Motorista que atropelou idoso após ele desmaiar em rua de Curitiba e enfermeira que negou socorro à vítima são indiciados Laudo apontou que atropelamento foi a causa da morte do idoso, segundo a polícia. Eles foram indiciados por homicídio culposo, sem intenção de matar. Polícia civil conclui inquérito de idoso atropelado em Curitiba A certidão de óbito de Goralewski citou, à época, que a morte foi causada por “lesões cranioencefálicas, ação contundente e atropelamento”. O inquérito policial concluiu, com base em laudo da Polícia Científica, que o atropelamento causou a morte do idoso.
Edmundo Goralewski, de 90 anos, caminhava pela calçada quando se desequilibrou após passar mal. Uma câmera de segurança registrou o homem caindo em uma das pistas. Alguns veículos passaram pelo local e desviaram do homem. Dois minutos depois da queda, o carro que era dirigido pelo empresário Joni Quirino atropelou o idoso e continuou trafegando pela via. O delegado responsável pelo caso, Edgar Santana, disse que o motorista foi negligente.
Em seguida, uma mulher parou o veículo para ajudar o idoso, que ainda estava respirando, segundo a polícia. Ela correu até um hospital próximo para pedir por socorro, mas a enfermeira que a atendeu recusou o atendimento. De acordo com o delegado, a profissional da saúde alegou que estava sem os equipamentos necessários para prestar socorro e decidiu não fazer o atendimento para preservar a integridade física da vítima. Idoso permaneceu caído na via por dois minutos e então foi atropelado por um veículo de cor preta.
Durante a investigação, Percy chegou a pedir para que o motorista se apresentasse à polícia. “Todo mundo passou por ele como se ele não fosse absolutamente nada […] Essa pessoa tirou nosso bem mais precioso, que é o meu pai. Ele não vai voltar, mas que essa pessoa faça uma reflexão, se apresente, responda o processo dentro da lei”, disse. O atropelamento aconteceu em 28 de setembro de 2024 depois de Edmundo Goralewsk passar mal e cair na rua Ubaldino do Amaral, no centro de Curitiba. O motorista foi identificado e interrogado três dias depois e, de acordo com o delegado, disse que só soube do atropelamento após ser intimado pela equipe policial a comparecer na delegacia.