Após conclusão de sindicância, quatro conselheiras tutelares foram afastadas temporariamente em Divinópolis. O Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente informou que a sindicância foi aberta após recebimento de denúncia que apontava possíveis casos de abuso de poder, improbidade administrativa e prevaricação envolvendo as conselheiras, cujos nomes não foram divulgados.
Quatro conselheiras tutelares de Divinópolis foram afastadas temporariamente do cargo após conclusão de sindicância e votação do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA). Segundo informações obtidas pelo Diário do Estado, a sindicância foi aberta após recebimento de denúncia que apontava possíveis casos de abuso de poder, improbidade administrativa e prevaricação envolvendo as conselheiras, cujos nomes não foram divulgados.
Os detalhes da apuração não foram divulgados, impossibilitando o contato da reportagem com as conselheiras afastadas. O promotor da Infância e Juventude de Divinópolis, Carlos José e Silva Fortes, explicou que o afastamento foi determinado administrativamente pelo CMDCA, que encaminhou o material do processo administrativo ao Ministério Público.
Após o encerramento dos prazos para a sindicância, emissão de pareceres e apresentação de defesa pelas conselheiras, o CMDCA realizou uma reunião extraordinária e submeteu o parecer final à votação secreta, que foi aprovada por unanimidade. Concluído o processo, o CMDCA recomendou a apresentação de denúncia formal à promotoria pública e o afastamento imediato das conselheiras tutelares até a decisão judicial definitiva de cassação do mandato.
O CMDCA também recomendou a convocação imediata dos suplentes para assegurar a continuidade das atividades do Conselho Tutelar. De forma excepcional e temporária, foi sugerida a unificação dos dois conselhos tutelares do município até a posse dos novos conselheiros. O Diário do Estado também encaminhou um ofício ao Município para a análise das deliberações e garantir o pleno funcionamento do colegiado de forma transparente e responsável.