Ibaneis exonera secretário de Projetos Especiais do DF e nomeia assessor da Sedet

Ibaneis exonera secretário de Projetos Especiais do DF, Jorge Azevedo

O governador exonerou Jorge Azevedo do cargo de secretário e o nomeou assessor da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), exonerou Jorge Azevedo do cargo de secretário de Projetos Especiais, nessa segunda-feira (23/12). Ele estava na função havia um ano e quatro meses.

No mesmo decreto, o governador nomeou Azevedo como assessor especial da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do Distrito Federal (Sedet).

Indicado pelo deputado distrital Thiago Manzoni (PL), o advogado Marcos Araújo Pinto Teixeira assume a gestão da Secretaria de Projetos Especiais (Sepe). O novo chefe da pasta trabalhava na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) desde janeiro de 2023.

Jorge Azevedo foi exonerado do cargo de secretário de Projetos Especiais do Distrito Federal. Ele estava na função havia um ano e quatro meses.

No mesmo ato, Jorge Azevedo foi nomeado assessor especial da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do Distrito Federal (Sedet).

Azevedo é ligado a Everardo Gueiros, advogado que chefiou a Sepe até setembro de 2020. Gueiros concorreu à Presidência da Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal (OAB-DF), nas eleições de 2024, e ficou em terceiro lugar.

Após a exoneração do cargo de secretário de Projetos Especiais, Azevedo disse ter gratidão pelo governador e por outros secretários com os quais trabalhou no período.

“A transversalidade que caracteriza a atuação da Secretaria de Projetos Especiais permitiu um trabalho integrado e alinhado com diversas áreas do governo, fortalecendo nossa capacidade de transformar projetos em realizações concretas”, afirmou.

O agora ex-secretário acrescentou: “À frente da Sepe, tive a honra de contar com uma equipe dedicada e comprometida, cuja competência foi essencial para as entregas realizadas. Cada avanço alcançado foi fruto de um esforço coletivo, marcado pelo espírito público e pela determinação em cumprir os objetivos traçados. Deixo aqui meu agradecimento especial a todos os servidores e colaboradores da pasta, que foram fundamentais nesse processo”.

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Round 6: Segunda temporada amplia conflitos e humaniza os vilões em jogos sádicos

Round 6: segunda temporada amplia conflitos e humaniza os vilões

Com diversos recordes batidos, Round 6 volta para a segunda temporada com o
humor ácido e com os jogos sádicos da primeira

A espera acabou! A segunda temporada de Round 6 chegou ao catálogo da Netflix. Dirigida e escrita por Hwang Dong-hyuk, a produção chega credenciada pelos números como um dos grandes lançamentos do streaming para o ano.

Na nova leva de episódios, o protagonista Gi-Hun, ou jogador 456, (Lee Jung-jae) desiste de viajar aos Estados Unidos e volta à Seul, na Coréia do Sul, para descobrir quem está por trás dos jogos e acabar com o sádico esquema dos ricos. Entretanto, algo sai errado e ele se vê tendo que encarar as disputas novamente.

Lee Jung-jae volta à trama, mas agora com um comportamento bastante diferente. Se na primeira temporada ele estava assustado e com medo por conta dos jogos, agora ele volta mais confiante para as disputas. Lee foi forçado a alterar a personalidade de Gi-Hun, que surge como “herói”, e alterna entre os lados fortes e frágeis do protagonista.

Como muitos personagens morreram, o diretor Hwang Dong-hyuk optou por explorar personagens que ficaram vivos, como Gong Yoo, o recrutador; o policial Jun-ho, que leva um tiro nos capítulos finais; e o líder (front man), “responsável pelos jogos”.

Apesar aparecerem pouco na primeira temporada, o trio assume protagonismo e surgem em momentos-chave para a produção. O Líder, por exemplo, é responsável por manipular o jogo e dá aquele ar de “indignação”. Tom Choi, responsável pela interpretação, passa um ar muito confiante, assustador e que, em certos momentos, acalma com a voz mansa.

Além das já conhecidas figuras, muitas outras surgem, e é evidente que o diretor e roteirista optou por colocar pessoas mais jovens e com personalidades bastante diferentes. E é interessante ver cada uma performando “em seu mundo” e como colaboram para o todo. Tem o rapper “famoso”, a menina popular, o queridinho da mamãe, os maus-caracteres, entre outros e traz um ar de comédia em muitos momentos.

JOGOS SÁDICOS E CONFLITOS

As mortes e a plasticidade, que são a alma de Round 6, entretanto, continuam presentes e até seguem um roteiro semelhante à primeira temporada. O primeiro jogo, por exemplo, conta com a mesma sequência: o Batatinha Frita 1, 2, 3 começa, a primeira pessoa morre e o caos toma conta, com diversos tiros sendo disparados.

É here que Lee Jung-jae passa de um simples jogador à herói da produção e é visto com outros olhos pelos demais participantes. Ele se junta a novos personagens para ganhar os jogos e conta, assim como na temporada 1, com um conhecido.

Se você é fã da série, vai lembrar que na primeira temporada há uma votação que encerra com o jogo, mas volta posteriormente por conta da vontade dos participantes. Agora, essa votação acontece após as dinâmicas, como algo obrigatório, e eleva, ainda mais, os conflitos.

Essa é uma proposta muito clara do diretor de fazer um paralelo à nossa sociedade. Como a polarização política acontece no mundo todo, e no Brasil não foi diferente, Hwang buscou o alcance de Round 6 para fazer uma crítica social.

De acordo com ele, os discursos de ódio estão cada vez mais acalorados e são motivados por diversos assuntos, como por questões religiosas, ideológicas, históricas, raciais ou de gênero, entre muitas outras. Por conta da votação, os participantes são divididos em duas equipes, X e O, e isso gera muita confusão no lobby.

Uma grande diferença desta temporada é que a série buscou humanizar os atiradores e aqueles que estão do lado do sádico evento. A nova leva de episódios mostra o rosto dos assassinos e como os conflitos morais alcançam, também, as pessoas que participam da organização. Uma sniper, inclusive, é bastante mostrada e atua como uma coadjuvante na produção.

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