Professora é demitida por vender bolinhos de chocolate com maconha em escola no RS

Professora é demitida após perícia identificar maconha em bolinhos de chocolate vendidos dentro de escola no RS

Caso aconteceu em Estância Velha. Portaria com a exoneração foi publicada no Diário Oficial do município. Laudo da perícia confirmou presença de entorpecente em quantidade “leve a moderada”.

A Prefeitura de Estância Velha, na Região Metropolitana de Porto Alegre, demitiu a professora de 34 anos suspeita de vender bolinhos de chocolate recheados com maconha na escola onde trabalhava. A portaria foi publicada na quinta-feira (19), no Diário Oficial do município, e já está em vigor.

A exoneração é resultado do Processo Administrativo Disciplinar (PAD) instaurado pelo Executivo municipal. A educadora lecionava para turmas de Anos Iniciais e estava afastada preventivamente das funções desde julho, na época dos fatos.

“A Comissão decidiu pela demissão desta pessoa e eu vou, então, acatar o pedido e vou assinar. A gente não vai tolerar situações como essas no nosso município e na nossa rede municipal de ensino”, diz o prefeito Diego Willian Francisco.

Os nomes da suspeita e da escola não foram divulgados em conformidade ao que está previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

O prefeito Diego Willian Francisco comunicou a demissão da professora em seu perfil nas redes sociais. Em um vídeo, ele aparece sentado à mesa, com um bolo de chocolate “que não é batizado”. Ao fundo, é possível ouvir a música “Three little birds”, de Bob Marley.

“Mesmo com bom humor, o recado tá dado”, escreveu uma seguidora. “Alfinetando de leve”, publicou outro.

Conforme a Prefeitura, a professora foi abordada pela Guarda Municipal, na instituição onde trabalhava, a partir de uma denúncia anônima recebida pela Secretaria de Educação. Ela foi conduzida até a delegacia para prestar esclarecimentos no registro da ocorrência e liberada.

Um dos doces chegou a ser aberto pela Polícia Civil, na ocasião, mas a presença da droga não ficou evidente. Os brownies foram apreendidos e encaminhados para análise da perícia. Os laudos apontaram presença de maconha em quantidade “leve a moderada”.

A educadora teria sinalizado, durante conversa com os agentes, que havia maconha na composição dos bolinhos. Depois, à polícia, ela negou a versão. A mulher teria dito que os doces seriam vendidos para outros professores e funcionários da escola.

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Sepultadas duas mulheres que comeram bolo envenenado em Torres, RS: investigações em andamento

Sepultados os corpos de duas mulheres que comeram o bolo em Torres, no Rio Grande do Sul. Maida Berenice Flores da Silva, de 58 anos, e Tatiana Denize Silva dos Santos, de 43 anos, foram veladas nesta quarta-feira (25) em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Duas pessoas ainda estão internadas em estado grave em Torres.

Ambas as vítimas faleceram após consumirem um bolo que teria sido o causador das intoxicações. Dezenas de familiares e amigos compareceram ao velório e prestaram suas homenagens no Cemitério São Vicente. A terceira vítima, Neuza Denize Silva dos Anjos, de 65 anos, também será velada no mesmo cemitério nesta quinta-feira.

A preparadora do bolo e um menino de 10 anos continuam internados em Torres, apresentando melhora em seus quadros clínicos. A Polícia Civil está investigando o caso para esclarecer as circunstâncias que levaram ao envenenamento das vítimas. Os corpos foram encaminhados ao Instituto-Geral de Perícias para necropsia e os alimentos consumidos pela família estão passando por análise.

Denise Teixeira Gomes, amiga de Maida Berenice Flores da Silva, lembra com carinho da jovialidade e alegria das vítimas, ressaltando que eram pessoas solidárias e felizes. O incidente chocou a comunidade local e levantou questionamentos sobre a segurança alimentar e a procedência dos alimentos consumidos.

A tragédia mobilizou a atenção da população e das autoridades locais, que pedem por mais esclarecimentos sobre o caso. A fatalidade serve como alerta para a importância da qualidade e procedência dos alimentos consumidos, visando a prevenção de intoxicações e envenenamentos. A comunidade se une em solidariedade aos familiares e amigos das vítimas nesse momento de luto e busca por respostas.

A investigação está em andamento e visa identificar as causas do envenenamento que resultou nas mortes das mulheres. A comoção se espalhou pela região, levando à reflexão sobre a segurança alimentar e a necessidade de se manter padrões adequados na manipulação e preparo dos alimentos. A expectativa é de que o caso seja esclarecido para que medidas preventivas possam ser tomadas e evitar novas tragédias semelhantes.

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