Justiça concede guarda de criança autista a mulher trans no Maranhão

Justiça concede guarda de criança autista para mulher trans

A mulher trans é madrinha da criança e cuida do menino desde um 1 ano e 11 meses. A decisão é historica na Justiça do Maranhão

A Justiça [DE] do Maranhão concedeu a uma mulher trans a guarda e a responsabilidade permanente de cuidar de seu afilhado, uma criança com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A mãe biológica da criança reside em outro estado e o paradeiro do pai biológico é desconhecido.

A determinação, do dia 29/11, foi da juíza Maricélia Gonçalves, da 4ª Vara de Família de São Luís (MA).

A mãe biológica, que mora no Rio de Janeiro, informou que seus pais já morreram e que o pai do menino nunca o registrou, nem demonstrou qualquer interesse em assumir a paternidade ou pedir a guarda, e que ela não sabe do seu paradeiro. A mãe biológica ainda afirmou não ter condições financeiras para cuidados da criança.

A primeira mulher trans a conseguir o direito da guarda de uma criança no Maranhão cuida do menino desde que ele tinha 1 ano e 11 meses de idade. A mulher garantiu ter condições financeiras, psicológicas e de saúde para cuidar da criança, não havendo impedimento legal que a impossibilite de exercer a guarda.

De acordo com o Ministério Público (MP), o pequeno já mora com a madrinha, “havendo entre eles afeto e cuidado por parte da guardiã, e propôs a aprovação judicial da guarda”.

> “O deferimento da guarda visa regulamentar uma situação de fato. Diante do exposto, considerando que a medida pleiteada atende ao melhor interesse da criança”, diz o parecer do MP.

A decisão esclarece que o Código Civil estabelece a competência dos pais para exercer o poder familiar. Mas, em casos especiais e excepcionais, como esse, o poder de guarda pode ser transferido do pai ou da mãe para outra pessoa.

> “Cumpre ressaltar que a concessão da guarda a terceiros é medida excepcional e só se verifica quando os pais estiverem impossibilitados de exercê-la. No caso em questão, verifica-se que inexistem motivos capazes de impedir a concessão à requerente da guarda, fato este corroborado pela circunstância da requerente já possuir a guarda de fato do menor”, garantiu a decisão da juíza.

Receba notícias do [DE] no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal de notícias no Telegram.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Avião faz pouso forçado em Brasília por emergência: manutenção corretiva não programada

Avião faz pouso forçado em Brasília após emergência

Segundo companhia aérea Latam, motivo foi ‘necessidade de manutenção corretiva
não programada na aeronave’. Ninguém se feriu.

Pista do Aeroporto de Brasília — Foto: TV Globo/Reprodução

Um avião com destino a Teresina (PI) precisou fazer um pouso de emergência no Aeroporto Internacional de Brasília, na noite desta quinta-feira (26). Segundo a companhia aérea Latam, o motivo foi “a necessidade de manutenção corretiva não programada na aeronave”.

Ainda segundo a Latam, o pouso ocorreu sem intercorrências cerca de 20 minutos após a decolagem e todos os passageiros desembarcaram em segurança.

Segundo a Inframerica, empresa que administra o Aeroporto de Brasília, às 22h o voo da Latam solicitou retorno ao aeroporto logo após a decolagem. Por protocolo de segurança, as operações aéreas do terminal foram suspensas até o pouso da aeronave, retomando às 22h27.

De acordo com a Latam, os passageiros vão ser reacomodados no voo LA9003 (Brasília-Teresina), programado para às 21h05 desta sexta-feira (27).

“A LATAM lamenta os transtornos causados e reitera que adota todas as medidas de segurança técnicas e operacionais para garantir uma viagem segura para todos”, disse a companhia aérea.

Leia mais notícias sobre a região no DE DF.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp