Namorada de PM morto é presa suspeita de homicídio, diz delegado no Paraná

Lesão não compatível com disparo acidental, diz delegado sobre PM morto em casa no Paraná

Marcos Aurélio dos Santos Júnior, de 28 anos, faleceu na manhã de segunda-feira (23). Sua namorada foi detida em flagrante sob suspeita do crime.

O tiro que atingiu o policial militar Marcos Aurélio dos Santos Júnior, 28, foi crucial para a decisão da Polícia Civil de solicitar a prisão de sua namorada, a estudante Giovanna da Graça Volcov.

Segundo o delegado Nilson Diniz, a equipe policial foi chamada inicialmente para um caso de “disparo acidental ou suicídio”. Todavia, ao chegar ao local, foram constatadas evidências de um crime de homicídio.

“Entendemos que a lesão apresentada pelo policial militar era incompatível com um disparo acidental ou até mesmo suicídio, levando-nos a autuar sua namorada”, explica o delegado.

O PM perdeu a vida na manhã de segunda-feira (23) após ser baleado dentro de uma residência em Paranaguá, no litoral do Paraná.

Testemunhas afirmaram à polícia que ele chegou à casa de sua namorada embriagado durante a madrugada, o que ocasionou uma discussão entre eles. Durante o desentendimento, ouviu-se o disparo.

Giovanna foi detida em flagrante e é a principal suspeita do crime. Horas depois, sua prisão foi convertida para preventiva. Durante o interrogatório policial, a suspeita optou por permanecer em silêncio.

O casal estava junto há cerca de três anos, conforme a polícia.

Por meio de nota, o escritório Vasconcelos Advocacia, responsável pela defesa da suspeita, informou que solicitou a liberdade durante a audiência de custódia e aguarda a decisão judicial.

A Polícia Civil afirma que a namorada do PM chamou o Samu após os disparos em Paranaguá.

Para mais informações, acesse o portal do DE.

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Bombeiro salva mulher de queda em ponte com cadarço em SC: resgate emocionante

“Poderia se romper a qualquer momento”, diz bombeiro sobre cadarço que segurou mulher ao cair de ponte em SC

Uma mulher estava tirando foto quando sofreu a queda de uma altura de 5 metros em Araquari, Santa Catarina. O sargento Helton Vicente Voltolini correu por cerca de 3 quilômetros por uma trilha e em um trilho de trem para resgatar a mulher de 27 anos que caiu de uma ponte. A vítima ficou pendurada por um cadarço, enquanto seu namorado, que estava presente no momento do acidente, usou o cadarço de seu tênis para amarrar o braço dela e evitar que fosse arrastada ou afundasse.

Voltolini foi o responsável por tirar a mulher da água, agindo rapidamente para evitar que o cadarço se rompesse a qualquer momento. Segundo ele, a vítima não sabia nadar, o que agravou a situação. Ela já estava perdendo as forças e muito nervosa. Nas imagens do resgate, é possível ouvir a mulher afirmando que achava que iria morrer. O sargento tentou tranquilizá-la e passar confiança durante o resgate.

O resgate foi desafiador, pois os bombeiros tiveram dificuldade para chegar ao local devido ao acesso limitado pela linha férrea. O serviço de helicóptero não estava disponível naquele momento, então os socorristas tiveram que percorrer cerca de 3 quilômetros correndo até chegar à vítima. Quando conseguiram resgatá-la, a mulher apresentava ferimentos no braço e na perna devido ao contato com a estrutura de concreto da ponte.

Após o resgate, a mulher foi levada ao Pronto Atendimento de Araquari para avaliação médica e tratamento. Ela estava nervosa, com medo e dolorida, além de ter ingerido um pouco de água suja do rio quando caiu. O bombeiro que atuou há 12 anos na corporação destacou a importância de passar confiança e tranquilidade às vítimas em situações de emergência.

A situação ocorreu em uma ponte de ferro centenária, onde a vítima e seu namorado estavam tirando fotos. A mulher acabou caindo, e o cadarço do tênis foi fundamental para evitar danos maiores. O caso chama a atenção para a importância de estar preparado em situações de emergência e agradece-se a ação rápida e eficaz dos bombeiros no resgate da vítima.

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