Detento acusado de furtos é encontrado morto em prisão de João Pinheiro: investigações em andamento

Após sentir fortes dores abdominais, um detento acusado de uma série de furtos em João Pinheiro foi encontrado sem vida dentro de sua cela no Presídio de João Pinheiro. Aparecido Cardoso, de 43 anos, havia sido preso na terça-feira (17) por invadir residências durante a madrugada, enquanto as vítimas estavam dormindo. O caso chocou a população local e levantou questionamentos sobre a segurança e assistência aos detentos dentro da instituição.

Os policiais penais, ao serem informados por outros detentos sobre a situação de Aparecido, agiram rapidamente e acionaram a equipe médica do Presídio de João Pinheiro. Infelizmente, ao chegarem à cela, constataram que o detento já estava sem sinais vitais. A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) emitiu uma nota informando que medidas administrativas estão sendo tomadas em relação ao caso e que a situação está sendo devidamente apurada.

A situação de Aparecido se agravou quando, no dia anterior à sua morte, ele reclamou de dores abdominais e fraqueza, sendo encaminhado ao Hospital Municipal para receber atendimento e medicação. Após ser liberado, retornou à unidade prisional e estava programada uma nova avaliação médica para a quinta-feira seguinte. Infelizmente, o detento não resistiu e foi encontrado sem vida antes da realização dos exames.

A perícia e as investigações criminais estão sendo conduzidas pela Polícia Civil, responsável por esclarecer os detalhes sobre a morte de Aparecido Cardoso. O Diário do Estado entrou em contato com o órgão para obter mais informações e aguarda um retorno para esclarecer os fatos. A comunidade local acompanha com apreensão o desenrolar dos acontecimentos e espera por respostas sobre o ocorrido no Presídio de João Pinheiro.

A Sejusp, ao se pronunciar sobre o caso, destacou que todas as providências relacionadas ao óbito de Aparecido Cardoso estão sendo adotadas pela equipe do Presídio de João Pinheiro. O atendimento prestado ao detento, desde suas queixas de saúde até o seu falecimento, está sendo investigado e apurado para garantir a transparência e a responsabilidade no tratamento dos presos. A população aguarda por respostas e respeito à vida e dignidade dos detentos.

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