Sócio de clínica veterinária condenado recorre em liberdade após nascimento da filha

Caso Djidja: sócio de clínica veterinária condenado a mais de 10 anos de prisão deseja recorrer em liberdade após receber a notícia do nascimento de sua filha.

O sócio de uma clínica veterinária investigada por vender cetamina para a família de Djidja Cardoso, Sávio Pereira, foi condenado a mais de 10 anos de prisão e agora busca recorrer da sentença em liberdade. Ele foi preso durante uma das fases da operação que investigou a morte da ex-sinhazinha. A defesa de Sávio entrou com um recurso contestando a decisão do juiz Celso de Paula, que condenou não só ele, mas mais seis pessoas por tráfico de drogas.

Na sentença proferida pelo juiz da 3ª Vara de Delitos de Tráfico de Drogas, Sávio foi condenado também por associação para o tráfico e deverá cumprir uma pena de 10 anos, 11 meses e 8 dias de prisão em regime fechado. No entanto, a defesa alega que o réu não tem predisposição para atividades criminosas e destaca que o nascimento de sua filha ocorreu no mesmo dia em que ele foi sentenciado. Com isso, busca a redução da pena para que ele possa cumprir em regime semiaberto e ficar em liberdade.

A defesa de Sávio ressalta que, de acordo com o entendimento do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a detenção cautelar deve se adequar à sentença quando o réu é condenado ao regime semiaberto, o que implica na aplicação de monitoramento eletrônico. Agora, aguarda-se a manifestação do Ministério Público sobre o recurso, para que o juiz possa deliberar sobre a possível redução da pena e a mudança de regime para o réu.

A investigação da polícia aponta que a família de Djidja fundou um grupo religioso denominado “Pai, Mãe, Vida”, que promovia o uso indiscriminado da droga sintética cetamina, conhecida por causar alucinações e dependência. Além da mãe e do irmão de Djidja, outros envolvidos, como um coach, o dono e o sócio de uma clínica veterinária suspeita de fornecer a substância ao grupo, também foram presos.

A justiça condenou a família de Djidja e outros envolvidos por tráfico de drogas e associação para o tráfico, cada um recebendo uma pena de 10 anos, 11 meses e 8 dias de reclusão. A mãe, o irmão, o dono da clínica veterinária, o sócio, o coach, a gerente de salões de beleza e o ex-namorado de Djidja foram os réus condenados nesse caso.

A denúncia realizada pelo Ministério Público destacou a atuação central da mãe de Djidja no esquema de tráfico de entorpecentes. O juiz responsável pelo caso considerou que a versão apresentada pelos réus durante o julgamento era inconsistente com os depoimentos das testemunhas, não sendo respaldada por provas concretas.

Dos condenados, apenas Verônica e Bruno Roberto estão em liberdade provisória e poderão recorrer em liberdade. Os demais cumprirão suas penas em regime fechado conforme a sentença judicial. Além disso, a sentença absolveu alguns réus por falta de provas em relação a outros crimes como charlatanismo, curandeirismo e adulteração de medicamentos, que serão investigados em instâncias específicas.

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Rocam prende suspeito de roubo a joalheria em Manaus: operação apreende arma falsa e drogas no bairro Santo Agostinho

A Rocam prendeu nesta quinta-feira (26) Francisley da Silva, apontado como um dos suspeitos de envolvimento no roubo a uma joalheria no Centro de Manaus, ocorrido no dia 6 deste mês. Outras pessoas também foram detidas durante a operação, que ocorreu no bairro Santo Agostinho, na Zona Oeste da capital.

Durante a abordagem, os policiais não encontraram nada de ilícito no veículo em que Francisley e outras três pessoas estavam. No entanto, a namorada do suspeito informou que ele possuía uma arma de fogo em casa. A equipe policial se dirigiu até o local mencionado e apreendeu uma pistola e uma arma falsa.

Além de Francisley e sua namorada, no carro também estavam um adolescente de 17 anos e Cairo da Silva. Em outra abordagem, as autoridades encontraram porções de drogas com Cairo, e todo o material apreendido foi encaminhado para a delegacia para procedimentos legais.

Francisley é suspeito de participar do roubo à joalheria no Centro de Manaus, no qual foi flagrado, juntamente com outro criminoso que ainda não foi capturado, quebrando vidros de expositores e roubando celulares e joias. A dupla conseguiu fugir do local logo após o crime, mas as investigações continuam em andamento.

No mesmo dia do incidente, uma arma e munições foram deixadas para trás no bairro Compensa. O caso segue sob investigação, e até o momento da publicação desta notícia, a defesa do suspeito não havia sido localizada para comentar o caso.

As autoridades continuam empenhadas em desvendar todos os detalhes envolvendo este roubo à joalheria no Centro de Manaus, e a colaboração da população é fundamental para o sucesso das investigações. Qualquer informação relevante pode ser repassada para os órgãos competentes.

Se você tem alguma informação que possa ajudar a esclarecer esse caso, não hesite em entrar em contato com as autoridades locais. A participação da comunidade é essencial para a manutenção da segurança pública e para a resolução de crimes como este que afetam a sociedade como um todo. Juntos, podemos contribuir para um ambiente mais seguro e harmonioso em nossa cidade.

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