas características únicas de sabor e aroma.

Variedades de uvas

As uvas para a produção do vinho Madeira são: a Tinta Negra, que como diz o nome
é tinta, e outras cinco brancas – Sercial, Verdelho, Boal, Terrantez e Malvasia
(também chamada de Malmsey). Cada uma delas confere características distintas
aos vinhos, desde os mais secos e ácidos até os mais doces e complexos.

Justino’s Madeira

Dentre todos os produtores desse vinho, a vinícola Justino’s Madeira é líder de
mercado neste segmento. Desde 1870 a empresa elabora exemplares com frescura
ímpar, devido à acidez destacada, que torna a percepção do açúcar residual
agradável e equilibrada. Estes vinhos são trazidos ao Brasil pelas importadoras
Porto a Porto e Casa Flora.

Experimente os vinhos Justino’s Madeira

Justino Madeira 3 anos Seco

Apresenta aromas complexos de frutas secas, caramelo e figo seco. Em boca, é
elegante e complexo. Amadureceu por, em média, 3 anos em barricas de carvalho.
Ideal para acompanhar sobremesas de frutas secas.

Justino’s Madeira 3 anos Doce

Apresenta aromas de frutos secos. Em boca, é doce, macio e equilibrado.
Destaca-se a acidez pronunciada. Amadureceu por, em média, 3 anos em barricas de
carvalho. Harmoniza com chocolate negro, queijo, morangos, abacaxi e sobremesas
à base de café.

Justino’s Madeira Sercial 10 anos (Seco)

Apresenta complexos aromas de frutas secas. Em boca, destacam-se as notas
frutadas e de nozes, a acidez marcada e a longa persistência. Amadureceu por, em
média, 10 anos em barricas de carvalho. Excelente como aperitivo, mas também
acompanha azeitonas, amêndoas torradas e canapés com salmão defumado.

Justino’s Madeira Verdelho 10 Anos (meio seco)

Apresenta aromas frutados com notas florais. Em boca, é meio seco, possui notas
de mel e casca de laranja e acidez perfeitamente equilibrada. Amadureceu por, em
média, 10 anos em barricas de carvalho. É excelente como aperitivo, mas também
acompanha consommé, frutos secos, amêndoas e nozes.

Justino’s Madeira Malmsey 10 anos (doce)

Apresenta aromas que sugerem nozes, melaço e baunilha. Em boca, é doce, untuoso
e equilibrado, com notas de caramelo. Amadureceu por, no mínimo, 10 anos em
barricas de carvalho. Acompanha queijos curados, azuis e moles e sobremesa à
base de chocolate ou frutas secas.

BEBA MENOS, BEBA MELHOR.

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Adolescente coroinha e fotógrafo é morto durante Natal no Paraná: possível caso de confusão, diz polícia

Coroinha e fotógrafo, adolescente morto durante noite de Natal no Paraná pode ter sido confundido, diz polícia

Informação foi divulgada pelo delegado João Reis, que investiga o caso. Crime aconteceu em Irerê, distrito do município de Londrina, no norte do estado.

Gabriel Fernando, de 17 anos, era coroinha e fotógrafo da Pascom. — Foto: Redes sociais

Gabriel Fernando dos Santos Lima, de 17 anos, pode ter sido morto por engano, no lugar de um vizinho, de acordo com investigação da Polícia Civil do Paraná (PC-PR). As informações foram divulgadas nesta quinta-feira (26).

O crime aconteceu quarta-feira (25) durante a noite de Natal em Irerê, distrito de Londrina, no norte do estado.

O jovem foi atingido por quatro tiros, disparados pela janela do quarto, e socorrido pelos pais. Ele foi levado ao Hospital da Zona Sul de Londrina, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade.

“Algumas pessoas que nós conversamos de modo informal relatam que ele pode ter sido confundido com um vizinho próximo do local. E quem foi fazer a execução abriu a janela do quarto, estava escuro, atirou no Gabriel e atirou errado”, explicou o delegado João Reis, em entrevista à RPC.

Gabriel era coroinha na Igreja Católica e fotógrafo da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Londrina. Ele não tinha histórico criminal ou boletins de ocorrência em seu nome.

O delegado não descarta outras linhas de investigação.

“Nós estamos, agora, apurando qual seria a real motivação para a morte dele. Se foi uma questão passional, porque sabemos que ele não era envolvido com nenhum tipo de crime, ou se ele foi confundido”, disse o delegado à RPC.

Em nota publicada em redes sociais, a Pascom lamentou a morte do adolescente e disse que “no céu, junto de Karol Veni Alves e Luan Augusto, agora Gabriel Fernando dos Santos Lima descansa eternamente e contempla a presença de Deus”. Karol Veni Alves e Luan Augusto também foram mortos a tiros, no colégio em que estudavam, em Cambé.

O corpo de Gabriel foi velado no salão da Igreja Católica de Irerê, nesta quinta-feira (26).

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