Professores temporários do DE aguardam 13º completo até dia 27: saiba mais

Saiba quando professores temporários do DE receberão o 13º completo

Segundo professores temporários, a Secretaria de Educação do Distrito Federal não pagou o valor completo do 13º até o dia 20 de dezembro

Até esta terça-feira (24/12), véspera de Natal, professores temporários da rede pública de ensino do Distrito Federal não receberam o valor correto do 13º salário. A Secretaria de Educação prometeu corrigir os pagamentos até a próxima sexta-feira (27/12).

De acordo com estimativa extraoficial do Sindicato dos Professores (Sinpro-DF), a rede pública conta com, aproximadamente, 18 mil professores temporários.

Dirigentes do sindicato receberam reclamações de centenas de professores temporários sobre o erro no depósito do 13º. Para o diretor do Sinpro, Samuel Fernandes, o atraso é uma falta de respeito.

A legislação brasileira determina o pagamento completo do 13º seja feito até o dia 20 de dezembro.

NATAL SEM DINHEIRO

Segundo Fernandes, a obrigação da secretaria é pagar na data correta. “Muitos professores passarão o natal sem dinheiro, pois a promessa do governo de regularizar as pendências é apenas no dia 27/12”, completou.

O sindicato passou a cobrar a regularização do pagamento do 13º. “E vamos tomar as medidas cabíveis caso o governo mantenha esse calote”, alertou Fernandes.

DIA 27

Segundo a secretaria, a folha regular de pagamento (número 1) de dezembro foi encerrada no dia 5 deste mês. Mas a folha complementar de pagamento (número 2) está em ajustes até 27, último dia útil para inclusão de lançamentos.

“Desta forma, informamos que os contracheques disponibilizados no Portal do Servidor neste momento ainda não refletem o pagamento final”, informou a pasta em comunicado nas redes sociais.

De acordo com a pasta, a folha complementar é essencial para registrar as movimentações posteriores ao fechamento da folha regular, como prorrogações de contratos, correções, ajustes financeiros e situações não previstas.

O DE perguntou à pasta qual é o quadro atual de professores temporários da rede e quantos teriam recebido valores errados do 13º. Não houve resposta até a última atualização desta reportagem. O espaço segue aberto para possíveis manifestações.

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Round 6: Segunda temporada amplia conflitos e humaniza os vilões em jogos sádicos

Round 6: segunda temporada amplia conflitos e humaniza os vilões

Com diversos recordes batidos, Round 6 volta para a segunda temporada com o
humor ácido e com os jogos sádicos da primeira

A espera acabou! A segunda temporada de Round 6 chegou ao catálogo da Netflix. Dirigida e escrita por Hwang Dong-hyuk, a produção chega credenciada pelos números como um dos grandes lançamentos do streaming para o ano.

Na nova leva de episódios, o protagonista Gi-Hun, ou jogador 456, (Lee Jung-jae) desiste de viajar aos Estados Unidos e volta à Seul, na Coréia do Sul, para descobrir quem está por trás dos jogos e acabar com o sádico esquema dos ricos. Entretanto, algo sai errado e ele se vê tendo que encarar as disputas novamente.

Lee Jung-jae volta à trama, mas agora com um comportamento bastante diferente. Se na primeira temporada ele estava assustado e com medo por conta dos jogos, agora ele volta mais confiante para as disputas. Lee foi forçado a alterar a personalidade de Gi-Hun, que surge como “herói”, e alterna entre os lados fortes e frágeis do protagonista.

Como muitos personagens morreram, o diretor Hwang Dong-hyuk optou por explorar personagens que ficaram vivos, como Gong Yoo, o recrutador; o policial Jun-ho, que leva um tiro nos capítulos finais; e o líder (front man), “responsável pelos jogos”.

Apesar aparecerem pouco na primeira temporada, o trio assume protagonismo e surgem em momentos-chave para a produção. O Líder, por exemplo, é responsável por manipular o jogo e dá aquele ar de “indignação”. Tom Choi, responsável pela interpretação, passa um ar muito confiante, assustador e que, em certos momentos, acalma com a voz mansa.

Além das já conhecidas figuras, muitas outras surgem, e é evidente que o diretor e roteirista optou por colocar pessoas mais jovens e com personalidades bastante diferentes. E é interessante ver cada uma performando “em seu mundo” e como colaboram para o todo. Tem o rapper “famoso”, a menina popular, o queridinho da mamãe, os maus-caracteres, entre outros e traz um ar de comédia em muitos momentos.

JOGOS SÁDICOS E CONFLITOS

As mortes e a plasticidade, que são a alma de Round 6, entretanto, continuam presentes e até seguem um roteiro semelhante à primeira temporada. O primeiro jogo, por exemplo, conta com a mesma sequência: o Batatinha Frita 1, 2, 3 começa, a primeira pessoa morre e o caos toma conta, com diversos tiros sendo disparados.

É here que Lee Jung-jae passa de um simples jogador à herói da produção e é visto com outros olhos pelos demais participantes. Ele se junta a novos personagens para ganhar os jogos e conta, assim como na temporada 1, com um conhecido.

Se você é fã da série, vai lembrar que na primeira temporada há uma votação que encerra com o jogo, mas volta posteriormente por conta da vontade dos participantes. Agora, essa votação acontece após as dinâmicas, como algo obrigatório, e eleva, ainda mais, os conflitos.

Essa é uma proposta muito clara do diretor de fazer um paralelo à nossa sociedade. Como a polarização política acontece no mundo todo, e no Brasil não foi diferente, Hwang buscou o alcance de Round 6 para fazer uma crítica social.

De acordo com ele, os discursos de ódio estão cada vez mais acalorados e são motivados por diversos assuntos, como por questões religiosas, ideológicas, históricas, raciais ou de gênero, entre muitas outras. Por conta da votação, os participantes são divididos em duas equipes, X e O, e isso gera muita confusão no lobby.

Uma grande diferença desta temporada é que a série buscou humanizar os atiradores e aqueles que estão do lado do sádico evento. A nova leva de episódios mostra o rosto dos assassinos e como os conflitos morais alcançam, também, as pessoas que participam da organização. Uma sniper, inclusive, é bastante mostrada e atua como uma coadjuvante na produção.

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