Falta de diálogo e o celular podem arruinar casamento, segundo pesquisa

Se você é louco pelo seu celular e tem percebido que as conversas com seu (sua) parceiro (a) estão mais escassas, atenção! Segundo pesquisa do Instituto do Casal, que acaba de ser divulgada, a falta de diálogo ocupa o segundo lugar no ranking dos 5 principais motivos de conflitos dos casais brasileiros. Curiosamente, o uso excessivo do celular ocupou o terceiro lugar.

Para as especialistas do Instituto do Casal, Marina Simas de Lima e Denise Miranda de Figueiredo, ambas as situações podem acontecer. “Os resultados reforçam a hipótese de que hoje em dia os casais enfrentam muitos problemas que poderiam ser evitados se a comunicação fosse mais efetiva, se houvesse mais espaço para o diálogo e menos tempo dedicado a atividades que tendem a afastar o casal, como por exemplo, o uso do celular”.

O celular é uma tecnologia que precisa ser usada com moderação, pois realmente pode reforçar a desconexão e interferir na satisfação conjugal, segundo as especialistas. Um estudo feito pela Brigham Young University,nos Estados Unidos, mostrou que casais que usavam demais o celular estavam menos satisfeitos com a vida conjugal e brigavam mais quando comparados a casais que usavam menos a tecnologia.

“Mudar não é fácil, principalmente quando estamos na zona de conforto. Mas, quem deseja viver uma vida conjugal mais feliz precisa se dispor a aprender e a se dedicar, investir no relacionamento. O diálogo é a base para que isso aconteça. Então, mãos à obra!”, finalizam Denise e Marina.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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