Terracap lança campanha de renegociação: descontos de até 100% em dívidas

Terracap lança campanha de renegociação de dívidas

A Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (DE) está lançando uma campanha especial para os clientes com débitos em atraso. A iniciativa oferece a oportunidade de renegociar as dívidas com até 100% de descontos sobre multas e juros de mora. A adesão à campanha pode ser feita até o dia 17 de fevereiro, tanto de forma física, no edifício-sede da Terracap, quanto de forma digital, através do portal da companhia.

Todos os clientes com parcelas em atraso, com vencimentos anteriores a 12 de dezembro de 2024, poderão se beneficiar dos descontos oferecidos pela Terracap. Os descontos abrangem as multas e juros de mora, desde que o cliente se comprometa a retomar os pagamentos do financiamento. Além disso, a Terracap permite o refinanciamento das parcelas vencidas no saldo devedor, facilitando a regularização da situação do cliente.

Clientes que adquiriram lotes ou obtiveram concessões através de licitações públicas, além dos que regularizaram imóveis por meio de programas de venda direta, também podem participar da campanha. Interessados em contratos originários de programas como Proin-DF, Prodecon-DF, Pades-DF, Pró-DF e Pró-DF II também são elegíveis. A migração de juros em contratos antigos também está disponível, permitindo a redução da taxa de juros para 0,5% em determinados casos.

Para participar da campanha de renegociação, os clientes devem se dirigir pessoalmente ao atendimento no edifício-sede da Terracap ou acessar o portal da Terracap. No portal, é necessário preencher um formulário com todas as informações relevantes, além de fornecer cópias de documentos de identificação. Mais detalhes e informações adicionais podem ser obtidas através do call center da Terracap ou do chat online disponível no site da Agência.

A Terracap está empenhada em oferecer condições especiais para que seus clientes possam regularizar suas dívidas e manter seus compromissos em dia. A campanha de renegociação de dívidas é uma oportunidade única para os clientes que buscam soluções para suas pendências financeiras. A empresa reforça o compromisso em auxiliar os clientes a superarem momentos de dificuldade, oferecendo alternativas viáveis para a regularização de suas obrigações.

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Jovem baleada por PRF no RJ: o que se sabe e o que falta esclarecer

Jovem baleada por PRFs no RJ: o que se sabe e o que falta esclarecer

A jovem Juliana Leite Rangel está em estado gravíssimo após ser baleada na cabeça, com um disparo efetuado por um policial da PRF.

A abordagem de três agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), na noite da última terça-feira (24/12), terminou com uma jovem gravemente ferida em DE. Juliana Leite Rangel, 26 anos, foi atingida com um tiro na cabeça, após os policiais abrirem fogo contra o carro em que ela estava junto da família.

A Polícia Federal (PF) anunciou ter instaurado inquérito para apurar a ocorrência. Entretanto, o caso, por envolver disparos contra o carro de uma família desarmada que ia a uma ceia de Natal, catalizou discussões sobre os limites do uso da força pelas polícias e sobre a necessidade de ferramentas de controle, como o uso de câmeras corporais pelos agentes.

Inicialmente, os policiais teriam dito à família da jovem baleada que teriam sido alvo de disparos antes de abrir fogo contra o carro. As vítimas rechaçam a versão e dizem que os agentes saíram da viatura já atirando. Caberá, assim, à PF esclarecer as circunstâncias que levaram aos disparos contra o veículo onde estava Juliana.

Em nota, a Polícia Federal informou que, após ser acionada pela Polícia Rodoviária Federal, uma equipe esteve à cena do crime para realizar as medidas iniciais, “que incluíram a perícia do local, a coleta de depoimentos dos policiais rodoviários federais e das vítimas, além da apreensão das armas para análise pela perícia técnica criminal”.

A PRF, por sua vez, destacou que os agentes envolvidos foram afastados preventivamente de todas as atividades operacionais. “A PRF lamenta profundamente o episódio. Por determinação da direção-geral, a coordenação-geral de Direitos Humanos acompanha a situação e presta assistência à família da jovem Juliana”, frisou. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, lamentou o ocorrido e informou que a pasta está empenhada para que as responsabilidades sejam devidamente apuradas.

Os disparos ocorreram na BR-040, em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. O pai da vítima, Alexandre da Silva Rangel, 53, que dirigia o veículo alvo dos tiros, teria ligado a seta para sinalizar que ia encostar ao ouvir a sirene do carro da polícia. No entanto, segundo ele, os agentes saíram do veículo atirando.

Após ser baleada na cabeça, Juliana Leite foi levada por agentes da PRF para o Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, no mesmo município. A jovem, então, foi intubada e encaminhada diretamente para o centro cirúrgico, onde passou por procedimento, sem intercorrências. Em nota, a Prefeitura de Duque de Caxias informou que a jovem segue internada no CTI. “A paciente mantém o quadro gravíssimo”, informou.

O caso revive outros momentos em que abordagens da PRF resultaram em mortes. Em setembro de 2023, por exemplo, Heloísa dos Santos Silva, de apenas 3 anos, morreu após ser atingida por disparos na coluna e na cabeça quando estava dentro do carro da família. Os disparos foram realizados por agentes da PRF durante uma abordagem policial no Arco DE, na Baixada Fluminense (RJ).

No início deste mês, o Tribunal do Júri de Sergipe condenou, na sexta-feira (6/12), três ex-policiais rodoviários federais pela morte de Genivaldo de Jesus Santos. Paulo Rodolpho Lima Nascimento, Kléber Nascimento Freitas e William de Barros Noia foram responsabilizados pelo homicídio, em maio de 2022, durante uma abordagem truculenta. Na ocasião, Genivaldo morreu, após ser trancado dentro de uma viatura da corporação e sufocado com uma grande quantidade de gás, disparado propositalmente pelos policiais. Os ex-agentes foram julgados pelos crimes de tortura e homicídio triplamente qualificado.

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