Variação de 420%: Preço da cesta de Natal em Caruaru, diz Procon

Preço da cesta de natal tem variação de 420% em Caruaru

Dado foi divulgado pelo Procon.

Uma análise recente realizada pelo Procon Caruaru, no Agreste de Pernambuco, revelou que os valores dos produtos que compõem a clássica cesta natalina apresentam variações que alcançam até 420%. O levantamento foi conduzido em sete estabelecimentos comerciais da cidade e envolveu 62 itens, incluindo panetones, queijos, carnes, frutos do mar, frutas, vinhos e espumantes.

A pesquisa foi conduzida entre os dias 15 e 17 de dezembro. Um exemplo claro da disparidade de preços foi o sachê de 200g, que foi encontrado com valores que iam de R$ 4,55 a R$ 23,69. Outro produto que apresentou uma diferença significativa foi o pote de azeitonas verdes (500g), com preços variando entre R$ 13,90 e R$ 39,29, representando uma variação de 182,66%. Já o espumante (660ml) teve valores entre R$ 14,90 e R$ 38,79, indicando uma diferença de 160,34%.

O panetone, um dos itens mais populares para compor a cesta de natal, manteve uma variação de preços semelhante ao observado em 2023, oscilando entre 17,19% e 84,03%. Nas prateleiras, é possível encontrar panetones com valores entre R$ 11,90 e R$ 29,98, dependendo da marca e do estabelecimento.

Segundo Cynthia Nunes, gerente geral do Procon, “Os dados ressaltam a importância de pesquisar antes de efetuar a compra, pois isso pode resultar em uma significativa economia no orçamento, especialmente em um período do ano repleto de despesas como o Natal”.

A análise completa pode ser conferida no site do DE Caruaru, juntamente com outros vídeos informativos sobre a região. Fique por dentro das notícias locais assinando nosso canal no WhatsApp.

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Turistas encontram câmera escondida em quarto de resort em Porto de Galinhas: polícia investiga

Bombou no DE: Turistas encontram câmera escondida virada para cama em quarto de
resort em Porto de Galinhas

Câmera espiã estava instalada no que parecia ser uma tomada. Polícia Civil
investiga instalação do dispositivo em flat cuja diária custa cerca de R$ 750.

Histórias curiosas, personagens divertidos e casos virais. Neste mês de dezembro, o DE reconta reportagens que foram sucesso entre os nossos leitores ao longo de 2024. Hoje é dia de relembrar a história do casal de turistas que encontrou uma câmera escondida
[https://DE.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2022/04/05/pubicacao-de-mulher-com-foto-de-sorvetes-caros-viraliza-e-gera-discussao-sobre-classes-sociais.ghtml] em um quarto de resort em Porto de Galinhas.

Um casal hospedado em um resort em Porto de Galinhas encontrou, em janeiro deste ano, uma câmera escondida em frente à clama do flat alugado no OKA Beach Residence, que fica na praia de Muro Alto.

Os turistas pediram para não serem identificados, por medo de exposição. De acordo com Roque Henrique Campos, o advogado das vítimas, uma análise prévia da polícia na câmera mostrou que existiam vídeos de outros hóspedes, incluindo menores de idade.

Ainda segundo o advogado, a delegacia responsável não deu mais nenhum retorno sobre o processo. A ocorrência está sendo investigada como crime de “registro não autorizado de intimidade sexual” (Art. 216 – b do Código Penal), que trata sobre “produzir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, conteúdo com cena de nudez ou ato sexual ou libidinoso de caráter íntimo e privado sem autorização dos participantes”, com pena de seis meses a um ano de detenção, além de multa.

Em nota ao DE, a delegacia informou:

“As investigações não foram finalizadas. O delegado responsável encontra-se de férias até a segunda quinzena de Janeiro.”

Abaixo, a reportagem originalmente publicada em janeiro de 2024.

COMO ACONTECEU A DESCOBERTA

O advogado das vítimas contou ao DE que tudo começou no final da tarde da terça-feira (16), quando a esposa ouviu um barulho próximo da televisão. Ela encontrou o que parecia ser um receptor de tomada, de onde vinha o barulho, mas não conseguia colocar nenhum carregador no local. Ao examinar com a lanterna do celular, percebeu que se tratava de uma câmera.

A esposa, então, chamou o marido, que pesquisou uma foto do aparelho na internet e descobriu que se tratava de um modelo de “câmera espiã”.

De acordo com o advogado, o casal comunicou a descoberta do equipamento imediatamente à gerência do resort, que pediu a um funcionário para ir ao flat fazer imagens do objeto. Câmeras escondidas foram colocadas em flat para registrar momentos íntimos de casal, diz Polícia.

Neste momento, uma das amigas que viajavam com eles consultou uma advogada, que orientou os turistas a registrarem um boletim de ocorrência. A denúncia foi formalizada na Delegacia da 43ª Circunscrição, em Porto de Galinhas, na noite do mesmo dia.

Enquanto isso, as amigas fizeram uma busca no apartamento em que estavam, mas não encontraram nenhum aparelho similar.

TURISTAS AVALIAM PROCESSAR RESORT E PLATAFORMA DE RESERVAS

Segundo Roque Henrique Campos, a administração do resort ofereceu aos turistas passarem a noite noutro quarto, mas eles optaram por continuar no mesmo flat, já que iam embora no dia seguinte, e tomaram a precaução de colocar um papel em frente à câmera.

O advogado disse que a polícia ligou para o casal, pedindo a presença deles para fazerem uma perícia no flat. Os viajantes explicaram que já estavam no Aeroporto Internacional do Recife e embarcaram de volta para São Paulo.

Campos disse ainda que a polícia não comunicou aos clientes sobre o conteúdo encontrado no aparelho. Mesmo assim, afirmou que medidas judiciais serão tomadas para evitar que eventuais imagens sejam vazadas ou vendidas ilegalmente.

“Vou entrar com liminar ainda esta semana para que qualquer conteúdo de imagens que possa existir seja tornado sigiloso, juntamente com o processo. É uma situação muito sensível e lamentável. Os dois estão muito abalados”, explicou o advogado.

Os viajantes avaliam processar a Carpe Diem, empresa que administra o resort, e a plataforma de reserva de acomodações Booking, por onde contrataram a hospedagem.

“A responsabilidade, nesse caso, cabe à administração, que deveria ter feito toda a análise do quarto – o check-in, antes de eles entrarem no flat; e à própria Booking, a plataforma responsável, que fez o registro e ofereceu uma segurança que não existe”, argumentou Roque Henrique Campos.

No site de hospedagem, uma diária no resort custa cerca de R$ 750.

O QUE DIZEM AS EMPRESAS

O DE tentou, mas não conseguiu contato com o OKA Beach Residence. Entretanto, nas redes sociais, a empresa disse que é um condomínio residencial e não um hotel, e que a instalação de câmera oculta em unidades privativas para locação “é um ato criminoso que repudiamos veementemente”.

“O OKA Beach Residence é um condomínio residencial e que não exerce atividade hoteleira. As locações que ocorrem neste condomínio residencial são realizadas diretamente entre inquilinos e proprietários destas unidades”, afirmou.

Por meio de nota, a Booking informou que o flat foi suspenso da plataforma para analisar o caso e se pôs à disposição das autoridades. A empresa informou que lamenta o ocorrido e que “esta não é uma experiência que queremos para nenhum dos nossos clientes e esperamos mais dos nossos parceiros de acomodação”.

Informou, ainda, que leva “muito a sério o processo de verificação dos anúncios de acomodações” e que faz uma série de análises para verificar as propriedades antes que elas sejam abertas na plataforma.

“Temos equipes dedicadas, que utilizam ferramentas personalizadas do mais alto padrão técnico para monitorar, detectar e bloquear atividades suspeitas 24 horas por dia. Em casos raros de problemas com propriedades específicas, investigamos imediatamente a situação e podemos remover acomodações da plataforma caso seja constatado o não cumprimento dos nossos termos e condições. Além disso, nossa equipe de atendimento ao cliente está sempre à disposição para oferecer suporte aos viajantes e pode ser contatada pela Central de Ajuda”.

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50 vídeos.

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