Goiás tem quatro cidades entre as de maior fluxo turístico do Brasil

Levantamento divulgado pelo Ministério do Turismo (MTur), na quarta-feira, 18, mostrou que Goiás figura com quatro municípios (Caldas Novas, Rio Quente, Goiânia e Pirenópolis) na principal categoria do ranking que mede o fluxo turístico e os empregos gerados pelo setor, em todo o Brasil.

Os destinos turísticos goianos, inclusive, dividem espaço na categoria A com outros locais consagrados no cenário nacional, como Campos do Jordão (SP), Porto Seguro (BA) e Gramado (RS).

Mapa do Turismo

A cidade de Pirenópolis voltou a integrar a categoria A do levantamento, feito com base em todos os municípios brasileiros que integram o Mapa do Turismo. Atualmente, Goiás possui 91 municípios cadastrados formalmente no Mapa do Turismo.

Desse total, 40,7% estão distribuídos nas principais categorias, sendo: 4,4% na categoria A; 16,5% na B; 19,8% na C; e 59,3% na categoria D.

“Temos um grande desafio pela frente, que é o de formalizar os profissionais que lidam diretamente com o turismo e que fazem com que pouco mais da metade dos nossos destinos figurem na categoria D. Mesmo assim, temos que celebrar os avanços conquistados pelos demais municípios, que estão galgando melhorias neste quesito e estão ampliando a participação da receita local com o turismo. Ver Pirenópolis alcançado a principal categoria é motivo de muita alegria”, declara o presidente da Goiás Turismo, Fabrício Amaral.

Os índices de fluxo de turistas e de empregos formais gerados utilizados no mapeamento do Ministério do Turismo foram levantados pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e correspondem ao período de 2021.

Com base neste levantamento, os quatro municípios goianos que integram a principal categoria disponibilizavam na época 276 estabelecimentos de hospedagem (hotéis e pousadas), que geraram mais de 6 mil empregos diretos e contribuíram com os cofres públicos ao arrecadarem mais de R$11 milhões em impostos.

“Estamos diante de dados econômicos e de formalidade do setor que refletem o ano de 2021, ou seja, ainda dentro da pandemia. Nossa expectativa é que esse cenário seja redesenhado nos próximos levantamentos do Ministério do Turismo, pois vamos retratar um novo cenário, pós-pandêmico, onde o turismo goiano tem avançado a passos largos, acumulando recordes na formalização dos profissionais do setor, e de fluxo de turistas nos nossos destinos”, avalia o presidente da Goiás Turismo.

Um dado relevante da pesquisa é que Rio Quente, com apenas três estabelecimentos hoteleiros registrados foi responsável por arrecadar sozinha R$ 5,1 milhões em tributos e gerar quase dois mil empregos formais.

“Uma cidade que, em 2022, registrava quase 4 mil habitantes, ter quase 50% dos empregos destinados ao turismo é muito relevante. Juntamente com Caldas Novas, formam a região das Águas Quentes, um dos principais destinos turísticos do Brasil”, avalia Fabrício Amaral.

Em âmbito nacional, a pesquisa mostrou que houve um aumento de 151% no número dos municípios que passaram a integrar a categoria A do Mapa do Turismo Brasileiro, mostrando que em todo o país têm sido registrados avanços no setor.

O mapeamento permite ao poder público identificar pontos que merecem mais atenção para a promoção de políticas públicas, e entender melhor sobre o impacto econômico do segmento turístico em todo o Brasil, principalmente regionalmente.

Formalização do setor turístico em Goiás

Em novembro deste ano, Goiás bateu o recorde de adesão de profissionais no Cadastur, atingindo a marca de 8.200 registros e passando a liderar o ranking de cadastros no Centro-Oeste Brasileiro. O número de prestadores de serviços turísticos que atuam de forma legal no estado passou de 1,280 em 2019 para 8.200 em 2024.

O documento que comprova a legalidade de profissionais e empresas turísticas, garante segurança ao viajante e vantagens aos trabalhadores da área.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Golpes de Natal: 5 armadilhas comuns durante as compras de fim de ano

Com a chegada da segunda parcela do 13º salário nesta sexta-feira, 20, muitos brasileiros estão se preparando para as compras de Natal. Contudo, a pressa nas compras pode abrir espaço para fraudes. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) alerta para os cinco golpes mais comuns durante esta época e oferece dicas para evitar cair nessas armadilhas.

José Gomes, diretor do Comitê de Prevenção a Fraudes da Febraban, recomenda cautela com ofertas suspeitas e preços abaixo do valor de mercado. “Pesquise a média de preços em sites confiáveis e digite o endereço diretamente no navegador”, orienta.

1. Vendas falsas Golpistas criam lojas virtuais falsas, perfis em redes sociais e enviam e-mails e mensagens de texto com promoções inexistentes. Esses sites geralmente oferecem produtos a preços muito baixos, tentando convencer o consumidor a comprar rapidamente devido ao “estoque limitado”. Algumas páginas falsificam endereços de sites conhecidos, trocando apenas uma letra. Para evitar esse golpe, pesquise os preços e acesse as lojas digitando o endereço diretamente na barra de pesquisa.

2. Phishing (pescaria de dados) O phishing é uma das fraudes digitais mais comuns, onde os criminosos enviam e-mails ou mensagens para tentar roubar dados pessoais, como CPF ou informações bancárias. A recomendação é não clicar em links suspeitos, manter o antivírus atualizado e verificar se o endereço da página acessada está correto.

3. Brinde falso Com os dados pessoais da vítima, golpistas entram em contato oferecendo brindes falsos, insistindo para que o presente seja entregue pessoalmente. Para garantir o “presente”, exigem pagamento de uma taxa via cartão e podem tentar enganar a vítima com maquininhas de pagamento com visor danificado ou até solicitar uma selfie para realizar autenticação bancária. A Febraban alerta para qualquer abordagem que envolva solicitações de fotos ou informações pessoais.

4. Troca do cartão Nos estabelecimentos físicos, é preciso atenção redobrada. Golpistas observam a digitação da senha do cartão e, durante a devolução, trocam o cartão da vítima, fazendo compras em nome dela. A orientação é não entregar o cartão a outra pessoa e sempre conferir os dados antes de finalizar a compra.

5. Maquininha quebrada Alguns golpistas utilizam maquininhas de cartão com telas danificadas ou escondem a tela para que o consumidor não veja o valor cobrado. O erro só é percebido quando a vítima confere o extrato bancário. Caso a maquininha apresente problemas, recuse o pagamento e sempre confira o valor exibido antes de digitar a senha.

Em época de compras rápidas e promoções tentadoras, é essencial estar atento aos sinais de fraudes e garantir a segurança durante as compras de Natal.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp