Nutricionista suspeita de crimes é alvo de busca policial no Rio de Janeiro

De acordo com as informações divulgadas, a Polícia Civil do Rio de Janeiro está realizando buscas em endereços relacionados à nutricionista Paula Carolina Morais, suspeita de diversos crimes, incluindo estelionato, falsificação de documentos e tráfico de drogas. As investigações revelaram que ela teria fraudado reembolsos de planos de saúde utilizando informações de funcionários da empresa de energia Light.

Agentes da 52ª DP (Nova Iguaçu) estão cumprindo mandados de busca e apreensão em sete endereços ligados à suspeita desde a manhã desta sexta-feira. A suspeita é acusada de abrir contas bancárias em nome de pacientes, solicitar exames e medicamentos em seus nomes e receber reembolsos fraudulentos dos planos de saúde envolvidos.

Ao descobrir a fraude, a empresa de energia Light descredenciou os clientes afetados e demitiu todos os funcionários que foram vítimas do esquema da nutricionista. São mais de 100 vítimas identificadas até o momento, com 32 denúncias registradas apenas na delegacia de Nova Iguaçu.

O golpe arquitetado por Paula Morais envolvia atrair clientes com a promessa de emagrecimento e ganho de massa muscular, solicitando o login e senha dos planos de saúde na primeira consulta para cadastrar os reembolsos assistidos. O reconhecimento facial dos pacientes era feito com o pretexto de facilitar o processo, mas na realidade, era utilizado para fins ilícitos, como a abertura de contas bancárias sem o consentimento dos titulares.

Além disso, a nutricionista também receitava e fornecia medicamentos de uso controlado, como Durateston e Masteron, sem a devida autorização. O Conselho Federal de Medicina proibiu a prescrição dessas substâncias para fins estéticos e esportivos desde 2023.

Os funcionários da Light, que foram vítimas do golpe da nutricionista, acabaram sendo demitidos após a descoberta da fraude. Muitos deles relatam dificuldades para se recolocar no mercado de trabalho devido aos danos causados. A defesa de Paula Morais nega as acusações e destaca que a nutricionista é inocente, pronta para esclarecer os fatos. O Conselho Regional de Nutrição e a Amil estão acompanhando o caso de perto.

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Defesa de Ludmilla recorre da absolvição de Marcão do Povo em caso de racismo

A defesa de Ludmilla recorrerá da absolvição de Marcão do Povo em um caso de racismo, após o apresentador chamar a cantora de ‘pobre macaca’. No ano passado, Marcão foi condenado a 1 ano e 4 meses de prisão em regime aberto, além de ser obrigado a pagar uma indenização de R$ 30 mil à cantora. No entanto, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) reverteu a decisão na semana passada.

A decisão de absolver Marcão do Povo foi assinada pela ministra Daniela Teixeira e a defesa de Ludmilla, representada pelos advogados Rafael Vieites, Felipe Rei e Bernardo Braga, já afirmou que irá recorrer. A condenação inicial foi realizada pela 1ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, após um recurso apresentado pela defesa da cantora.

Os advogados de Ludmilla confiam que o colegiado do STJ reverterá a decisão, considerando a conduta do acusado como criminosa e preconceituosa. Eles acreditam que esta é uma importante luta contra o racismo no país e não podem permitir um retrocesso nessa questão. Entre as punições previstas estavam prestação de serviços comunitários e pagamento de valores a instituições sociais.

Marcão do Povo foi acusado pelo Ministério Público do DF por injúria racial após o episódio em que chamou Ludmilla de ‘pobre macaca’ em 2017. Apesar de ter sido absolvido pela 3ª Vara Criminal em primeira instância em março deste ano, a defesa da cantora continuará lutando por justiça. Nas redes sociais, Ludmilla agradeceu o apoio do público e reafirmou sua determinação em não desistir dessa luta.

A atitude de Marcão do Povo gerou revolta e mobilizou não só os fãs da cantora, mas também diversos movimentos e organizações de combate ao racismo. A discussão sobre a importância de combater o preconceito racial e garantir a igualdade de tratamento para todos continua sendo um tema relevante e urgente em nossa sociedade. A esperança é de que a justiça seja feita e que casos como esse sirvam de alerta para que atos de discriminação não sejam tolerados.

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