Flagrados esquema de furto de energia em academia, bar temático e casa de shows em Belém: veja detalhes da operação.

Academia, bar temático e casa de shows foram flagrados em um esquema de furto de energia em Belém. Dos sete estabelecimentos identificados, destacam-se uma academia, um bar temático de boliche e uma casa de shows. Um dos locais sob investigação é um bar temático de boliche localizado na Marambaia, conforme divulgado pelas autoridades responsáveis.

A operação realizada no bairro da Marambaia resultou na identificação de sete estabelecimentos comerciais suspeitos de estarem cometendo o crime de furto de energia. As investigações tiveram início devido aos medidores de energia dos locais apresentarem um valor de 163.324 KW/h, equivalente ao consumo de 500 casas populares durante um mês. Os responsáveis pelos estabelecimentos foram conduzidos à delegacia para prestar esclarecimentos.

A ação conjunta da Polícia Civil, Polícia Científica e da concessionária de energia Equatorial Pará desarticulou o esquema nos dias 18 e 20 do último mês. Os locais foram autuados após os medidores indicarem valores acima do comum, evidenciando a prática ilícita de furto de energia.

O furto de energia é um crime grave passível de até 8 anos de prisão, além de colocar em risco a vida das pessoas e prejudicar o fornecimento regular de energia elétrica, podendo causar interrupções no serviço. Para denunciar casos de furto de energia, a população pode entrar em contato com o disque denúncia da Polícia Civil pelo número 181, ou diretamente com a Equatorial Pará pelo telefone 0800 091 0196, pelo site oficial da empresa ou pessoalmente nas agências de atendimento aos clientes.

É fundamental conscientizar a sociedade sobre os perigos e prejuízos do furto de energia, bem como a importância de reportar casos suspeitos para as autoridades competentes. A prática ilegal compromete a segurança de todos e prejudica o fornecimento adequado de energia elétrica para a população. Denuncie e contribua para coibir essas atividades criminosas em sua região.

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Entidades do Pará unem esforços para proteção do Rio Tocantins após queda da ponte entre TO e MA: medidas de prevenção em destaque

Entidades do Pará debatem medidas de proteção socioambiental contra possível contaminação do rio Tocantins após queda de ponte entre TO e MA

No incidente, caminhões carregados com ácido sulfúrico e agrotóxicos caíram no rio Tocantins. Buscas de vítimas após queda da ponte entre o TO e o MA — Foto: Luiz Henrique Machado/Corpo de Bombeiros

Os Ministérios Públicos Federal (MPF) e do Estado do Pará (MPPA) realizaram reunião nesta terça-feira (24), na sede do MPPA em Marabá (PA), para alinhar medidas conjuntas de prevenção e mitigação dos efeitos do desabamento parcial da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que ligava os estados de Tocantins e Maranhão.

No incidente, caminhões carregados com ácido sulfúrico e agrotóxicos caíram no rio Tocantins, tornando necessário o monitoramento da qualidade da água em todos os estados cortados pelo rio, além de outras medidas de precaução.

A menina paraense que viajava com os avós está entre vítimas do desabamento da ponte entre TO e MA. O casal do Pará encontrado morto após desabamento da ponte viajava no caminhão junto com a neta de 11 anos.

Também participaram da reunião a Defesa Civil de Marabá, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Pará (Crea), a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), a Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) e o Instituto Evandro Chagas (IEC).

Até o momento, não há confirmação de vazamento dos produtos tóxicos. Instituições responsáveis seguem monitorando a qualidade da água do Rio Tocantins, enquanto adotam medidas preventivas para garantir a segurança da população. Ainda não foram identificadas substâncias que representem riscos à saúde pública durante as análises realizadas.

ALERTA PARA RISCO DE CONTAMINAÇÃO

Ainda na segunda-feira (23), a prefeitura de Marabá, na região sudeste do Pará, emitiu um comunicado para que as comunidades que vivem às margens do Rio Tocantins não se aproximem da água nem façam uso dela, após a confirmação de que um caminhão carregado de ácido sulfúrico está entre os oito veículos que caíram no desabamento da ponte.

O alerta pede para que os moradores de Marabá evitem contato com a água do Rio Tocantins, por onde a ponte passava, a fim de prevenir possíveis contaminações, como queimaduras, intoxicações e outros problemas relacionados ao elemento químico considerado altamente perigoso.

O comunicado afirma que equipes do Corpo de bombeiros, Defesa Civil e outras autoridades estão avaliando e monitorando a situação e pede para que a população aguarde novas orientações.

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