Temporal no DF alaga lojas e deixa moradores desesperados; veja vídeos

Temporal deixa lojas no DF alagadas: “Alguém me socorre”; veja vídeo

No Sol Nascente, uma moto foi arrastada pela força da água da chuva, e em
Ceilândia, uma árvore caiu, deixando a região sem energia

As fortes chuvas que caíram no Distrito Federal na tarde desta quinta-feira (19/12) causaram transtornos diversas regiões administrativas. No Gama, por exemplo, lojistas tiveram seus estabelecimentos invadidos pela enxurrada e chegaram a perder mercadorias.

Um comerciante de roupas e calçados do Setor Leste do Gama registrou imagens da
água invadindo a loja. Emocionado, ele lamenta a perda. “Comprei R$ 50 mil de
mercadoria, botei na loja. Perda de mercadoria. [A chuva] molhou minhas caixas de tênis tudinho [sic].”

> “Alguém me socorre, pelo amor de Deus. Estou desesperado aqui dentro da loja.”

Outro vídeo mostra o interior da Feira Permanente do Gama, popularmente chamada de
Feira Azul. É possível ver os comerciantes com rodos, descalços, tentando
amenizar o prejuízo.

No Sol Nascente, uma motocicleta foi arrastada pela força da água da chuva. No
vídeo, é possível ver que três homens seguram a moto carregada pela correnteza
que se formou em plena rua. A imagem foi divulgada pelo perfil Acorda DF, no
Instagram.

Na QNP, em Ceilândia, uma árvore de grande porte caiu sobre a rede de energia
elétrica, interrompendo o fornecimento e bloqueando a via principal para passagem de veículos e pedestres.

O Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) isolou a área. Não houve vítimas.

Por volta das 16h40, o CBMDF confirmou que havia chamados diversos relacionados
às fortes chuvas. Até a última atualização desta matéria, não havia registros de
feridos em nenhuma das ocorrências.

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Mulher idosa recebe pensão militar de R$13,4 mil após confusão com policial: saiba mais

Mulher presa na porta de DE recebe R$ 13,4 mil de pensão militar

Maria Cristina de Araújo Rocha, de 77 anos, divide com a irmã a pensão de R$ 13,4 mil do pai, militar do Exército já falecido

São Paulo — Presa na porta da casa do presidente Luis Inácio Lula da Silva, na zona oeste de São Paulo, por ter feito xingamentos racistas contra um agente da Polícia Federal, Maria Cristina de Araújo Rocha, de 77 anos, divide com a irmã uma pensão de pagos pelo Exército Brasileiro.

O dinheiro é herança da carreira militar do pai, Virgílio da Silva Rocha, ex-tenente das Forças Armadas e que se aposentou com a patente de coronel, cujo soldo (salário) é de R$ 13.471,00 mensais. Após a morte do militar, o valor da pensão foi repassado para as duas filhas, que nunca se casaram e, com isso, permaneceram com o benefício.

COROA DE FLORES PARA LULA

Maria Cristina chamou a atenção da imprensa ao comparecer à frente da casa de Lula, no Alto de Pinheiros, com uma coroa de flores. Durante a visita, ela causou confusão ao insultar um policial federal, chamando-o de “macaco” e “gorila” — atitude que provocou a condução dela para a Superintendência da PF e a prisão por injúria racial.

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Apesar de confessar os xingamentos, Maria Cristina nega ter sido racista com o policial: “Eu não sou racista. Se eu fosse racista, você estaria ouvindo da minha boca agora que eu sou, eu ia assumir isso. Eu vou puxar meus amigos negros para falar que eu não sou”, disse ao DE.

Bolsonarista, a mulher mora em Perdizes, bairro de classe média também na zona oeste paulistana, e decidiu ir até a casa de Lula porque estava incomodada com a presença dele na região. “Eu pensei, o cara tá aqui, uma semana ao lado da minha cabeça. Não teve um caminhão, um trio elétrico. Estão deixando ele dormir. Ele deveria ser perturbado, deveria estar lá na casa dele, em São Bernardo do Campo, e não aqui”.

O presidente Lula estava em São Paulo para se recuperar de uma cirurgia de emergência feita para conter uma hemorragia cerebral.

Apesar disso, a mulher diz não se importar dele ser uma pessoa idosa e em recuperação de um tratamento médico: [Se encontrasse ele na rua] partia para a guerra, partia para a porrada. Sabe porrada física? Sopapo, rabo de arraia, empurrão. […] Ele é uma pessoa que me provoca os sentimentos mais escuros […]”, disse.

LIGAÇÕES PARA ALEXANDRE DE MORAES

Além da pensão do pai, Maria Cristina trabalhou como corretora de imóveis e recepcionista. Hoje, ela é aposentada e dedica parte do seu tempo envolvida em campanhas políticas ligadas ao bolsonarismo. Ela conta que já organizou abaixo-assinados, protestos e tem o hábito de fazer ligações para o gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.

A ida até a casa de Lula foi uma ação improvisada de Maria Cristina. Enquanto caminhava na Avenida Paulista, ela conta que teve o impulso de juntar lixos das bancas de revista com flores.

A mulher também pregou uma foto ofensiva de Moraes na janela de seu carro. “Eu falo que se eu encontrar com ele [Alexandre], eu tô ferrada, porque vou partir para cima. Eles já sabem meu CPF. Eu não tenho medo de porrada”, declarou a aposentada.

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