Decisão judicial barra show de Joelma por valor acima do mercado em Minas Gerais: Entenda os detalhes

A Justiça barrou o show da cantora Joelma em um município DE Minas Gerais devido ao alto custo envolvido na contratação. O evento estava programado para acontecer em Santa Bárbara do Tugúrio, localizado a 200 km de Belo Horizonte, a capital mineira. No entanto, a decisão judicial suspendeu o contrato, que previa o pagamento de R$ 500 mil à cantora, valor considerado acima do preço de mercado.

A Ação Civil Pública proposta pela Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público de Barbacena apontou irregularidades na contratação do show de Joelma. Além disso, a decisão determinou que o município está proibido de realizar qualquer pagamento relacionado à apresentação e a empresa responsável deve devolver eventuais valores pagos antecipadamente. A Justiça ainda estipulou uma multa de R$ 1 milhão em caso de descumprimento das determinações.

Mesmo com a carreira consolidada, o aumento expressivo no valor do cachê de Joelma chamou a atenção da Justiça. Em 2022, a cantora foi contratada por R$ 265 mil para realizar shows, o que contrasta com os R$ 500 mil propostos para a apresentação em Santa Bárbara do Tugúrio. A ausência de transparência no processo de contratação gerou questionamentos sobre a legalidade do ato, com indícios de possíveis irregularidades, conforme destacou a sentença judicial.

O prefeito de Santa Bárbara do Tugúrio, José Antônio Alves Donato, afirmou nas redes sociais que está recorrendo da decisão da Justiça. Segundo ele, o valor de R$ 500 mil inclui não apenas o cachê da artista, mas todos os custos relacionados à apresentação, como despesas da banda, equipe técnica, transporte, hospedagem, alimentação e tributos. A defesa do município busca reverter a decisão que suspendeu o show de Joelma, parte das festividades do aniversário municipal.

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Polícia Federal age rápido para afastar agente corrupto ligado a funkeiros do PCC

A Polícia Federal agiu rápido para afastar um agente preso por receber propinas de funkeiros ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC). O investigador Rodrigo Barros de Camargo, conhecido como “Rato”, foi flagrado recebendo valores que podiam chegar a até R$ 100 mil das estrelas da Love Funk, como os MCs Paiva, Brisola e GHdo 7. A prática ilegal envolvia a liberação de rifas nas redes sociais, servindo como meio de lavagem de dinheiro para a organização criminosa.

As investigações apontam que o policial era uma peça-chave na rede criminosa, atuando para evitar ou interromper investigações sobre as rifas ilegais realizadas pelos artistas da Love Funk. Essa estrutura organizada contava com divisão de tarefas, uso de empresas para movimentação de recursos e articulações entre empresários, artistas e agentes públicos. Os crimes envolvem corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e exploração de jogos de azar.

A atuação de “Rato” ocorria no 6º Distrito Policial de Santo André, na Grande São Paulo. Conversas de WhatsApp entre os acusados revelam como o esquema funcionava, com pagamentos à polícia sendo negociados para proteger os envolvidos nas práticas ilegais. O empresário Vitor Hugo dos Santos e os artistas discutem os valores, com destaque para um diálogo entre MC Brisola e Victor Hugo sobre repasses de R$ 20 mil aos policiais.

A complexidade do esquema envolvia ocultação de patrimônio dos artistas e empresários, com a compra de bens de luxo, fazendas, adegas e barras de ouro. A PF conseguiu apreender joias e dinheiro em poder dos acusados, comprovando a prática criminosa. O Ministério Público Federal (MPF) denunciou os envolvidos por sonegação de impostos, revelando a extensão das atividades ilegais que visavam evitar a fiscalização e lavar dinheiro para o PCC.

A gravidade do caso levou à prisão do agente corrupto e à tomada de medidas para coibir futuras práticas semelhantes. A população deve estar atenta e denunciar atividades suspeitas que envolvam a corrupção de agentes públicos, garantindo assim a integridade e o correto funcionamento das instituições de segurança. A colaboração da sociedade é essencial para combater a impunidade e garantir que a lei seja cumprida.

É importante ressaltar a importância da transparência e da ética no trato com recursos públicos e no combate à corrupção em todas as esferas da sociedade. A Polícia Federal segue atenta a essas práticas ilegais, agindo de forma eficaz para investigar, identificar e punir os responsáveis. A operação que resultou no afastamento do agente corrupto demonstra a dedicação das autoridades em garantir a segurança e a tranquilidade da população, combatendo ativamente atividades criminosas que visam minar a ordem e a justiça.

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