Vigilante é detido por ameaça e posse ilegal de arma em Alto Alegre do Pindaré: ação da PC-MA combate crimes e garante segurança da comunidade

Um indivíduo foi detido na manhã deste dia em Alto Alegre do Pindaré, distante 347 km de São Luís, sob suspeita de ameaça, posse ilegal de arma de fogo e disparo de arma de fogo. Conforme a Polícia Civil do Maranhão (PC-MA), o sujeito, que exercia a função de vigilante, se utilizava de sua profissão para ameaçar terceiros. Além disso, ele também ameaçava desafetos e teria realizado diversos disparos contra a residência de uma das vítimas. Com provas dos delitos, a PC solicitou mandados judiciais contra o investigado.

Durante o cumprimento das ordens judiciais, os agentes apreenderam duas armas de fogo e um simulacro. Um auto de prisão em flagrante delito foi elaborado. A operação contou com a colaboração de policiais das Delegacias de Polícia das localidades de Alto Alegre do Pindaré, Pio XII e Santa Inês. O indivíduo foi levado à delegacia para os procedimentos habituais e, posteriormente, encaminhado à unidade prisional de Santa Inês, onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário.

Sabe-se que a atuação do vigilante é de extrema importância para a segurança de locais e pessoas, porém é fundamental que a conduta seja pautada na legalidade e ética. Utilizar a posição de vigilante para cometer crimes é inaceitável e configura uma grave violação da lei. A atuação das forças policiais é essencial para coibir esse tipo de prática e garantir a segurança da população.

É imprescindível que casos como este sejam investigados e os responsáveis sejam responsabilizados conforme a legislação vigente. A população deve colaborar com as autoridades, denunciando atividades suspeitas e contribuindo para a manutenção da ordem e da segurança pública. A ação integrada entre as diferentes esferas da segurança é fundamental para combater a criminalidade e garantir um ambiente seguro para todos.

Diante do exposto, a prisão do vigilante em Alto Alegre do Pindaré por ameaça e porte ilegal de arma demonstra a atuação enérgica e eficiente das forças policiais do Maranhão. A segurança da comunidade é uma prioridade e ação rápida e eficaz é fundamental para prevenir e combater crimes dessa natureza. A Polícia Civil continua atuando de forma incansável para garantir a tranquilidade e bem-estar da população, combatendo atos criminosos e garantindo que a lei seja cumprida.

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Retirada de tanques com ácido do Rio Tocantins pode levar até 1 mês, alerta IBAMA

Retirada de tanques com ácido e pesticidas do rio Tocantins pode demorar até 1
mês, diz IBAMA

Carga de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico ficou submersa após o
desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, na divisa dos estados do
Maranhão e do Tocantins. Há risco de vazamento, porém não há indícios até o
momento, segundo a Agência Nacional de Águas.

Marinha divulga imagens de tanques que caíram no rio Tocantins

Tanques com ácido sulfúrico e pesticidas agrícolas que caíram no rio Tocantins
poderão ficar submersos por 15 ou até 30 dias. Diante dessa situação, ainda há
risco de vazamento dos elementos na água, porém o monitoramento feito
diariamente tem constatado que, até o momento, não há indícios de algum tipo de
contaminação relevante.

A informação foi divulgada durante uma sala de reunião de crise, nesta
quinta-feira (26), que teve a presença de representantes do IBAMA, da Agência
Nacional de Águas (ANA), da Polícia Rodoviária Federal (PRF), dentre outros
órgãos federais e estaduais.

“É importante a gente manter o monitoramento e a cautela enquanto esse material
estiver lá. Se ele [tanque] se romper ainda existe algum risco, que é pequeno,
mas controlado. É preciso a gente atuar para eliminar totalmente o risco. (…)
Se houver algum indício de vazamento, deve ser interrompido imediatamente o
abastecimento de água”, afirmou Alan Vaz Lopes, superintendente Adjunto de
Operações e Eventos Críticos da Agência Nacional de Águas (ANA).

A reunião acontece após o desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira,
que faz a ligação entre as cidades de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), na tarde do último domingo
(22). Oito pessoas morreram e nove seguem desaparecidas.

Imagens divulgadas pela Marinha do Brasil mostraram parte da carga dos caminhões
que transportavam 76 toneladas de ácido sulfúrico e 22 mil litros de defensivos
agrícolas. O vídeo [veja acima] foi gravado por mergulhadores que trabalham no
resgate das vítimas que ainda estão desaparecidas.

A carga ficou intacta e o risco de vazamento e contaminação ambiental é mínimo,
de acordo com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Maranhão (Sema). Porém,
o risco só será totalmente eliminado após a retirada dos tanques do rio, o que
deve demorar por causa da dificuldade na operação e outros fatores, como o
resgate dos desaparecidos.

No momento, nenhuma das empresas de resgate está podendo agir para retirar os
tanques, segundo o IBAMA, porque a prioridade é a localização dos desaparecidos.
Os tanques só serão retirados depois dessa operação e será feita pelas empresas
transportadoras dos tanques, que já foram notificadas.

“Não se trata de um processo rápido. A retirada desse produto precisa ser feita
com toda segurança. Foram apresentados, para as três empresas, uma notificação e
elas devem apresentar um plano de retirada do produto com a contratação de
empresa especializada. Mas, eles dizem que no momento nem podem entrar na água
para se trabalhar essa avaliação de qual será a melhor metodologia de retirar
[os tanques] porque a atenção é para localizar os desaparecidos. (…) Pegando
uma experiência histórica, não é algo para se pensar em menos de 15 ou 30 dias.
Tem muitos fatos envolvidos aí. (…) O importante é que o monitoramento das
águas para consumo humano está sendo muito bem realizado”, afirmou Marcelo Neiva
de Amorim, coordenador-geral do Centro Nacional de emergência ambiental e
climáticas do IBAMA.

A Marinha do Brasil segue realizando buscas na região para tentar localizar as
demais vítimas do acidente.

RISCO DE VAZAMENTO

Tanques de caminhões que caíram no Rio Tocantins com substâncias químicas estão
intactos

O supervisor de Emergência Ambiental da Secretaria de Estado do Meio Ambiente
(Sema), Caco Graça, afirmou que os tanques dos três caminhões que caíram no Rio
Tocantins após o desabamento da ponte seguem intactos.

Em entrevista à TV Mirante, Caco Graça informou que, durante a retirada do
material contaminante, é possível que uma quantidade muito pequena de produtos
químicos tenha contato com a água, mas não há possibilidade de causar sérios
riscos à vida humana e ao meio ambiente.

Como já foi trazida a informação pela Agência Nacional de Águas, se toda a carga que está ali tivesse vazada no rio, ainda assim ela não daria prejuízo à vida humana em função da diluição. Lógico que no local, no ambiente ali, no perímetro, você ia ter uma contaminação. E essa alteração de pH e outros tipos de ações ia provocar a mortandade da biota local. Por isso, que nós recomendamos que as pessoas não se aproximem do local, mesmo com embarcações. Então, na retirada, poderá haver (vazamento), mas o risco de contaminação e impacto ambiental ele é pequeno, afirmou Caco Graça.

Ainda de acordo com o supervisor da Sema, o local do acidente se apresenta
estável, sem apresentar risco de contaminação até o momento e que a Secretaria
de Estado do Meio Ambiente está fazendo o monitoramento do Ph na água, que é o
principal fator que vai identificar um possível vazamento.

Caco destacou que a confirmação de que a água do Rio Tocantins está livre de
contaminação foi dada pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA),
que emitiu um parecer técnico na terça-feira (24). Após esse parecer, o
governador do Maranhão, Carlos Brandão, anunciou que a captação de água para
abastecimento da cidade de Imperatriz seria retomada imediatamente.

Caco Graça destacou, ainda, que as pessoas evitem o contato com embalagens nas
imediações do rio Tocantins e que, caso identifiquem algum tipo de material ao
longo do rio, principalmente das bombonas de 20 litros com herbicidas,
comuniquem as empresas que estão no posto de comando ou um responsável pelo
posto, para retirar esse material sem risco de contaminação a ninguém.

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