Polícia prende serial killer de animais em SP: atos de extrema crueldade em Itapetininga.

Polícia prende suspeito de torturar e matar animais no interior de SP

Segundo a polícia, os animais eram submetidos a atos de extrema crueldade, como espancamentos, envenenamentos e amordaçamentos. Vários corpos foram encontrados próximo à casa do suspeito, em Itapetininga (SP).

Um suspeito de ser um “serial killer de animais” foi preso pela Polícia Civil em Itapetininga (SP), DE, na quinta-feira (19). Além do mandado de prisão preventiva, a Justiça autorizou a busca e apreensão na casa do homem, e a quebra de sigilos telefônicos e telemáticos dele.

Segundo o Setor de Proteção Animal (Sepa) da Polícia Civil, as investigações apontaram que o suspeito atuava na região da Vila Célia. Ele submetia os animais a atos de extrema crueldade, como espancamentos, envenenamentos e amordaçamentos, resultando em mortes dolorosas.

De acordo com a polícia, corpos de animais foram encontrados em diversos locais próximos à residência do suspeito, incluindo a casa vizinha, um estábulo abandonado e o lago de um condomínio no bairro.

Entre os casos mais chocantes, estão o resgate de uma cadela com as patas quebradas, que morreu dias após os maus-tratos, e o de um filhote encontrado amordaçado e com as patas amarradas, no mês de abril. Ambos os casos ocorreram em locais que indicam proximidade direta com o suspeito, segundo o Sepa.

Durante a busca na casa do suspeito, os policiais apreenderam materiais que podem comprovar os crimes, como dispositivos eletrônicos, substâncias tóxicas e outros itens que eram utilizados nos atos criminosos.

A delegada responsável pelo caso, Júlia Nunes Machado, destacou a gravidade dos atos: “A violência praticada contra os animais foi marcada por requintes de crueldade e representa um risco potencial à segurança pública. Muitos estudos mostram a correlação entre crimes contra animais e atos violentos contra pessoas”.

A Polícia Civil reforça a importância da denúncia de crimes contra animais, que pode ser feita anonimamente.

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Decisão judicial proíbe venda ilegal de lotes em Terra Indígena na Grande São Paulo

A Justiça Federal proibiu a realização de construções e a venda ilegal de lotes na Terra Indígena Tenondé Porã, localizada na Grande São Paulo. A decisão veio em resposta a uma ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal contra Talita Bueno da Silva, acusada de comercializar terrenos dentro da área protegida. Talita vendia lotes de mil metros quadrados por R$ 30 mil e demarcava os terrenos com cercas, o que configurava uma atividade ilegal.

Todas as ações de Talita eram feitas de forma clandestina, uma vez que no Brasil não é permitido comercializar terras indígenas. Além disso, a ré também teria ameaçado lideranças Guarani, agentes da Funai e do Ibama, e tentado ocupar a região em outras ocasiões recentes. Fiscais da Funai e do Ibama conseguiram remover os invasores e demolir as construções, evitando a necessidade de intervenção judicial.

A decisão judicial proíbe a realização de novas construções e a venda de lotes na área indígena, bem como determina a remoção de cercas, estruturas, resíduos e entulhos existentes, sob pena de multa diária de R$ 1 mil em caso de descumprimento. Além de Talita, outros invasores também estão proibidos de retornar à Terra Indígena Tenondé Porã. O caso também está sendo investigado pela Polícia Federal.

Steven Shuniti Zwicker, autor da ação contra Talita, alerta para o risco de outros compradores terem adquirido lotes da ré e tentarem ocupar a região em breve. A comercialização ilegal de terras indígenas representa uma grave violação dos direitos dos povos tradicionais e da legislação ambiental vigente. É fundamental que medidas rigorosas sejam tomadas para proteger esses territórios e evitar a exploração predatória de recursos naturais.

A venda ilegal de lotes em terras indígenas prejudica não apenas as comunidades locais, mas também o equilíbrio ambiental e a preservação da biodiversidade. A atuação da Justiça e dos órgãos fiscalizadores é essencial para coibir práticas ilícitas e garantir a proteção desses territórios sagrados. A população deve estar atenta e denunciar casos de invasão e comercialização irregular de terras indígenas, contribuindo para a preservação dessas áreas fundamentais para a conservação da natureza e da cultura dos povos originários.

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