Escândalo na Apae de Bauru: ex-presidente é acusado em esquema de desvios e assassinato, gerando choque na comunidade

A Apae de Bauru foi envolvida em um escândalo após o Ministério Público de São Paulo (MPSP) apresentar uma denúncia contra o ex-presidente da instituição, Roberto Franscecheti Filho, e a secretária Cláudia Lobo. Segundo o MPSP, a dupla liderava um esquema de desvios de recursos públicos e privados, totalizando mais de R$ 900 mil entre 2019 e 2024. A organização criminosa na Apae de Bauru era descrita como “razoavelmente estruturada e hierarquizada”, com divisão de tarefas para obter vantagens ilícitas.

O caso tomou um rumo ainda mais grave com o assassinato de Cláudia Regina da Rocha Lobo, secretária-executiva da Apae. Ela foi vista pela última vez em agosto e o ex-presidente da instituição, Roberto Franscecheti Filho, foi apontado como o responsável pelo crime. A polícia encontrou sangue humano e um estojo de arma no carro onde a vítima foi vista pela última vez junto com Roberto, o que reforçou as suspeitas contra ele.

A Justiça aceitou a denúncia apresentada pelo MPSP e tornou réus 13 pessoas por organização criminosa e peculato, incluindo Roberto Franscecheti Filho e outros funcionários da Apae de Bauru. Dentre os réus, nove já estão presos, enquanto Cláudia Regina da Rocha Lobo permanece desaparecida desde agosto. Embora a investigação aponte para o envolvimento de Roberto no assassinato de Cláudia, seu corpo nunca foi encontrado, o que mantém a secretária oficialmente como desaparecida.

As investigações apontam que Cláudia foi morta por Roberto dentro de um carro da Apae, que posteriormente foi abandonado na região de Bauru. Um funcionário da associação confessou ter ajudado a queimar o corpo da vítima e espalhar as cinzas em áreas de mata ao redor. O caso chocou a comunidade de Bauru e trouxe à tona questões sobre a gestão da Apae e a segurança dos funcionários da instituição.

Os desdobramentos desse caso continuam a ser acompanhados de perto pela sociedade e pelas autoridades. A Apae de Bauru, que sempre foi reconhecida por seu trabalho em prol das pessoas com deficiência, agora se vê envolvida em uma trama criminosa que abalou sua reputação e a confiança da comunidade. A justiça segue investigando e espera-se que todos os responsáveis sejam devidamente responsabilizados perante a lei. É um momento difícil para a instituição, mas também uma oportunidade de revisão e mudança para garantir a transparência e a integridade em suas ações futuras.

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Round 6: Segunda temporada amplia conflitos e humaniza os vilões em jogos sádicos

Round 6: segunda temporada amplia conflitos e humaniza os vilões

Com diversos recordes batidos, Round 6 volta para a segunda temporada com o
humor ácido e com os jogos sádicos da primeira

A espera acabou! A segunda temporada de Round 6 chegou ao catálogo da Netflix. Dirigida e escrita por Hwang Dong-hyuk, a produção chega credenciada pelos números como um dos grandes lançamentos do streaming para o ano.

Na nova leva de episódios, o protagonista Gi-Hun, ou jogador 456, (Lee Jung-jae) desiste de viajar aos Estados Unidos e volta à Seul, na Coréia do Sul, para descobrir quem está por trás dos jogos e acabar com o sádico esquema dos ricos. Entretanto, algo sai errado e ele se vê tendo que encarar as disputas novamente.

Lee Jung-jae volta à trama, mas agora com um comportamento bastante diferente. Se na primeira temporada ele estava assustado e com medo por conta dos jogos, agora ele volta mais confiante para as disputas. Lee foi forçado a alterar a personalidade de Gi-Hun, que surge como “herói”, e alterna entre os lados fortes e frágeis do protagonista.

Como muitos personagens morreram, o diretor Hwang Dong-hyuk optou por explorar personagens que ficaram vivos, como Gong Yoo, o recrutador; o policial Jun-ho, que leva um tiro nos capítulos finais; e o líder (front man), “responsável pelos jogos”.

Apesar aparecerem pouco na primeira temporada, o trio assume protagonismo e surgem em momentos-chave para a produção. O Líder, por exemplo, é responsável por manipular o jogo e dá aquele ar de “indignação”. Tom Choi, responsável pela interpretação, passa um ar muito confiante, assustador e que, em certos momentos, acalma com a voz mansa.

Além das já conhecidas figuras, muitas outras surgem, e é evidente que o diretor e roteirista optou por colocar pessoas mais jovens e com personalidades bastante diferentes. E é interessante ver cada uma performando “em seu mundo” e como colaboram para o todo. Tem o rapper “famoso”, a menina popular, o queridinho da mamãe, os maus-caracteres, entre outros e traz um ar de comédia em muitos momentos.

JOGOS SÁDICOS E CONFLITOS

As mortes e a plasticidade, que são a alma de Round 6, entretanto, continuam presentes e até seguem um roteiro semelhante à primeira temporada. O primeiro jogo, por exemplo, conta com a mesma sequência: o Batatinha Frita 1, 2, 3 começa, a primeira pessoa morre e o caos toma conta, com diversos tiros sendo disparados.

É here que Lee Jung-jae passa de um simples jogador à herói da produção e é visto com outros olhos pelos demais participantes. Ele se junta a novos personagens para ganhar os jogos e conta, assim como na temporada 1, com um conhecido.

Se você é fã da série, vai lembrar que na primeira temporada há uma votação que encerra com o jogo, mas volta posteriormente por conta da vontade dos participantes. Agora, essa votação acontece após as dinâmicas, como algo obrigatório, e eleva, ainda mais, os conflitos.

Essa é uma proposta muito clara do diretor de fazer um paralelo à nossa sociedade. Como a polarização política acontece no mundo todo, e no Brasil não foi diferente, Hwang buscou o alcance de Round 6 para fazer uma crítica social.

De acordo com ele, os discursos de ódio estão cada vez mais acalorados e são motivados por diversos assuntos, como por questões religiosas, ideológicas, históricas, raciais ou de gênero, entre muitas outras. Por conta da votação, os participantes são divididos em duas equipes, X e O, e isso gera muita confusão no lobby.

Uma grande diferença desta temporada é que a série buscou humanizar os atiradores e aqueles que estão do lado do sádico evento. A nova leva de episódios mostra o rosto dos assassinos e como os conflitos morais alcançam, também, as pessoas que participam da organização. Uma sniper, inclusive, é bastante mostrada e atua como uma coadjuvante na produção.

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