A Polícia Civil e o Ministério Público estão em uma operação nesta sexta-feira para prender um suspeito de envolvimento na execução de três médicos na orla da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Giovanni Oliveira Vieira é apontado como o ‘batedor’ responsável por levar os assassinos até o quiosque, onde acreditavam estar um miliciano. A Delegacia de Homicídios da Capital, Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) estão nas ruas da Cidade de Deus tentando localizar o suspeito.
Os médicos participavam de um congresso de ortopedia e desceram para jantar em um quiosque na orla, onde ocorreu o trágico incidente. Infelizmente, Perseu Ribeiro Almeida, Marcos Andrade Corsato e Diego Ralf de Souza Bonfim perderam suas vidas, enquanto Daniel Sonnewend Proença foi gravemente ferido, mas sobreviveu. O filho de um miliciano, conhecido como Taillon, era o alvo dos criminosos e foi confundido com um dos médicos presentes no local do crime.
As investigações revelaram que Giovanni foi responsável por levar os executores até o local do crime. Imagens de câmeras de segurança mostraram ele conduzindo os atiradores em uma moto até o quiosque. O Ministério Público denunciou, também, chefes e integrantes do Comando Vermelho que estavam cientes da ação ou aprovaram o atentado. A confusão na identificação do alvo dos bandidos resultou em uma série de tragédias.
O grupo Sombra, formado para assassinar adversários da facção, monitorou Taillon por meses e executou os próprios membros envolvidos no ataque contra os médicos. Além disso, o mentor do crime, Philip Motta Pereira, conhecido como Lesk, foi morto por um segurança. A tentativa de roubo de um veículo resultou na morte do motorista do carro, um mês e meio após o incidente no quiosque.
Os médicos, Marcos de Andrade Corsato, Perseu Ribeiro Almeida e Diego Ralf Bomfim, eram profissionais dedicados da saúde, especialistas em ortopedia e reconstrução óssea. Infelizmente, perderam suas vidas devido a uma trágica confusão. O sobrevivente, Daniel Sonnewend Proença, luta para se recuperar dos ferimentos e retomar sua vida profissional.
A busca pela justiça continua, com as autoridades empenhadas em prender todos os envolvidos nesse terrível crime. A comunidade médica e a população em geral lamentam a perda dos profissionais de saúde e clamam por um desfecho justo para esse caso. É importante que a investigação prossiga e que os responsáveis sejam devidamente responsabilizados pelos seus atos. A vida desses médicos não pode ser esquecida, e a justiça deve prevalecer.