Patrão preso suspeito de mandar matar professor em Curitiba por disputa trabalhista

Patrão é preso suspeito de mandar matar professor por disputa trabalhista em Curitiba

Fábio do Amaral Calegari foi assassinado com 13 tiros enquanto ia para o trabalho.

O patrão do professor Fábio do Amaral Calegari, assassinado a tiros em Curitiba, foi preso suspeito de ser mandante do crime. Uma mulher de 33 anos também foi presa suspeita de envolvimento no homicídio.

De acordo com o delegado Victor Menezes, responsável pelas investigações, o patrão ordenou o crime após uma disputa trabalhista na qual a vítima movia uma ação judicial que requeria uma indenização.

As prisões foram no dia 10 de dezembro, porém foram divulgadas pela polícia na quarta-feira (18).

O professor morreu em março, após ser atingido por 13 tiros no bairro Sítio Cercado enquanto seguia para o trabalho. Câmeras de segurança registraram dois suspeitos parando ao lado do carro de Calegari e atirando contra ele.

Os dois executores do crime, de 18 e 32 anos, foram presos sete dias após o homicídio, em Cascavel, no oeste do estado. Na época, eles não revelaram a motivação do assassinato. Por um tempo, a polícia chegou a acreditar que o professor teria sido morto por engano.

Na quarta-feira, um homem de 36 anos foi preso suspeito do homicídio. Não foram divulgados detalhes de qual foi o papel dele no crime.

Fernandes Nogueira Barros, suspeito de contratar os executores para seguir e matar a vítima, está foragido, conforme a polícia. Ele é apontado como integrante de uma organização criminosa envolvida em tráfico de drogas, comércio de veículos roubados e contratações de pistoleiros.

A polícia pede ajuda da população com informações sobre o paradeiro do homem foragido e eventuais relatos de funcionários que possam ter sido ameaçados ou agredidos pelo mandante. As denúncias podem ser feitas de forma anônima pelo telefone 0800-6431-121 ou 197 da Polícia Civil.

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Sepultadas duas mulheres que comeram bolo envenenado em Torres, RS: investigações em andamento

Sepultados os corpos de duas mulheres que comeram o bolo em Torres, no Rio Grande do Sul. Maida Berenice Flores da Silva, de 58 anos, e Tatiana Denize Silva dos Santos, de 43 anos, foram veladas nesta quarta-feira (25) em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Duas pessoas ainda estão internadas em estado grave em Torres.

Ambas as vítimas faleceram após consumirem um bolo que teria sido o causador das intoxicações. Dezenas de familiares e amigos compareceram ao velório e prestaram suas homenagens no Cemitério São Vicente. A terceira vítima, Neuza Denize Silva dos Anjos, de 65 anos, também será velada no mesmo cemitério nesta quinta-feira.

A preparadora do bolo e um menino de 10 anos continuam internados em Torres, apresentando melhora em seus quadros clínicos. A Polícia Civil está investigando o caso para esclarecer as circunstâncias que levaram ao envenenamento das vítimas. Os corpos foram encaminhados ao Instituto-Geral de Perícias para necropsia e os alimentos consumidos pela família estão passando por análise.

Denise Teixeira Gomes, amiga de Maida Berenice Flores da Silva, lembra com carinho da jovialidade e alegria das vítimas, ressaltando que eram pessoas solidárias e felizes. O incidente chocou a comunidade local e levantou questionamentos sobre a segurança alimentar e a procedência dos alimentos consumidos.

A tragédia mobilizou a atenção da população e das autoridades locais, que pedem por mais esclarecimentos sobre o caso. A fatalidade serve como alerta para a importância da qualidade e procedência dos alimentos consumidos, visando a prevenção de intoxicações e envenenamentos. A comunidade se une em solidariedade aos familiares e amigos das vítimas nesse momento de luto e busca por respostas.

A investigação está em andamento e visa identificar as causas do envenenamento que resultou nas mortes das mulheres. A comoção se espalhou pela região, levando à reflexão sobre a segurança alimentar e a necessidade de se manter padrões adequados na manipulação e preparo dos alimentos. A expectativa é de que o caso seja esclarecido para que medidas preventivas possam ser tomadas e evitar novas tragédias semelhantes.

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