Descubra a Doença que Levou Aleijadinho à Fama: Lepra, Sífilis ou Porfiria?

Lepra, sífilis, porfiria: que doença levou Antônio Francisco Lisboa a ser chamado de Aleijadinho?

O mestre escultor e arquiteto barroco morreu há 210 anos em Ouro Preto. A vida dela foi recontada no documentário ‘Nos passos do mestre Antônio”; os bastidores foram contados no podcast Gerais no Diário do Estado.

Há 210 anos morria o gênio do barroco brasileiro Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. Responsável por obras como Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas, a igreja de São Francisco de Assis, em Ouro Preto, e a igreja de Nossa Senhora do Carmo, em Sabará, ele sofria com dores e mutilações. (ouça o podcast acima)

Historiadores desenvolveram várias teorias sobre a doença que acometia o mestre. De acordo com relato da nora de Aleijadinho, Joana Lopes, publicado no Correio Oficial de Minas, em 1858, ele chegou a decepar os próprios dedos por causa da dor.

Obras de Aleijadinho passam por recuperação em Minas Gerais

De acordo com o professor de História da Arte da Instituição Federal de Minas Gerais (IFMG), Alex Bohrer, Joana contou que Lisboa era muito afeito a festas e mulheres. Por isso, pode ter se contaminado pela sífilis.

A hipótese de lepra só irá aparecer no século XX, mais de 50 anos depois do relato da nora. Na última exumação dos restos mortais do artista, especialistas observaram que os ossos tinham uma cor avermelhada, indício da porfiria, doença degenerativa causada por um defeito na produção de hemoglobina.

Os sintomas da doença são dores, convulsões e sensibilidade ao sol. Há relatos de que Lisboa preferia trabalhar à noite porque a luminosidade o incomodava.

NASCIMENTO E MORTE

Não se sabe ao certo em que ano Aleijadinho nasceu. Em seu túmulo, em Ouro Preto, há um ponto de interrogação ao lado da suposta data: 1738.

Lisboa era filho de um português com uma mulher escravizada. Ele teve uma ligação importante com o pai que veio à antiga Vila Rica – hoje Ouro Preto – para construir uma igreja.

A casa de Manoel existe até hoje em Ouro Preto.

“Manoel Francisco Lisboa chegou em 1724. Ele veio para o Brasil a convite do rei de Portugal Dom João V para construir a matriz de Nossa Senhora da Conceição”, disse a guia de turismo Maria Gimenez.

Aleijadinho morreu coberto de feridas em uma cama simples, de taquara, onde recebia os cuidados da nora.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Operação “Cavalo de Aço” apreende 17 motos em Abaeté e detém envolvidos em ‘rolezinhos do grau’

Em uma operação conjunta realizada pelas polícias Militar e Civil e pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), foi possível apreender 17 motos em Abaeté, como parte do combate aos ‘rolezinhos do grau’, prática ilegal que coloca em risco a segurança de pedestres e condutores. A ação, denominada “Cavalo de Aço”, foi realizada na última sexta-feira (20) e teve como objetivo coibir essas atividades perigosas que estavam sendo promovidas de forma associada e articulada.

Durante a operação, foram cumpridos 18 mandados de busca e apreensão, resultando na detenção de três pessoas por posse ilegal de munição, direção perigosa e tráfico de drogas. Além disso, as forças de segurança conseguiram apreender 218 buchas e quatro barras de maconha, 64 comprimidos de ecstasy e três pedras de crack. Munição, balanças de precisão e celulares também foram recolhidos pelas autoridades.

Segundo informações da Polícia Militar, os envolvidos nesses ‘rolezinhos do grau’ utilizavam as redes sociais para marcar os eventos e se encontravam em locais públicos de grande circulação, sem autorização legal para tais práticas. A ação das forças de segurança foi fundamental para coibir essas atividades ilegais e garantir a segurança da população de Abaeté.

Os ‘rolezinhos do grau’ têm se tornado um problema recorrente em diversas cidades, colocando em risco a integridade de todos aqueles que compartilham o espaço público. A operação realizada em Abaeté demonstra o comprometimento das autoridades em combater esse tipo de comportamento irresponsável e ilegal, garantindo a ordem e a segurança na região.

A apreensão das 17 motos durante a operação conjunta foi um golpe significativo contra essas práticas perigosas, reforçando a importância da atuação integrada das forças de segurança e do Ministério Público no combate a atividades ilegais. A população de Abaeté pode ficar mais tranquila com o resultado positivo dessa operação.

Ressalta-se a importância da colaboração da população no combate a essas práticas ilegais, denunciando atividades suspeitas e contribuindo para a manutenção da ordem e segurança pública. A ação das autoridades em conjunto com a participação ativa da comunidade é fundamental para garantir um ambiente seguro e pacífico para todos. O Diário do Estado continuará acompanhando de perto as ações de combate aos ‘rolezinhos do grau’ em Minas Gerais e em todo o país.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp