Toninho Geraes move ação por plágio contra cantora Adele em reunião de conciliação com Universal Music no Rio de Janeiro

Toninho Geraes move uma ação contra a cantora pela música Million Years Ago, de Adele, que teria sido um plágio de Mulheres, interpretada por Martinho da Vila, e foi composta por ele. A canção da britânica inclusive foi retirada das plataformas digitais após uma decisão da Justiça do Rio de Janeiro.

Nesta sexta-feira (20/12), Toninho Geraes esteve em uma reunião de conciliação com representantes da Universal Music Publishing Brasil. Nem Adele e nem o produtor Greg Kurstin, que colaborou com Adele na faixa, estiveram presentes, mesmo após um link para participação remota ter sido disponibilizado.

Em determinado momento da reunião, quando o juiz pediu para que Toninho contasse sua versão de toda a história, o músico teve uma crise de choro. Toninho passou mal e teve de ser acalmado por sua equipe jurídica.

“Foram quase 4 horas de audiência. Se você pede uma reunião para acordo, você que faça sua proposta de acordo, afinal você é réu — disse a advogada Deborah Sztajnberg, que representa Toninho Geraes, à Folha de S. Paulo.

“Foi um escárnio total, eles disseram que não tem acordo. Ué, então algum capítulo da novela eu perdi. Eu levo até lá o autor, desgastado, sem dormir, e que não é um garoto, tem 62 anos. Paramos todos para ir até lá, mas mobilizaram tudo isso pra nada. Não tinha proposta de acordo. Não tinham sequer procuração da Adele e Greg pra representar eles”.

Ficou definido que as partes envolvidas — os representantes de Adele, as gravadoras e os advogados do compositor brasileiro — contratarão uma museóloga para realizar a perícia comparativa das músicas. A profissional, nomeada sob supervisão do juiz, deve entregar o laudo até o final de janeiro, data prevista para a próxima audiência.

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Vice-prefeito de Cuiabá é preso por crime ambiental: juiz revoga prisão

Cuiabá: vice-prefeito é preso por crime ambiental e juiz revoga prisão

A detenção de José Roberto Stopa foi motivada por uma denúncia relacionada ao descarte irregular de resíduos da construção civil. O vice-prefeito de DE, José Roberto Stopa (PV), foi detido no final da manhã dessa quinta-feira (26/12), suspeito de crime ambiental cometido no âmbito das obras no Mercado Antônio Moisés, conhecido como Mercado do Porto. A detenção foi motivada por uma denúncia relacionada ao descarte irregular de resíduos da construção civil. Em nota, a Prefeitura de DE acusa a existência de “interesse político para prejudicar a entrega da obra”.

Stopa, que também é secretário de Obras da Capital, foi conduzido à Delegacia Especializada em Meio Ambiente (Dema). No local, ele chegou sem uso de algemas, pois não apresentou resistência à prisão. Logo depois, Stopa teve a liberdade provisória concedida pelo juiz plantonista no Núcleo de Audiências de Custódia, Marcos Faleiros.

Durante a audiência de custódia, tanto o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) quanto a defesa de Stopa pediram pela liberdade provisória, alegando que o vice-prefeito não apresenta risco de fuga e é colaborativo. “Está disposto a cumprir eventuais determinações judiciais e administrativas para a regularização do ocorrido”, disse o MP.

Saiba tudo sobre o caso no portal RD News, parceiro do DE.

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