Ciclone Chido devasta Mayotte, deixando mortos e feridos: ajuda humanitária é essencial

O território francês DE está devastado após a passagem do ciclone Chido, que deixou pelo menos 31 mortos e 1,3 mil feridos, segundo autoridades locais. No entanto, há um alerta de que esse número possa aumentar significativamente, talvez chegando a centenas ou até milhares de vítimas fatais. Renato Torres, um brasileiro residente na ilha de Mayotte nos últimos cinco anos, descreve a situação como “devastadora”, destacando a destruição causada pelo fenômeno climático.

O impacto do ciclone Chido foi intenso, com ventos devastadores atingindo a ilha localizada na costa da África. Renato relata que sua moradia ficou intacta, mas diversos imóveis ao redor foram danificados. Além disso, a falta de energia, água e sinal de internet dificulta a comunicação e a troca de informações entre os habitantes locais. A situação é grave, com a população enfrentando fome e destruição.

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil está prestando assistência consular aos brasileiros em Mayotte, acompanhando a situação de perto. Com rajadas de vento superiores a 220 km/h, o ciclone Chido foi o mais intenso a atingir a região em mais de 90 anos, conforme informações do instituto meteorológico francês. A paisagem de Mayotte está drasticamente alterada, e a reconstrução será um desafio para a comunidade local.

Renato destaca a dificuldade de retorno ao Brasil devido à destruição da infraestrutura local, incluindo danos ao aeroporto. A ilha está isolada, sem conexão de balsas e com restrições à chegada de ajuda humanitária. A população enfrenta desafios enormes, e a situação humanitária é preocupante. A chegada de assistência é essencial para garantir a sobrevivência dos habitantes e a reconstrução do território afetado.

Mayotte, situada entre Madagascar e Moçambique, é uma região mais pobre do que o restante da França, enfrentando problemas sociais e violência de gangues. A escassez de água e a deterioração das condições de vida já eram desafios antes da passagem do ciclone Chido. Renato destaca a paradisíaca ilha, mas ressalta as diferenças sociais entre os residentes locais e os imigrantes, que enfrentam condições precárias.

O cenário em Mayotte é de devastação, com necessidade urgente de ajuda humanitária e reconstrução. O governo local confirmou as mortes e feridos causados pelo ciclone, mas a realidade pode ser ainda mais trágica devido às dificuldades de registro das vítimas. A solidariedade internacional é fundamental para apoiar a população de Mayotte neste momento de crise e desastre natural.

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CTG Tiarayu vence Desafio Farroupilha com homenagem a João Luiz Corrêa

Com homenagem a João Luiz Corrêa, CTG Tiarayu vence Desafio Farroupilha

Entidade disputou o título com o CTG Rancho da Saudade, de Cachoeirinha. O prêmio é uma tela com a imagem do artista.

Pela segunda vez, o CTG Tiarayu, de Porto Alegre, venceu o Desafio Farroupilha, reality de danças tradicionais gaúchas da RBS TV, com uma homenagem ao cantor João Luiz Corrêa. A entidade disputou o título com o CTG Rancho da Saudade, de Cachoeirinha, que homenageou a dupla César Oliveira & Rogério Melo. Como prêmio, o grupo levou uma tela do artista plástico Mauro Vila Real, com a imagem de João Luiz.

O episódio final da 10ª temporada do especial foi exibido nesta sexta-feira, pelo Jornal do Almoço. No tablado, os dançarinos criaram um “baile” para retratar todas as fases da trajetória do artista, que completou 25 anos de carreira.

Toda a história do artista foi contada: desde os primeiros cachês recebidos, quando “passava o chapéu” para recolher trocados no CTG Marciano Brum, até a escultura em sua homenagem, inaugurada na quinta-feira, em Soledade, recriada no palco através de uma “estátua viva” vivida por um integrante do CTG. O coreógrafo do CTG Tiarayu, Duda Freitas, pensou tudo nos mínimos detalhes, inclusive, na sua própria caracterização.

Na hora em que João Luiz interpretou a si próprio, dançarinos do Tiarayu tiraram pra dançar pessoas previamente convidadas que estavam na plateia, o que transformou a apresentação em um “fandango em Soledade”.

Ao comentar o espetáculo, João Luiz Corrêa não conteve as lágrimas, especialmente ao falar sobre a participação do filho Marcus Vinícius, que viveu o pai em sua juventude, na coreografia.

Na apresentação do CTG Rancho da Saudade, o ponto alto foi o momento em que a esposa de César Oliveira, Roberta Jacinto, “subiu ao céu”, puxada por cabos suspensos no teto do CTG. Ela foi preparada pelo maquiador Magnon Calderon, que a deixou parecida com seu personagem, a mãe de César, que faleceu quando ele tinha 19 anos.

Impossibilitado de comparecer à gravação da final, Rogério Melo participou por vídeo, com sua imagem projetada em um telão, cantando com César. Ele foi lembrado na representação da banda de sua escola, levada ao tablado pelos dançarinos. Ambas as apresentações foram magníficas e dividiram os jurados. Kelly Matos e Paulinho Mixaria concluíram por empate: votaram em ambos os times, enquanto que Cristiano Quevedo, Ignácio Luz e Isabella Nunes optaram pelo CTG Tiarayu.

A entidade da Capital também levou os pontos por ter a maior torcida nas Cavalgadas do Bem e por ter vencido a votação popular por 36 votos. A enquete teve, no total, mais de 60 mil votos. Parabéns, Tiarayu!

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