Operação do DH prende homem que levou assassinos até médicos na Barra: novo título para SEO.

Imagens mostram trajeto do ‘batedor’ que levou assassinos até médicos em quiosque na Barra

Giovanni Oliveira Vieira é apontado como o ‘batedor’ responsável por levar os assassinos até o quiosque. Gaeco denunciou cinco pessoas.

DH realiza operação contra homem que atuou como “batedor” dos assassinos

Imagens obtidas pelo DE mostram o trajeto feito, segundo a polícia, por Giovani Oliveira Vieira, apontado como “batedor” dos assassinos que mataram três médicos, em outubro do ano passado, em um quiosque na praia da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.

Câmeras de segurança flagraram ele em uma moto conduzindo o veículo onde estavam os atiradores até o quiosque do Naná. A investigação da Delegacia de Homicídios e do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado do MP mostrou que os criminosos tiveram a ajuda do homem da moto, que guiou o caminho da Cidade de Deus até a orla da Barra.

A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio fizeram uma operação, na manhã desta sexta-feira (20), para prender Giovani, que, segundo as investigações, conduziu os assassinos até o local do crime, onde acreditavam estar um miliciano. Um outro homem está sendo investigado e é alvo de mandado de busca e apreensão nesta sexta.

Também foi cumprido um mandado de prisão contra Francisco Glauber Costa de Oliveira, o GL, que já está preso no Complexo de Gericinó. Ele teria autorizado a execução dos criminosos que mataram os médicos.

Giovanni Oliveira Vieira é procurado pela polícia por suspeita de participação nas mortes de 3 médicos na Barra da Tijuca em outubro de 2023.

Agentes da Delegacia de Homicídios da Capital, Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) percorrem ruas da Cidade de Deus, na Zona Oeste, para tentar localizar os alvos.

Os médicos estavam em um congresso de ortopedia e desceram para jantar em um quiosque na orla. Um dos profissionais que estava no grupo, Perseu Ribeiro Almeida, foi confundido com o miliciano Taillon de Alcântara Barbosa. No ataque morreram, além de Perseu, Marcos Andrade Corsato e Diego Ralf de Souza Bonfim. Daniel Sonnewend Proença levou diversos tiros, mas sobreviveu.

Após o término das investigações da DH, também foram denunciadas pelo Ministério Público chefes e integrantes do Comando Vermelho que sabiam da ação, deram o aval para o ato ou auxiliaram os executores.

O trabalho de mais de um ano de investigação confirmou as suspeitas iniciais de que houve uma confusão na identificação do alvo dos bandidos. Taillon é filho de Dalmir Pereira Barbosa, apontado como um dos principais chefes de uma milícia que controla Rio das Pedras, também na Zona Oeste da cidade.

Ele possuía um apartamento bem próximo ao local do ataque. Como é muito parecido com Perseu, algum informante do tráfico, ainda não identificado, passou a informação de que ele estaria no quiosque junto a possíveis seguranças. Taillon acabou sendo preso, junto com o pai, no fim de 2023, por outros crimes.

Perseu e outros três médicos participavam de um congresso que acontecia em um hotel em frente ao quiosque, na orla da Barra, onde também estavam hospedados. Naquela noite eles tinham ido ao local para se reunir e jantar.

Ao saber da confusão dos criminosos, a cúpula da facção Comando Vermelho decidiu executar todos que participaram diretamente do ataque aos médicos. Quatro dos cinco traficantes morreram horas depois do caso. Ryan Nunes de Almeida (que atirou em Perseu), Thiago Lopes Claro da Silva e Pablo Roberto da Silva dos Reis foram assassinados na comunidade da Chacrinha, também na Zona Oeste.

Eles integravam a chamada equipe Sombra e monitoravam Taillon havia meses. O grupo foi formado para assassinar adversários da facção.

Já o mentor do ataque, Philip Motta Pereira, conhecido como Lesk, e responsável por comunicar os “chefes”, foi morto por um segurança na porta de casa, na Gardênia Azul, e seu corpo foi levado para o Complexo da Penha, na Zona Norte. O corpo do criminoso também foi jogado em um carro na região de Jacarepaguá.

Um quinto participante da ação, o motorista do carro, foi poupado pela cúpula no tribunal do tráfico, mas acabou morrendo um mês e meio depois. No dia 22 de novembro, 47 dias depois de dirigir o Fiat Pulse para os traficantes, Elias Thiago Reis, de 24 anos, o Militão, pilotava uma moto e tentou roubar um veículo no Recreio dos Bandeirantes.

O motorista do carro percebeu a ação e jogou o veículo contra os suspeitos. A moto tombou, Militão ficou ferido e morreu a caminho do hospital. Ele tinha 16 passagens pela polícia.

Marcos de Andrade Corsato, 62 anos, morreu na hora. Perseu Ribeiro Almeida, 33 anos, morreu na hora. Diego Ralf Bomfim: tinha 35 anos e morreu no Hospital Lourenço Jorge após ser socorrido. Era especialista em reconstrução óssea pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Ele era irmão da deputada Sâmia Bomfim.

Daniel Sonnewend Proença, 32 anos, foi levado com vida para um hospital com 14 tiros. Faz tratamento em São Paulo para se recuperar dos disparos.

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Defesa de Ludmilla recorre da absolvição de Marcão do Povo em caso de racismo

A defesa de Ludmilla recorrerá da absolvição de Marcão do Povo em um caso de racismo, após o apresentador chamar a cantora de ‘pobre macaca’. No ano passado, Marcão foi condenado a 1 ano e 4 meses de prisão em regime aberto, além de ser obrigado a pagar uma indenização de R$ 30 mil à cantora. No entanto, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) reverteu a decisão na semana passada.

A decisão de absolver Marcão do Povo foi assinada pela ministra Daniela Teixeira e a defesa de Ludmilla, representada pelos advogados Rafael Vieites, Felipe Rei e Bernardo Braga, já afirmou que irá recorrer. A condenação inicial foi realizada pela 1ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, após um recurso apresentado pela defesa da cantora.

Os advogados de Ludmilla confiam que o colegiado do STJ reverterá a decisão, considerando a conduta do acusado como criminosa e preconceituosa. Eles acreditam que esta é uma importante luta contra o racismo no país e não podem permitir um retrocesso nessa questão. Entre as punições previstas estavam prestação de serviços comunitários e pagamento de valores a instituições sociais.

Marcão do Povo foi acusado pelo Ministério Público do DF por injúria racial após o episódio em que chamou Ludmilla de ‘pobre macaca’ em 2017. Apesar de ter sido absolvido pela 3ª Vara Criminal em primeira instância em março deste ano, a defesa da cantora continuará lutando por justiça. Nas redes sociais, Ludmilla agradeceu o apoio do público e reafirmou sua determinação em não desistir dessa luta.

A atitude de Marcão do Povo gerou revolta e mobilizou não só os fãs da cantora, mas também diversos movimentos e organizações de combate ao racismo. A discussão sobre a importância de combater o preconceito racial e garantir a igualdade de tratamento para todos continua sendo um tema relevante e urgente em nossa sociedade. A esperança é de que a justiça seja feita e que casos como esse sirvam de alerta para que atos de discriminação não sejam tolerados.

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