Prefeito reeleito de SP mantém tarifa de ônibus congelada

Na última cerimônia de diplomação, Ricardo Nunes, prefeito reeleito de São Paulo pelo MDB, enfatizou a dificuldade de manter a tarifa DE ônibus congelada em R$ 4,40 desde janeiro de 2020. O atual administrador municipal apontou que um possível aumento será abaixo da inflação do período, que acumulou 32,77% segundo dados do IBGE. A questão da tarifa tem sido um tema recorrente na gestão, e Nunes já indicou que o reajuste será calculado levando em consideração a inflação acumulada nos últimos quatro anos.

Durante o evento de diplomação dos eleitos, Nunes e seu vice, coronel Mello Araújo, foram confirmados em seus cargos, juntamente com os 55 vereadores eleitos. O prefeito também aproveitou a oportunidade para falar sobre a composição do seu secretariado para o próximo mandato. Luiz Carlos Zamarco continuará à frente da Saúde, enquanto outras mudanças já anunciadas incluem Fabrício Cobra Arbex na Secretaria das Subprefeituras e Luciana Nardis assumindo a Procuradoria-Geral do Município.

O quadro político da Câmara Municipal de São Paulo também passará por mudanças significativas, com uma renovação de 36% dos assentos. Entre os vereadores eleitos, destacam-se cinco estreantes, incluindo o influencer Lucas Pavanato e Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabella Nardoni. O PT manterá a maior bancada, com oito cadeiras, mas a oposição terá representatividade significativa com partidos como MDB, PL e União Brasil, que terão sete cadeiras cada.

Diante da pressão por um possível aumento na tarifa do transporte público, Nunes reiterou o compromisso de manter o reajuste abaixo da inflação acumulada. O prefeito enfatizou que a equipe está considerando diferentes cenários, visando não onerar excessivamente os usuários. Além disso, a estratégia para definir os secretários e a composição da Câmara reflete a dinâmica política local, com movimentações que visam garantir a representatividade de diferentes setores da sociedade.

A diplomação dos eleitos foi marcada pela presença de autoridades eleitorais, como o presidente do TRE-SP e o governador Tarcísio de Freitas, além de secretários municipais e estaduais. Apesar de algumas ausências entre os vereadores eleitos, a solenidade foi simbólica e não acarretará consequências para os faltantes. No entanto, o evento representa a última etapa do processo eleitoral, antes da posse dos 57 eleitos que ocorrerá no dia 1º de janeiro na Câmara Municipal, dando início a uma nova gestão na capital paulista.

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Primo de jovem desaparecida no interior de SP cobra investigação: ‘Eu quero uma resposta’

Primo de jovem do PI que sumiu a caminho do trabalho no interior de SP cobra
investigação: ‘Eu quero uma resposta’

Lívia Marques, de 18 anos, está desaparecida desde o dia 9 de novembro, quando
saiu de casa em Jardinópolis para trabalhar em Ribeirão Preto. Família acompanha
buscas e levanta suspeitas.

Lívia Barbosa dos Santos Marques, de 18 anos, desapareceu há um mês e meio em
Jardinópolis, SP — Foto: Arquivo Pessoal

A família da balconista Lívia Barbosa dos Santos Marques, que desapareceu no
início de novembro em Jardinópolis (SP), na região de Ribeirão Preto (SP),
quando estava a caminho do trabalho, cobrou a Polícia Civil sobre a
investigação.

Luann Marques, que é primo dela, se mudou de Regeneração (PI), a 2.195
quilômetros, para acompanhar o caso,
mas diz que até o momento, não houve avanços na apuração.

> “Eu quero uma resposta. Eu preciso de uma resposta. O que está acontecendo com
> a gente aqui hoje é um grande descaso de informação. A minha tia [mãe de
> Lívia] começa a se questionar: ‘será que é por que a gente é de família
> humilde? Por que a gente é nordestino? A gente não tem resposta. Eu já não sei
> mais como argumentar com a polícia”, diz.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que as buscas pela
desaparecida seguem em andamento na 3ª Delegacia de Homicídios de Ribeirão Preto.

> “Já foram realizadas diligências na cidade de Jardinópolis com auxílio de
> câmeras de segurança, assim como o cumprimento de mandado de busca e
> apreensão, coleta de material genético de familiares e a representação de
> medidas cautelares de inteligência.”

Lívia, que é natural de Regeneração, tem 18 anos e se mudou para Jardinópolis em
janeiro deste ano em busca de melhores condições de vida. Ela estava morando com
uma tia e conseguiu emprego em uma loja no shopping em Ribeirão Preto. Parte do dinheiro que ganhava como balconista mandava para os pais, que ficaram em Regeneração. Cerca de três semanas antes de desaparecer, Lívia alugou uma kitnet em Jardinópolis e foi morar sozinha. Ela começou a se relacionar com um homem, que, coincidentemente, é da cidade natal dela. Mas, segundo o primo, a família não aprovava o relacionamento por causa do comportamento agressivo dele. A mãe, inclusive, pediu à filha para terminar a relação.

Lívia, que é natural de Regeneração, tem 18 anos e se mudou para Jardinópolis em
janeiro deste ano em busca de melhores condições de vida. Ela estava morando com
uma tia e conseguiu emprego em uma loja no shopping em Ribeirão Preto. Parte do dinheiro que ganhava como balconista mandava para os pais, que ficaram em Regeneração. Cerca de três semanas antes de desaparecer, Lívia alugou uma kitnet em Jardinópolis e foi morar sozinha. Ela começou a se relacionar com um homem, que, coincidentemente, é da cidade natal dela. Mas, segundo o primo, a família não aprovava o relacionamento por causa do comportamento agressivo dele. A mãe, inclusive, pediu à filha para terminar a relação.

No dia 9 de novembro, Lívia saiu de casa pela manhã, como fazia todos os dias, para pegar o ônibus e ir para o trabalho. No entanto, ela nunca chegou ao destino. Imagens de câmeras de segurança obtidas pela polícia mostram Lívia saindo de casa, levando uma mochila como de costume e usando o uniforme da loja. No mesmo dia, a tia deu falta da sobrinha, chamou a polícia e esteve com agentes na casa da jovem. Segundo o boletim de ocorrência, não havia indícios que levantassem suspeitas de crime. O primo diz que a jovem não tem histórico de doença mental ou problemas que pudessem motivar uma eventual fuga.

Um boletim de ocorrência foi registrado na Polícia Civil como desaparecimento. A tia e uma amiga de Lívia que prestaram depoimento levantaram suspeitas contra o homem com quem ela estava se relacionando. Elas alegaram que já tinham visto o rapaz ser agressivo com a balconista. A amiga, inclusive, disse à polícia que Lívia havia terminado o relacionamento, mas o homem insistia em reatar. De acordo com Luann, o homem chegou a ser interrogado pela Polícia Civil, mas negou qualquer participação no desaparecimento de Lívia.

De acordo com Luann, à medida que o tempo passa, a angústia da família só aumenta e a incerteza sobre o paradeiro da jovem virou um drama.
A g1 perguntou à Polícia Civil sobre a identificação de um possível suspeito no desaparecimento, mas as autoridades não comentaram o assunto. Quem tiver informações que possam ajudar no paradeiro de Lívia pode entrar em contato pelo número 190, da Polícia Militar, ou pelo Disque-denúncia, no 181.

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