Empresários e dois servidores de carreira da Prefeitura de Maringá, no norte do Paraná, foram alvos de uma operação da Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (19). Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão. A investigação tem como objetivo apurar um suposto desvio de cerca de R$ 1,7 milhão da prefeitura, a partir de fraudes em licitações durante a pandemia da Covid-19. Esta foi a segunda fase da Operação Cold Meal.
Segundo o delegado Vinicius Mitsuhasi, durante o cumprimento dos mandados foram apreendidos celulares, computadores e um veículo. Ao todo, 30 agentes participaram da operação. As investigações começaram a partir de uma denúncia anônima. Durante a primeira fase da Cold Meal, os policiais encontraram diversas provas que indicaram as fraudes em Maringá e região. Além disso, foi possível descobrir que elas continuaram mesmo depois da pandemia.
Na época, a PF descobriu que havia uma parceria entre esses empresários, que realizavam simulação de concorrência e combinação de preços e lotes. Eles ainda participavam de licitações, nas quais os vencedores já tinham sido indicados, e realizavam aumento de preço dos produtos. A PF também apurou que outro método de desvio de verbas públicas adotado pelos empresários consistia na fraude de notas fiscais para induzir o reequilíbrio de preços de contratos.
Em nota, a Prefeitura de Maringá informou que irá investigar a situação. “O caso será investigado pela polícia e o município vai abrir uma sindicância para apuração dos fatos e aplicação das sanções previstas aos servidores envolvidos na investigação. A Prefeitura de Maringá reafirma o compromisso com a lisura e transparência de todos os atos e colabora com as investigações.”
Os servidores e empresários se tornaram alvos da operação da Polícia Federal que investiga o desvio de R$ 1,7 milhão da Prefeitura de Maringá. Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão durante a segunda fase da Operação Cold Meal. A operação mira empresários e servidores em Maringá. As investigações apontaram para fraudes em licitações durante a pandemia da Covid-19, com parcerias suspeitas entre os envolvidos.
A Polícia Federal realizou a apreensão de celulares, computadores e um veículo durante o cumprimento dos mandados. A denúncia anônima foi o ponto de partida para as investigações que revelaram simulações de concorrência, combinações de preços e lotes, além do aumento de preços em licitações já direcionadas. Outro método descoberto foi o uso de notas fiscais fraudulentas para manipular os preços dos contratos. A Prefeitura de Maringá se manifestou sobre o caso e afirmou que colaborará com as investigações.