Noel Rock Fest adiado para fevereiro com CPM 22, Di Ferrero e mais em Sorocaba

Festival de rock com CPM 22, Di Ferrero, Supercombo e Dead Fish é adiado para fevereiro em Sorocaba

A organização do evento anunciou o adiamento do Noel Rock Fest, que contaria com CPM 22, Supercombo, Dead Fish e o cantor Di Ferrero em Sorocaba. O festival, que estava marcado para este sábado, dia 21, foi remarcado para o dia 22 de fevereiro. Além da mudança na data, o local do evento também foi alterado. As fortes chuvas que atingiram a cidade nas últimas semanas foram determinantes para as mudanças.

De acordo com os responsáveis pelo evento, as apresentações em fevereiro acontecerão no campo de futebol do Clube Recreativo Campestre, em Sorocaba. A decisão de adiar e alterar o local se deu devido às condições do solo que foram comprometidas pelas intensas chuvas, o que impossibilitou a montagem segura do palco de mais de 10 toneladas.

A produção do Noel Rock Fest revelou que se empenhou ao máximo para manter a data original do evento, mas as condições persistentes do solo inviabilizaram a montagem segura do palco. Dessa forma, os ingressos já adquiridos serão válidos para a nova data em fevereiro. Aqueles que não puderem comparecer têm a opção de solicitar o reembolso através do e-mail [email protected].

Os fãs e interessados no festival de rock em Sorocaba podem acompanhar mais informações e notícias sobre o evento no canal do DE Sorocaba e Jundiaí. Fique por dentro de todas as novidades relacionadas ao Noel Rock Fest e aos artistas como CPM 22, Di Ferrero, Supercombo e Dead Fish.

Assista às reportagens da TV Tem e fique por dentro de tudo que está acontecendo na região. Acompanhe os vídeos e novidades sobre as mudanças no Noel Rock Fest e outras notícias de Sorocaba e Jundiaí. Mantenha-se informado sobre todos os detalhes do festival de rock e das atrações que prometem agitar a cidade em fevereiro.

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Queimadas em SP: 39 indiciados e 107 inquéritos abertos em 2024

Queimadas que assolaram estado de SP resultaram em 39 indiciados e 107 inquéritos instaurados

Preso em Batatais em agosto, Alessandro Arantes se tornou réu e responde na Justiça pelo crime de incêndio. Especialista explica por que é tão difícil punir culpados.

Quatro meses após um dos momentos mais críticos de 2024, quando a região de Ribeirão Preto (SP) e boa parte do estado de São Paulo foram assoladas pelas queimadas, 107 inquéritos policiais foram instaurados, resultando na identificação e no indiciamento de 39 pessoas.

As informações foram confirmadas ao De pela Secretaria de Segurança Pública (SSP). Desde agosto, quando os incêndios devastaram as paisagens de mais de 100 cidades do interior, 19 pessoas foram presas em flagrante e 11 tiveram as prisões preventivas decretadas.

Um dos primeiros presos no caso que investigava os verdadeiros culpados por colocar o estado em chamas, Alessandro Arantes, preso no dia 25 de agosto, se tornou réu após ser denunciado pelo Ministério Público pelo crime de incêndio.

O processo tramita na Vara Criminal de Batatais (SP) e está em fase de instrução probatória, que é quando acusação e defesa apresentam provas, testemunhas e evidências.

O De também perguntou ao MP sobre a situação de Moisés de Faria Borges, preso em Franca (SP) no dia 28 de agosto, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.

Segundo a SSP, as investigações seguem em andamento para que a Polícia Civil possa esclarecer todos os casos.

Ao De, o Ministério Público informou que a principal dificuldade é impedir que as pessoas ateiem fogo, uma vez que 99,99% dos focos são causados pelo homem.

As penas podem variar de seis meses a seis anos de prisão, dependendo da gravidade do crime.

Em entrevista ao De, o advogado Daniel Pacheco, professor de direito da Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto, explicou que crimes de incêndio não chegam a ser julgados, mas isso não quer dizer que o culpado fique sem punição.

Para Daniel Pacheco, o grande problema envolvendo crimes ambientais, mais especificamente de incêndios, é a falta de provas. É isto que acaba gerando a sensação de impunidade.

Por conta do fogo que atingiu a região, o governo de São Paulo chegou a decretar situação de emergência em 45 cidades. O estado bateu recorde nacional, com mais de 2,3 mil focos de incêndio, no dia 23 de agosto. Mais 305 incidentes foram registrados no dia seguinte, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

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